Meu mundo de papel. Porque criar é melhor que comprar.

Tudo que não invento é falso, já dizia o poeta Manoel de Barros.

Eu não poderia começar esse texto, sem citar o maravilhoso Manoel de Barros, para falar das criações e invenções do Vitor...

O Vitor está em uma fase que começou faz um bom tempo, e não tem prazo para acabar, que é a fase de criar e inventar coisas, brinquedos e brincadeiras com papel e papelão.

Ele já fez muita coisa, muitos brinquedos, mas muitas coisas mesmo, e se eu fosse guardar tudo, estava perdida. (risos)

Deixo um destaque para a cidade que o Vitor fez com o papai. Esse foi o presente de dia das crianças do ano passado. A gente foi até uma papelaria, compramos vários tipos de papéis, e os dois fizeram essa pista para montar a cidade. O papel usado para a base da cidade é o papel Paraná.

Já perdi as contas de quantos ringues de luta, o Vitor já fez com papel e também caixas de papelão, para brincar. Enfim, são muitas coisas, uma grande parte eu compartilhei nas redes sociais, e fiz uma seleção de algumas fotos...

Meu esposo fala:

- Filho, que tal a gente comprar a roupa do super herói tal... O Vitor concorda, mas não demora muito para ele estar em meio as suas bagunças e os seus papéis, pensando, desenhando e planejando um jeito de construir sua roupa do Homem Aranha, ou sua armadura do Homem de Ferro.

Interessante é como a fantasia de que os super-heróis existem, impera por aqui (ainda bem)... E por conta disso, ele quer e faz tudo de papel, inclusive roupas de super-heróis, com o intuito de sair voando e salvando o mundo. (risos)

É uma fase tão boa, tão gostosa, que não tenho coragem de falar que não dá para fazer a roupa do Homem Aranha de papel e sair voando, salvando o mundo por ai... Quem sou eu para destruir uma brincadeira e sonho de infância?

Confesso que tudo isso junta muita bagunça, um monte de papel picado por todo lado, de sujeira, mas faz parte da infância dele...

Os brinquedos de papel e papelão são bonitos e perfeitos?

Aos olhos de quem vêem, sim.

Tudo isso é exploração, criação, invenção de uma infância livre...

E eu como mãe sou apenas uma expectadora, me sinto muito feliz e grata por participar e apoiar essa infância cheia de sonhos, que num piscar de olhos elas acabam, e ficaram apenas as recordações e as saudades...

Não sei se as minhas artes, criações e invenções de mãe incentivaram, mas só sei que fico aqui curtindo essa fase inocente, cheia de imaginação e criação.

Beijos e até a próxima.