Socorro, meu filho não gosta da escola.
Quantas e quantas famílias já passaram ou passam por essa situação...
- Socorro, meu filho não gosta ou não quer ir à escola...
Isso é mais comum do que se imagina, mas não adianta se desesperar, ou
seja, o melhor a fazer é traçar uma meta de observação de comportamento,
entender o porquê desse comportamento, e a partir daí poder tomar decisões e
escolher novas oportunidades.
Vários problemas
podem desmotivar os filhos a ir à escola, como:
- Bullying: Ofensas, xingos, apelidos, podem desmotivar a criança.
A agressão verbal, principalmente rotineira, pode enfraquecer a criança nos
estudos, no convívio escolar. Ajude a criança a lidar com isso, de forma a não
dar muita importância. Caso o assunto passe muito dos limites, é importante
levar a questão até a escola, conversar (sem brigas) sobre a questão e pedir o
apoio da professora e direção.
- Método de ensino
muito alto ou muito exigente: Às vezes desejamos colocar os filhos na
melhor escola da região, onde o método e exigência são mais elevados, porém, a
criança não se adaptada, não consegue acompanhar e fica desmotivada.
- Método de ensino
muito fraco, ou baixo para a inteligência da criança: Tem crianças que
são muito inteligentes, muito ativas, precisam ser motivadas e desafiadas
constantemente pelo aprendizado e curiosidade... E quando o método é mais fraco
a criança pode SIM, ficar entediada, dispersa e acabar ficando desmotivada,
porque tudo é muito fácil para seu acompanhamento e desenvolvimento diário.
- Mudança de casa e
de escola: Por algum motivo os pais mudam de casa, região, cidade ou
país, e automaticamente a criança precisa de um tempo para se adaptar, e essa
mudança pode desmotivar a criança, devido à convivência e amigos conquistados
na escola anterior, e no bairro em que morava. Observe, converse e acompanhe.
Toda mudança requer atenção dos pais.
- Saída de amigo
(a) da escola: Apesar de pouca idade, as crianças têm a capacidade de se
afeiçoar e conquistar amigos verdadeiros, e com a saída que um amigo ou amiga
especial, a escola passa a ser um local não tão atrativo, desmotivando a
criança. Isso é mais comum do que se imagina, mas a criança precisa entender
através de um bom diálogo com os pais, que isso é normal e faz parte da vida.
Amigos vão e vem, e preciso superar, conviver com a saudade e lidar com as
tristezas e frustrações. E conquistar novas amizades.
- Troca de
professor: Cada professor tem uma personalidade e jeito de conduzir as
aulas. E a troca de professor é uma adaptação que leva tempo, porque nos
afeiçoamos com o jeito de uma pessoa, e a troca é difícil de acostumar no
começo, principalmente para as crianças. Converse, explique que tudo isso é
comum, que isso poderá acontecer muitas e muitas vezes daqui para frente.
- Morte de um
parente ou bichinho de estimação: A morte precisa ser bem amparada, porque
as crianças também podem ficar muito sentidas e deprimidas. A escola deve ser
informada e orientada, até mesmo em caso de animal de estimação. A criança tem
sentimentos e precisará de um tempo para se recompor e os pais dar apoio,
motivar ao animo, porque a morte faz parte da vida.
- Separação dos
pais: Também é um fator muito determinante, que pode atrapalhar um pouco os
estudos e adaptação na escola. Em caso de separação, os pais devem avisar a
escola, para acompanhar a criança e avisar qualquer tipo de comportamento
diferente, como mais agressivo, mais sensível ou quieto.
- Problemas na
fala, audição ou visão: Procure o pediatra da criança, ou converse diretamente
com um especialista da área, para exames e diagnósticos. A criança que
apresenta algum problema ou dificuldade em um desses sentidos pode ter sérios
problemas diários na escola, com convivência, interação entre professor e
aluno, com os amigos, causando desconforto, incompreensão e desmotivação.
- Qualidade diária
de vida: Excesso de atividades extras, poucas horas de sono, anemia ou falta de
vitaminas, alimentação desregrada, podem enfraquecer o corpo e a mente,
desmotivando a criança. O corpo e mentes cansadas afetam os estudos. Observe
essas questões.
- Assuntos de
família: Nascimento de um irmão (irmã), ausência dos pais, falta de atenção e
carinho, são fatores que afetam muito os estudos. A solidão afeta as crianças também, e precisa ser detectada urgentemente.
- Tdh: Esse aqui é um
fator e assunto muito sério, que os especialistas afirmam que são detectados
especialmente a partir dos 7 anos de idade, durante o ensino fundamental.
