Qual a importância dos filhos na vida dos pais?
É com uma imensa felicidade, que eu apresento uma nova parceria aqui no
blog, maravilhosa e muito significativa para nós mães, pais, filhos e afins.
Mensalmente trarei textos elaborados pela Monica Pessanha, ou
compartilhados do seu blog. Ela é Psicoterapeuta de crianças e adolescentes,
trabalha a mais de 10 anos com famílias, e seu trabalho e experiência só vem
agregar ainda mais nossas vidas e nosso dia-a-dia como pais e mães...
Espero que vocês curtam muito, assim como eu curti e fiquei muito feliz
com essa parceria, e tendo perguntas e dúvidas, fiquem a vontade para fazer nos
comentários, ou através de seus contatos no final do texto.
Qual a importância dos filhos na vida dos pais?
Cada vez mais o compromisso profissional tem exigido mais das pessoas e
muitos pais dizem que não podem ficar com seus filhos porque precisam
trabalhar. Aliás, muitos pais – mães em especial – sentem uma culpa enorme por
deixarem os filhos porque precisam ou querem trabalhar.
Sinceramente não acredito que as crianças não recebam a devida atenção
dos pais por causa dos compromissos que eles assumam. O buraco é mais embaixo,
como afirma a expressão popular. Na verdade, os tempos atuais privilegiam o
individualismo e a juventude; o ter mais do que o ser. Essas questões têm
consequências decisivas na relação entre pais e filhos e, portanto, na
educação.
No princípio do individualismo, as pessoas investem quase toda a energia
que têm em si mesmas, em seu prazer, pois isso se torna a coisa mais importante
da vida. Com a obrigatoriedade de serem jovens o tempo todo, os adultos – mesmo
sem se darem conta disso – priorizam seus sonhos e a vida presente. Somadas essas
duas questões a outras também importantes – como a ideologia do consumo que
aniquilou a ideia de uma vida simples – temos um quadro complicado para os mais
novos.
Há uns sete dias, escrevi uma matéria no jornal Agora/Folha de São Paulo
comentando a respeito de namoro e precocidade do sexo, mas durante a composição
da pauta me vi pensando em outras questões que se veem neste texto. As
situações simples da vida dão aos filhos a possibilidade de interpretarem que
não há nada importante na vida dos pais do que a convivência e a dedicação a
eles, um exemplo: quando chamamos alguém ao telefone e a pessoa não pode
atender, as justificativas são várias. Ela pode estar em uma reunião de
trabalho ou realizando uma tarefa profissional; pode estar ocupada com uma atividade
que não pode interromper etc. Nunca se diz que a pessoa não pode atender porque
está com os filhos. Alguém já ouviu tal resposta?
A distância que colocamos entre nós e nossos filhos se resume em abrir
mão da sensibilidade e da alegria de viver para cumprir um papel que a
sociedade nos impõe.
Acho que está na hora de nos reinventarmos, de resignarmos alguns
pensamentos, algumas ideologias e até mesmos alguns sonhos.
Fico pensando nas milhares de mães que saem de casa para trabalhar às
06h da manhã e voltam às 20h e no final do mês recebem 2 ou 3 salários mínimos.
Entendo que, às vezes, é preciso trabalhar muito para ter o mínimo, mas
como gostaria que todas as mães pudessem sentar-se à mesa na hora do almoço com
seus filhos e ouvissem seus contos da experiência matutina escolar, talvez,
assim, a família tivesse mais vida.
Resignar, provavelmente, seja a palavra para o tempo que gastamos
tentando “ter”. Quem sabe não seja a hora de repensarmos em profissões que
permitem uma mudança na rotina, que nos possibilitem trabalhar perto de casa
para compartilhamos dos almoços em família ou ainda que nos permitam buscar os
filhos na escola ainda de dia.
Quando começarmos a não atender os telefonemas com a desculpas que
estamos cuidando de nossos filhos estaremos mais próximos de uma educação para
a felicidade e para uma vida familiar que permita o desenvolvimento de laços
durados, na qual os pais consigam ensinar mais efetivamente aos filhos sobre
responsabilidade, autonomia e respeito aos outros.
