Esporte na infância. O que observar e incentivar nessa fase.



Esporte em qualquer idade é sinônimo de saúde, porque quando a gente se movimenta estamos cuidando não somente do corpo como da mente, desde que respeitado os limites, claro.

Eu estou falando do esporte sem competição, sem excessos.

Quando a gente acredita que na vida tudo tem à hora certa, o momento certo, com paciência e escutando os instintos, indícios dos caminhos a seguir (Deus), tudo vai bem e caminha para o melhor resultado.
O Vitor sempre gostou de bola, de jogar bola, e o momento oportuno apareceu. Com sete anos, uma idade boa para praticar e iniciar um esporte, e por isso ele escolheu o futebol!


Esporte na infância. Uma atividade lúdica.

Está praticando o futebol na escola e aos sábados na escolinha de futebol próximo de casa.

Vejo e percebo que a idade de 6 anos para cima é perfeita para iniciar o esporte de uma forma lúdica, como aprendizagem da modalidade, regras, gasto de energia, brincadeiras, interação com outras crianças, compromisso...

Levo o esporte com tranqüilidade na infância, sem pressão, porém com responsabilidade, buscando incentivar:

- Fazer o bem e o correto, sem trapacear ou prejudicar os amigos e a si mesmo;
- Escutar com atenção os ensinamentos do professor. Porque a criança às vezes tem a tendência de se distrair ou contrário, chegar ao local pensando que já sabe tudo;
- Respeitar o professor e amigos dentro e fora do campo;
- Cumprir as regras com os horários, roupas, em campo;
- Cumprir os compromissos, ou seja, começou a fazer o esporte (no caso o futebol), precisa pelo menos terminar o período do semestre ou ano, e não desistir no meio;
- O importante não só é ganhar, é aprender a “perder e superar”, também;

O interessante para os pais é aprender a respeitar as escolhas dos filhos, prestando atenção para não colocar suas frustrações e ansiedades neles...

Um exemplo que já vivenciamos:
Quando o Vitor tinha quase um ano de idade fizemos natação para bebê, mas ele já mostrou desde o começo que a prática ficaria para o futuro, porque apesar de gostar da água até hoje, sempre apresentou medo desde bebê.

Sempre falo da natação para ele, mas percebo o medo, e por isso não insisto, porque na hora certa tenho certeza que a vontade de aprender vai surgir, e o medo não será um empecilho.

Quando a gente insiste muito, força a barra e a situação para o esporte ou qualquer área na vida dos filhos, no primeiro momento divergente a tendência é desistir.
“No nosso caso”, usando o exemplo da natação, se eu insisto mesmo sendo um esporte incrível, a hora que o Vitor passar por alguma situação de medo e não for acolhido, ou respeitado o seu momento, o desejo pelo esporte passa a ser repudiado, entende?

Natação é com certeza um esporte incrível, com vários benefícios, mas preciso respeitar meu filho, suas escolhas e seus medos.

Ai você me pergunta:
- Como a gente sabe se o filho gosta ou não, se devo insistir ou não em algum esporte?

É simples, ouça e observe os instintos, os (as) filhos (as) sempre demonstram um interesse ou uma pré-disposição nata pelo esporte ou qualquer outra área da vida. É só perceber, observar, e nunca forçar a barra. Converse em casa sobre o esporte e seus benefícios, e se for o caso leve para fazer uma aula prática e conhecer um pouco do esporte, antes de matricular a criança e comprar o uniforme necessário.

Mas Jú, meu filho gostava tanto de um esporte e agora não quer mais, e agora?
Paciência!
Eu não acredito que forçar é o melhor caminho, mas conversar sim.

Antes de tirar a criança do esporte, converse, pergunte e entenda o motivo, e caso seja falta de interesse mesmo, de gosto e vontade, não tem muito que fazer...

De repente lá na frente, em outra fase recomece novamente, faz parte.

O que a gente precisa ensinar aos filhos é sobre assumir compromisso, cumprir regras, arcar com as escolhas, acho que esse é nosso papel como pais, e o esporte é um forte aliado nessa tarefa, porque mesmo sendo escolhas pessoais, temos regras e compromissos para assumir.

“Eu acredito na insistência” quando a criança demonstra interesse, vontade, apresente uma pré-disposição de um esportista nato, e que precise de motivação, de força externa, de um preparo externo para melhorar o desempenho.

De resto, é necessário observar se tudo isso não passa de uma fantasia da cabeça dos pais, um desejo pessoal ou sonho, de que o filho faça algo que os pais sonham.

Os pais precisam observar se não estão colocando suas próprias frustrações nos filhos. Essa atitude é complicada porque pode levar os filhos a depressão, quando não conseguir atingir as metas.

Vamos dar tempo ao tempo, observar e perceber as escolhas e desejos pessoais dos filhos, e deixar a infância ser leve como uma bexiga e não pesada como uma ancora, porque tudo na vida tem à hora e o momento certo.
Até mais.
Beijos,
Jú.

6 comentários:

  1. Por aqui o filhote faz natação e pede para fazer karatê e futebol. Mas vamos com calma porque ele só tem 5 anos!

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  2. Amiga, como muitas vezes erramos em colocar desejos nossos em nossos filhos, não pudemos fazer ou realizar e criamos a expectativa que eles realizem, mas, precisamos observar e respeitar as escolhas deles e no tempo certo dá muito certo!
    Bjs

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  3. Esporte é muito bom e fundamental para o desenvolvimento da criança. E deve ser levado com tranquilidade, na boa, para a criança desfrutar o que tem de melhor.
    Muito bom o post.
    Beijos
    Chris

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Oi Ju e Vitinho, fazer o esporte que se gosta é a melhor coisa nessa fase de desenvolvimento.
    Minha professora de atividade física fala que se não fizer esporte nessa idade dele, da Maria, futuramente não terão gosto para tal.
    Aqui está um dilema para se achar algo. Particular não temos muitas opções interessantes. Ou é natação, balé ou futebol.

    Maria começou a fazer na escola o Volei, gratuito, e dia desses disse que não está gostando pq ninguém joga a bola pra ela por não saber. Alem de ter sofrido bullying pelo mesmo motivo. Chorou muito.
    Penso que um professor que não tem um olhar pra essas duas coisas, não passa confiança para a criança.
    Hoje reinicia, ja estou conversando com ela que não pode ficar sem fazer alguma coisa e se ela está importando com a tal criança, ela disse que não. Mas não está interessada em ir.
    No começo estava gostando, mas teve esses empecilhos.

    Muitas vezes os pais colocam expetativas nas coisas dos filhos e querem que eles façam algo que eles mesmo não deram conta de fazer mas tiveram vontade...
    É importante observar tudo como voce falou e não forçar se eles realmente não querem, o que é diferente de incentivar e estimular.

    Feliz que Vitinho tenha se acertado e esteja gostando..Tomara que continue e se não, que escolha outro do seu interesse.

    Beijos meninos

    Tê e Maria ♥

    Apaguei o outro comentário pra corrigir algumas coisitas rs

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  6. Aqui somos super a favor do esporte, além dos benefícios para saúde,.para ter momento de laser e entretenimento.

    O Gui faz futebol tbm.

    Bjs Mi Gobbato

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