Somente um bom médico pode acompanhar e avaliar o caso.
Todas essas
hipóteses devem ser bem analisadas pelos pais e professores, antes da tomada de
qualquer ação ou decisão.
Após observar, é necessário um diálogo da situação atual, e dos pontos
positivos e negativos da escola atual, para colocar tudo na balança e poder
chegar a uma conclusão, e analisar se mudar de escola é realmente a melhor
solução, mesmo...
Dependendo do motivo, o melhor é mudar de escola, sem dúvidas, porém se
o problema não for detectado e resolvido antes da mudança, o problema vai
apenas mudar de endereço, e continuará como antes, só que na nova escola...
Existem muitas situações que precisam apenas de atenção, muito diálogo e
carinho dos pais.
Converse e fale com a criança sobre sua infância, compartilhe das suas
experiências, porque os filhos adoram participar do passado dos pais e entender
suas conquistas e derrotas... Isso alivia, acalma, e dá forças para as crianças
e adolescentes continuarem suas jornadas...
De tudo que já vi e ouvi, o que mais me entristece é saber que muitos
pais tomaram a decisão de tirar das escolas e escolheram o método de ensino
domiciliar, por conta de agressão verbal
ou física. Acho tão nobre a inclusão de crianças e jovens com alguma
dificuldade física ou metal, nas escolas das redes públicas ou particulares. Não
sou contra a educação em casa (homeschooling), apenas fico
triste por esse método ser uma opção, por conta de uma ação de violência.
Espero ter ajudado, com alguns dos principais fatores que levam crianças
e jovens ficarem desmotivados com a escola, e juntos vocês (pais e filhos),
possam tomar a melhor decisão... Se for mudar de escola, ou apenas ajustar os
ponteiros em casa, com mais atenção, apoio e carinho...
Bjs e até mais...
Oi Ju e Vitinho!
ResponderExcluirPrimeiro quero dizer algumas coisas. Depois noutra mensagem comento o post, ok?!
Enviei um convite para você pelo Face. Minha foto é uma Bíblia com uma mão. O perfil é Renata Diniz. Pois, queria responder seu carinhoso comentário e fiquei sem saber como.
Enquanto isso, optei por responder por aqui mesmo, com a sua licença. Farei-o separado do comentário da postagem, pois se preferir pode depois apagar este.
Lá vai então!!
Oi Ju, bom dia!
Gosto muito dos seus comentários. Muito mesmo. Fico muitíssimo agradecida pelo seu carinho conosco. E não se acanhe em escrevê-los todos, pois tenho prazer em lê-los porque o nosso carinho por vocês é recíproco.
Creio que todas nós, mães, ao criarmos um blog, temos por objetivo aprender uns com os outros.
Compreendo bem do seu questionamento sobre o ensino em casa no que diz respeito à uma espécie de "redoma". Bem como compreendo quando você ressalta as diversidades e adversidades da escola para o crescimento e amadurecimento do caráter dos filhos.
Gostaria de indicar um vídeo que está no You Tube: https://www.youtube.com/watch?v=8Huqb5EJKJc
Caso você se interesse, assista. Chama-se "A verdadeira educação". É da pedagoga Sílvia Martins. Achei muito esclarecedor. Achei inspirado por Deus, pra dizer bem a verdade.
Mas, voltando à questão do ensinar em casa ou ir para a escola, entendo você. Até porque Laura não está somente no ensino domiciliar. Ela frequenta a escola. Embora, cada vez mais cresça a minha vontade de tirá-la. Porém, não é o tempo. Não é agora. Deus o sabe. E talvez nem aconteça.
Dou graças a Deus porque, assim como você contou sobre o Vitinho, ocorre com a Laura. Aproveito os desrespeitos que ocorrem e todas as circunstâncias do dia a dia para ensiná-la a ser forte o suficiente para fazer o bem e afastar-se do mal. Neste sentido o ambiente escolar até nos ajuda a educar para o caráter forte, resistente, resiliente.
Mas, se você assistir os vídeos, perceberá que são muitas as más influências, violências, excessos... inclusive de conteúdos.
Bom, vou deixar você assistir, se puder. Afinal, não é minha intenção defender a Educação Domiciliar. Nem muito menos convencer de que é o melhor caminho, pois eu mesma não sei se é. Mas que tem me chamado a atenção, isso sim.
E em tudo, pedirmos a direção de Deus. Pois só Ele é Dono de toda Sabedoria.
Beijo!!