É isso: é preciso que, no dia-a-dia, os filhos percebam sua importância
na vida dos pais. Se o trabalho, o futebol, a novela etc. parecerem sempre mais
importantes, eles irão reagir negativamente, é claro. E vale lembrar – para
deixar as coisas bem claras - que não se trata de deixar de se dedicar às
outras coisas da vida e sim de valorizar o tempo de dedicação aos filhos.
Foto: estilo.br
Mônica Pessanha,
Psicoterapeuta infantil e de adolescentes, além de ser MÃE DA MEL. Trabalha a
mais de 10 anos atendendo e auxiliando pais e famílias, onde também desenvolve
um trabalho e projeto de interação entre Mães e Filhos, que chama-se
BRINCADEIRAS AFETIVA.
Você pode encontras outros trabalhos e textos da Monica aqui: https://www.facebook.com/brincadeirasafetivas?fref=ts e http://monicapessanha.tumblr.com/
Contato: monicatpessanha@hotmail.comVocê pode encontras outros trabalhos e textos da Monica aqui: https://www.facebook.com/brincadeirasafetivas?fref=ts e http://monicapessanha.tumblr.com/
Texto perfeito! Temos que ter tempo com nossos filhos.
ResponderExcluirBjs,
www.dicasdagi.com.br
É mesmo muito importante sabermos dar atenção aos nosso filhos.
ResponderExcluirGostei muito do post!
Eu amo interagir com minhas filhas e sempre estou ouvindo-as :)
Beijinhos e Sucesso!
http://dulcineiadesa.blogspot.com
Olá, Jú.
ResponderExcluirAdorei a entrevista.
Concordo em alguns pontos, pois muitas vezes deixamos de lado a nossa vida com os filhos para nos dedicarmos ao trabalho.
Embora, é possível conciliar a maternidade com o trabalho, mas sempre priorizando a vida em família, é isso que busco para mim. A minha família é tudo para a minha vida, principalmente o meu filho.
Mesmo que eu tenha pouco tempo durante a semana com o meu filho (só a noite), procuro que este tempo seja dele, mas também das atividades que preciso desenvolver em casa, fazendo com o que meu pequeno esteja sempre ao meu lado participando das tarefas, porque para as crianças tudo é brincadeira, tornando o meu dia e dele sempre com muito diálogo e cumplicidade, e acima de tudo, amor.
Bjs, Pri
Mãe Sem Frescura
www.maesemfrescura.net
Parabéns pela parceria!! Adorei o tema abordado!! Eu trabalhei alguns meses fora e como sentia falta de ficar com meu filhote, o simples fato de num poder dar janta pra ele todos os dias me deixava super triste.. Agora tenho aproveitado todos os segundos!!
ResponderExcluirBeijos,ótima semana!!
Filhos são eternos.
ResponderExcluirO o aprendizado tb.
Bju
Na minha vida não existe ninguém mais importante que meu filho
ResponderExcluir#amoreterno
bjcas
http://estou-crescendo.blogspot.com.br/
Que lindo o post bem profundas as suas palavras ..Como nao tenho pai deu um no na garganta lendo AMEI....
ResponderExcluiracho que a família sempre tem que vim em primeiro lugar
ResponderExcluiro como são importante os filhos na minha vida
não sei o que seria de mim
dar atenção a elas é minha prioridade
Linda Noite
beijokas da Nanda
Mamãe de Duas
Google+Nanda
Perfeito, aqui procuro sempre dá a devida atenção em tudo para meu filho, ele é minha prioridade sempre.
ResponderExcluirbeijos
Comecei a viver depois que meus filhos nasceram!
ResponderExcluirExcelente texto. Filhos são prioridades com certeza. beijos
ResponderExcluirExcelente texto, muito reflexivo. Muitas vezes não damos a atenção devida aos filhos e aí é onde está o erro.
ResponderExcluirCom certeza temos que ter tempo pra tudo .. mas os filhos são e deverão ser sempre a prioridade!
ResponderExcluirRoberta Aquino
Diário de uma Princesa
Muito legal! Hoje posso dizEr que abri mão do meu " EU" e vivo o dele, porém descobri que sou muito mais feliz assim!!!💙💙💙
ResponderExcluirJuliana,querida, estou muito feliz com essa parceria!
ResponderExcluirAdorei os comentários,fico feliz por saber que mais pessoas lutam por uma família mais equilibrada!!
Parabéns pelo blog!!!
Bjs