Depressão pós-parto ou também conhecido como Baby Blues.


Depressão Pós-Parto, pode acontecer com qualquer mulher, e quando acontece, o melhor a fazer é procurar uma ajuda profissional.

Qualquer mulher ama seu filho (a), mas as vezes pode passar ou estar passando por algum problema de depressão e ajuda-la, é a melhor forma de amor ao próximo...
Na maioria das vezes, a própria pessoa não percebe, sendo necessária intervenção, observação e ajuda de terceiros.

E como saber se a pessoa está ou não com Depressão e como ajuda-la?
Eu encontrei esse texto na internet, achei muito interessante, por isso decidi compartilhar aqui no blog. (Crédito no final do texto).

Existem três tipos de transtornos psiquiátricos pós-parto, o mais comum é a tristeza pós-parto, também conhecido como blues puerperal. Este atinge até 60% das mães e acontece nos primeiros dias que seguem o parto podendo durar até uma ou duas semanas. Os principais sintomas do blues são: mudanças repentinas de humor, perda do apetite e sentimento de solidão.

Além do blues, existem a depressão e a psicose pós-parto. Nesses casos, os sintomas são mais fortes e podem durar mais tempo. Na depressão pós-parto, que atinge 10% das mulheres, os sintomas começam a se apresentar após alguns dias do nascimento e podem durar até meses, são eles: falta de interesse sexual, perda ou ganho de peso excessivo, sentimento de incompetência, baixa autoestima e isolamento social.

O transtorno pós-parto mais grave é a psicose puerperal, que atinge quatro entre 1000 mulheres. Esta é uma doença psiquiátrica grave, onde a mãe apresenta sintomas como: alucinações, insônia, agitação e raiva. Tem relação com o transtorno bipolar e oscila a indiferença com a agressão, explica o obstetra Jorge Rezende Filho.

As depressões acontecem por causa da queda brusca de hormônios que ocorre quando a placenta é expelida. “Com a queda dos hormônios, o organismo tem um aumento da enzima monoamina oxidase no cérebro. Essa enzima quebra os neurotransmissores serotonina, dopamina e noradrenalina, que, além de serem responsáveis por transmitir os sinais entre as células nervosas, também influenciam o nosso humor”, esclarece o especialista.

Existem fatores biológicos envolvidos nas alterações psiquiátricas do pós-parto, mas também há fatores psicológicos e sociais importantes. É cada vez maior a frequência de casos de depressão pós-parto em mães que tem conflitos pessoal ou familiar, gravidez não planejada e instabilidade profissional, familiar ou econômica.

O mais importante é a mãe ou os familiares perceberem a alteração e procurarem ajuda. Existe tratamento para qualquer um dos três tipos de transtornos. O tratamento do blues é bem simples, muitas vezes, apenas algumas noites bem dormidas podem resolver o quadro. Há também a possibilidade de frequentar grupos de mulheres que estejam passando pela mesma situação, que juntas se ajudam a superar o problema.
Já a depressão pós-parto sempre precisa ser acompanhada por um profissional. Se não houver resposta ao tratamento psicológico, em uma ou duas semanas é aconselhável começar o tratamento com antidepressivos.

O tratamento nos casos da psicose puerperal, em pacientes gravemente deprimidas, com ideias suicidas e quadros de catatonia (forma de esquizofrenia que se caracteriza pela alternância de humor) pode haver a necessidade de internação e, normalmente, o tratamento nesses casos é o eletrochoque.

Não existe tratamento preventivo para depressão pós-parto. “Não há formas de prevenção, o melhor é admitir o problema e buscar ajuda. Também não é possível afirmar que a depressão ocorra apenas na primeira gravidez, não há uma regra para isso. Mas a tendência é que com as repetidas gestações, a insegurança gerada pelo desconhecido tenda a desaparecer”, explica o médico.

Fernanda Segantini



4 comentários:

  1. Amiga que assunto sério!!
    Não sabia de todas essas coisas que abordou... e como é triste saber que muitas mães passam por isso... acredito que sofram muito descaso e preconceito, pq muitos não conseguem entender tudo o q se passa...
    Mas como bem disse admitir q está com problema é o início pra cura
    bjs

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  2. Nossa, adorei você falar sobre esse assunto, Ju, é um dos que estão na minha lista para publicar no blog também, pois muita gente acha que isso é besteira e que passa logo. Realmente para algumas mulheres é algo mais leve e passa com os dias, mas para outras o caso é mais sério e precisa de uma intervenção psicológica!
    Eu acredito que quanto mais a informação for veiculada, mais mulheres aceitarão e vão admitir que podem sim estar passando por isso e que precisam de ajuda!
    Como sempre o Mãe sem fronteiras arrasando nos temas!
    Beijos

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  3. Adorei saber mais sobre o assunto, post super útil para as mamães e muito bem explicado.
    Beijos!
    islary34.blogspot.com

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  4. Confesso que fiquei morrendo de medo de sofrer desse mal. Li muito, mas graças a Deus tudo foi tranquilo

    http://meus-sonhos-meus-pesadelos.blogspot.com.br/

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