Oi Re, obrigada por suas palavras sempre sinceras e honestas, sempre baseada nas palavras de Cristo.
ExcluirSó tenho a agradecer sua amizade. Creio que amigos são anjos que Deus colocam em nossos caminhos para deixar a caminhada por vezes mais alegre e menos pesada... Com trocas valiosas como essa, que acrescenta, que ensina, que mostram novas oportunidades...
Que vídeo maravilhoso.
Sílvia é uma mulher especial, que entendeu perfeitamente o recado de Deus, e posso dizer que o meu coração transborda de alegria, porque penso como ela com respeito a vida, Deus e a educação dos filhos... Educação é contínua, e é o dia todo, a partir do momento em que levantamos....
Graças a Deus a educação domiciliar faz parte da nossa cultura (também), e sei que muitas famílias são beneficiadas com isso (apesar de não ser aprovada ainda). Eu acredito muito nessa forma de educação, e torço para que seja aprovada aqui no Brasil...
Os estados Unidos tem uma evolução muito grande em tudo, se comparado ao Brasil, por isso Silvia ficou encantada e aprendeu com eles essa oportunidade, que já estava dentro de seu coração...
Obrigada por compartilhar esse vídeo. Mulheres assim, inspiram a continuar e acreditar que estamos no caminhos certo, em vários pensamentos e condutas...
Fico feliz por existir essa oportunidade, perto de vcs (educação domiciliar), e percebo o quanto é valiosa.
Quero assistir a todos, mas sei que os caminhos de Deus são diferentes para cada um... Sei que Deus também pode mudar tudo, e tudo está sendo conduzido por ele...
Veja Moisés e Arão. São irmão de sangue, e um foi criado no palácio e o outro como escravo.
Moisés servia a deuses do palácio... E Arão não cria em Deus, porque achava que Deus não cuidava de seu povo, porque todos eram escravos...
Precisava apenas de tempo... Os dois crescerão, e todos os rumos mudaram... Moisés de príncipe virou pastor de ovelhas e Arão que não acredita em Deus, conversou diretamente com Deus.
Nem o pai e a mãe de Arão, que NUNCA perderam a fé em Deus, conversaram diretamente com Deus, assim como Deus falou diretamente com Moisés e Arão...
Moisés foi criado como príncipe, tinha ouro, prata, tudo do bom e do melhor, e tinha o amor de Nefertari... Uma mulher deslumbrante, sedutora... Moisés era o responsável pelas obras do Rei Seti (grande cargo no palácio)... Enfim, nem os deuses do palácio, nem todo ouro e a sedução do seu grande amor (Nefertari), foi maior que os planos que Deus tinha para ele...
Enfim.... Agora quem falou muito fui eu...rs
Sou super a favor da escola domiciliar, mas acredito que cada um deve buscar e seguir os caminhos de Deus, sem peso, porque cada um é um.... e Deus prepara tudo, e tudo é para o honra e glória dele... desde o barro para fazer o vaso até o ouro para as joias...
Em tudo Deus é horando, e em tudo Deus prepara seu povo para abençoar e levar sua palavra, seus exemplos...
Se todo mundo que for de Deus, ficar somente nos lugares bons, só haverá escuridão lá fora...
Somos a luz do mundo e o sal da terra... E precisamos levar essa porção de Deus a todo lugar que vamos...
Devemos ser fortes em Deus... Resistir o mal, levando o amor, suportando por amor, uns aos outros...
Mas eu acredito sim, e acho muito louvável o ensino domiciliar...
Só acho uma pena, esse método ser a solução para os problemas lá fora... Porque confesso que realmente lá fora (nos dias de hoje), não está fácil...
Também confesso, que se tivesse uma turma de educação domiciliar, não pensaria duas vezes em participar... No começo como alternativa...
Re, só Deus sabe o caminho de cada um de nós... e precisamos conversar diretamente com Deus, porque os caminhos de um, pode não ser o do outro... O importante é estar segura e confiar em nossas escolhas...
Mais uma vez, obrigada... Obrigada por conhecer uma mãe e amiga tão boa quanto vc... E ter a oportunidade de aprender e conhecer coisas maravilhosas...
Bjs
Ju
Oi Ju e Vitinho!
ResponderExcluirAgora sim, voltei para comentar o post já lido.
Creio que no outro comentário eu até já tenha respondido o post.
Mas, gostaria de dizer ainda que se a única alternativa for a escola, se o lar é bom, a escola será boa também.
Você tem toda razão, dar atenção aos filhos, passar tempo com eles, conhecê-los de verdade evitarão muitos problemas na escola.
