Frustrações da infância!


 

Quando eu era criança, um dos brinquedos que deseja ter na infância era o Braço biônico. “Parecia” tão incrível, legal, era muito bem elaborado para os olhinhos curiosos de uma criança (risos).

O Vitor ganhou recentemente esse brinquedo Braço biônico de aniversário, até levou para brincar e compartilhar com os amigos na escola, no dia do brinquedo, e observando o brinquedo vejo que não tem nada demais...

O ser humano tem essa tendência de ser impressionado e iludido pela aparência, o visual, mas na vida real, nem tudo que parece ser interessante, realmente é.

E na vida existem muitos atrativos assim!
Existem muitas “coisas e situações” que imaginamos ser algo incrível pela aparência ou pela propaganda, mas na vida real é bem diferente...

Eu sempre desejei esse brinquedo e o universo enviou! Não no momento que eu desejava, mas no momento que eu precisava! (risos)

Hoje tenho um filho, tenho o brinquedo em minhas mãos, e posso refletir sobre o assunto... A intenção com esse post não é diminuir o brinquedo, mas refletir sobre sentimentos, desejos, emoções, frustrações...

A lição é que a frustração faz parte da vida, da infância, e em tudo a gente pode aprender, crescer, evoluir... A vida instiga o ser humano pelo externo, por isso devemos sempre avaliar internamente o real desejo e necessidade das coisas e situações, para não agir simplesmente por impulso!

Muitas vezes a motivação é o ego, a competição, falta de clareza do real desejo...

E a dica é sempre buscar avaliar as “emoções e desejos” antes de agir, buscar a consciência para avaliar as conseqüências e os propósitos, e assim minimizar as frustrações e o desperdiço de tempo e dinheiro.

Eu e os meus botões... (risos)
Um forte abraço, até a próxima.
Ju.

5 comentários:

  1. Oi Ju bom dia! Como adultas achamos que determinado brinquedo "simplificou" rs, mas pra eles que são crianças e pra você que foi, é algo fascinante.

    Você me fez lembrar de quando eu era criança. Era doida pra fazer balé. Minha infância era simples. Não nos faltava nada, mas também não tínhamos rios de dinheiro. Pai tinha seu salário como mecânico na Usina e mãe se dedicou totalmente à familia.

    Não me lembro porque mas o balé demorou um pouco a chegar. Me lembro um dia que eu deixei bilhete pro pai no chão da lavanderia onde ele ia passar com sua bicicleta.
    Acho que fiz até uma poesia na epoca, pedindo para fazer o balé... ele ia passar e iria ver o bilhete no chão...rs Veja se pode rsss

    Um dia pai tinha uma surpresa pra mim. Fiquei muito feliz achando que era algo sobre o balé e era um baldinho de praia com apetrechos. Me frustrei.

    Mas a gente ia muito na praia na infância. Era nossa viagem de fim de ano. Então provavelmente ele me serviu bem. Mais tarde fiz o bendito do balé e não durei muito nele. Quis sair.

    Pra você ver que nem sempre o que queremos é o que realmente vamos empregar todo nosso esforço. Os pais sabem disso...

    Moderação, conversas, análises, abraços, deixar eles mesmos perceberem as coisas, faz parte do desenvolvimento....

    Obrigada Ju por estar conosco mais uma vez. Gratidão pela participação amiga!

    Beijos doces!

    Tê e Maria ♥

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  2. Ju, que bom que você compartilha seus botões conosco!
    Acho essa uma lição importantíssima que temos que aprender para poder ensinar aos nossos filhos: avaliar as emoções e os desejos.
    Sim eles vão surgir, faz parte da vida, mas podem esperar, podem mesmo ser muita ilusão.

    Ajudar a criança a ganhar essa maturidade é o nosso papel como cuidadores deles.

    Sempre bom te ler! Beijos

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  3. Oi Ju!!!

    Você me fez lembrar uma palestra que assisti sobre o consumismo e dizia assim: "Eu quero ou eu preciso?"

    É por aí o segredo para ser mais minimalista e menos consumista. Afinal, o modismo de hoje é grande fonte desnecessária de frustação.

    Ótima a sua abordagem!!!

    Beijo carinhoso!

    Re e Laura

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  4. Amiga querida,
    Identificação total com vc... A gente deseja tanto... E qd temos acesso percebemos que não tinha tanta graça a assim.
    Entendi bem seus argumentos e o que nos quis passar. Eu creio que tem coisas que a gente se apega e quer e por não ter se frustra de um.modo que não é necessário... Mas, como saberemos se não experimentamos a tal da frustração?!
    A lição que traz nesse post é realmente de avaliarmos nossos desejos...
    Focarmos no que está ao nosso alcance e não em algo que no momento não está no nosso tempo.
    Obrigada por somar conosco!
    Bjs, Cris

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  5. Oi Ju, interessante o depoimento e a mão biônica na sua vida e daí uma bela reflexão e conclusão sobre nossas ansiedades e desejos, por esta vida. Saber pensar bem o que se deseja e os limites deste querer e imunizar/blindar-se de possíveis frustrações e que assim o pequeno Vitor possa assimilar e se orientar nestas adversidades.
    Muito boa sua participação.
    Um bom e lindo fim de semana para vocês.
    Meu terno abraço de paz e luz.

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