“Ser mãe, nem sempre é ser Super”!

Infância. Brincando - Jan. 2019.

Só aprendemos a “Ser pai e mãe”, sendo!

Por isso não gosto muito de relatar as dificuldades, as partes ruins ou desafiadoras da maternidade, porque acredito que tudo na vida tem os dois lados, e acredito que só na prática vivemos e aprendemos...
E ressaltar as parte difíceis não agrega muito, porque sabemos que toda fase tem as partes desafiadoras, sempre.

A palavra que mais se encaixa com as mães é: Resiliência.

A resiliência é a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, adaptar-se a mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse, algum tipo de evento traumático, etc.

E a maternidade trás e confronta com essas situações todos os dias... Estamos sempre resolvendo conflitos internos e externos, precisamos lidar e aprender a administrar a culpa e o novo cenário que se apresentam todos os dias.... E diante desse cenário de vida real “sem perfeição”, mas com muita dedicação, vamos seguindo firme e forte, às vezes nem tão firme e muito menos forte (risos)...
Mas vamos seguindo em frente, porque não podemos parar... Diminuir o ritmo sim, mas parar jamais...

Eu acredito que toda Mãe é Super, porque ser “Super” não é sinônimo de perfeição, sem erros...

Ser “Super” a meu ver, é superar os obstáculos do dia em prol da paz, do amor, da proteção e educação dos filhos, da família, e tudo isso com responsabilidade e não com perfeição.

Eu acredito que toda mãe, mulher, pessoa, pode ser “SUPER” dentro do seu mundo, do seu padrão e estilo de vida, basta alinhar, organizar e administrar seu dia com parceria, harmonia, empatia, dedicação, respeito, amor, fé, que a vida vai ajustando para que tudo vá bem!

Conduzir o barco sozinho (a), ser dona (o) da razão e do universo, não aceitar mudar de rota quando necessário, não saber ouvir, não saber delegar e ter parcerias, não dar chance para novas oportunidades, não ter paciência e diálogo, enfim, essas e outras atitudes diárias é que tornam a jornada pesada, dura... E faz a gente se sentir incapaz, menos, menor do que a gente realmente é.

As nossas cobranças internas, e “talvez o alto padrão que idealizamos” de uma maternidade perfeita, pode estar sabotando nossa felicidade.

Às vezes somos nós mesmas que idealizamos padrões inalcançáveis de uma maternidade perfeita, que estressam e esgotam nosso dia e paciência, minimizando nosso SER internamente. E quando definimos altos padrões baseados em outras maternidades (comparando), ou no que imaginamos ser um mundo perfeito, a gente se frustra, então vem às cobranças internas, o que nos leva a tristeza, chateação, irritação. E automaticamente quando a gente se cobra muito, acaba cobrando dos outros também, sendo que cada indivíduo é único.

Somos super, somos hiper, porém cada uma a sua maneira.
Reconheça você mesma o seu valor. Faça tudo com amor, dedicação, responsabilidade, sem esperar nada em troca... Divida as tarefas se estiver pesada, e conforme os filhos crescem ensine o básico das tarefas domésticas, porque isso não é vergonha para ninguém...

Pais ruins não fazem faltam, mas pais participativos, presentes, atenciosos, esforçados, esses pais valem ouro. (Livro: O Papai é Pop, de Marcos Piangers).

Ou Seja, somos sim SUPER, MASTER, BLASTER mães, acredite!
Na dúvida, tenha uma boa noite de sono, que você vai perceber que tudo era apenas sono ou cansaço (risos).
Um beijo no coração.
Ju.

♥ O post de hoje é uma iniciativa e convite de Blogagem Coletiva das amigas Cris Philene (Prosa de Mãe) e Tê Nolasco (Bolhinhas de Sabão para Maria). Todo terceiro domingo de cada mês, você pode participar também, basta fazer uma postagem no seu blog sobre o tema proposto, e mencionar que faz parte do Projeto: Na Casa Da Vizinha – Blogagem Coletiva uma iniciativa de Cris Philene e Tê Nolasco.

4 comentários:

  1. Mais uma participação tua muito linda onde as palavras saíram do teu coração ,trazendo o que pensas e como vives o modo SUPER de ser mãe! Adorei! bjs praianos,chica

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  2. Oi Ju!

    Gosto sempre do olhar positivo, do amor incondicional e gratidão por tudo.

    Super valorizar os desafios, que são reais, é perda de tempo, de vida.

    Escolho enxergar e valorizar sempre a melhor parte! Concordo com você!!

    Beijo!!!

    Re e Laura

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  3. Oi Ju, por isso eu amo a BLogagem, porque ela traz olhares diferentes, ou olhares iguais mas com exposições diferentes. Pq sabemos que nada é tão simples ou facil, mas que o amor super tudo pq amamos muito e nosso amor vem à prova maior na entrada da pre adolescencia... Creio eu, uma etapa da vida que a presença é urgente...

    As vezes comentamos por cansaço, limitações, ou desabafos, mas concordo com a amiga Renata, é melhor escolher enxergar e valorizar sempre a melhor parte deles, e eles tem muitas partes lindas....no mais, sabemos que é peso e perda de tempo...

    Obrigada pelo lindo relato mais uma vez... Lindas palavras
    Beijos e te espero mês que vem...
    Seu link está la...

    Tê e Maria ♥

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  4. Como a Tê colocou no comentário dela, eu também aprecio as diversas visões que surgem sobre um mesmo tema numa blogagem coletiva. E assim podemos ampliar nossas visões e entendimentos.
    A maternidade nos faz mesmo exercitar e conhecer a resiliência! E como é importante!
    Beijo para você e Vitinho. Férias acabando por aí?! Semana que vem começa aqui.
    Fiquem em paz!

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