Se o problema for fisiológico, o médico certamente deverá ser procurado.
E se ainda assim não resolver, acredito sim que o Ensino Domiciliar tem seu lugar, esgotadas as possibilidades e a criança ainda estiver infeliz na escola.
Só uma modalidade supera todas as outras, o ensino da fé. Sem Deus, nada somos.
Beijo!!
Re e Laura
Oi meninos, bom dia!
ResponderExcluirAmiga, muito bem lembradas as questões aqui. E existem tantas outras que fica difícil abordar e lembrar.
Como converso sempre com você, ando achando a escola muito massante. Tarefas em demasia. Percebo no ritmo da Maria (cada criança tem o seu) que está muito dificil esse monte de tarefas. Tarefas, provas que chegam pra ocupar a criança no único tempo (maior) disponível a elas: o fim de semana.
Isso desmotiva a criança.
Maria também passou, como você sabe, por problemas de estresse na escola. O barulho, a falta de respeito de alguns colegas, tudo irritava Maria que cansada chegou a falar que queria sair da escola.
Mas ela adora os colegas e aqui não temos outro convívio, por isso, sobre a questão da educação em casa, seria complicado nesse sentido. Se fôssemos cercados de primos ou amiguinhos vizinhos, talvez seria diferente. Mas o único contato de Maria com amigos é na escola.
Maria também já sofreu bullying. Esses dias mesmo chorou dizendo que coleguinha a chama de feia e idiota. Mas faz isso com todos. Não ensinamos isso a ela e obviamente não queremos que alguém fale isso também. Ela está no quarto ano e esse mesmo coleguinha também já praticou bullying a ela no primeiro ano.
Algumas crianças são ruins. Mesmo assim ela gosta dele acredita? Não quero que ela goste por talvez ser submissa. Maria é muito boa e nessa idade ainda não sabe separar o bom do mau em certas situações nem se afastar se for preciso.
O que a gente faz é conversar muito e aconselhar.
É difícil nos livrarmos de certas situações. Ao mesmo tempo, como a amiga Renata falou acima, as nossas crianças estejam sob ambientes ruins, é preciso que sejam fortes, não vão, infelizmente escapar de algumas agruras convivendo com a sociedade. Mas é preciso um olhar atento se caso a escola esteja sendo mais um peso do que uma alegria.
Um beijo meninos e fiquem com Deus
Tê e Maria ♥
Obrigada Te, por suas palavras...
ExcluirRealmente não é fácil...
Com o Vitinho acontece a mesma coisa, por vezes ele é agredido com palavras ruins, mas ele percebe que é tão amado e querido, que aprendeu a não ligar... E também não se importa em ficar perto dos ruins... Vitor fala que é amigo deles...rs Criança é muito inocente.
Tem muitas crianças com atitudes ruins, mas acredite que eles aprendem com a bondade das crianças boas... Talvez não tenha consciência no começo, mas aprendem com certeza...
Bjs
Ju
Olá Ju como vai? São situações difíceis as que enfrentamos todos os dias em sala de aula, desde os problemas familiares , as relações afetivas, oq eu a criança passa para se acostumar à escola, a adaptação, depois o saber resolver conflitos, a sua inserção social, a aprendizagem em si que por vezes se com alguma dificuldade faz a criança ficar com receio de errar e por isso não quer ir à escola. O bullying, a falta de preparo de professores, aulas exaustivas e chatas, a falta de entusiasmo. Tantas coisas, Gostei muito do texto
ResponderExcluirOi Paula, obrigada pela visita.
ExcluirVerdade, são tantas coisas, vários conflitos, que somente acompanhando de pertinho, podemos auxiliar...
Bjs
Ju
Ju, que assunto interessante em abordar, assim como listou na escola acontece de tudo e mais um pouco, eu me recordo de algumas situações... mas, sempre gostei muito de estar na escola.
ResponderExcluirCom Joseph já passamos dificuldades no quesito bagunça e agitação, mas, hoje percebo que são coisas da idade e que cada criança é de um jeito.
Como já conversamos isso, não é?! rsrsr...
Meu pequeno adora a escola, e apesar de estar em uma escola nova, sempre quis ir, mas, quase que diariamente recebíamos notificações de comportamento... acho que empolgado demais, talvez?!
Hoje estamos mais no ritmo.
bjs
Oi Cris, sim já conservamos bastante sobre esse assunto, né...
ExcluirObrigada pela visita, comentário..
Bjs no seu coração.
Ju