Pais maus (baseado em um texto publicado por Lu Assaf).

Esses dias atrás li um texto que me tocou.

Foi minha prima Camila Zanini Burdelis que enviou, pois sabe desse trabalho que tenho feito aqui, no blog e no facebook, com todo carinho, direcionado a pais, mães e afins.

E após a leitura, resolvi fazer um pequeno texto e depois compartilhar com vocês, o texto que li, publicado no blog da Lu Assaf.
Então vamos lá.

Ninguém quer ter a fama de: pai ou mãe chato, ruim, mau...
Todos querem ser pais: perfeitos, bons, legais, admirados...

Porém, precisamos de regras claras e rotina, para cada fase e idade da criança.
Não podemos ceder diante de manha, birra, desobediência...

O papel de pai e mãe é duro demais.
Porque precisamos ensinar o filho a pescar e não somente dar o peixe para comer.

E nessa tarefa árdua de ensinar a pescar, tem dias que:
- Tem dias que está chovendo, ou garoando.
- Está chovendo e muito frio.
- Tem dias que o mar não está para peixe.
- Tem dias de sol muito quente.
- Tem dias que estamos com um cansaço além das nossas forças...
- Tem dias que estamos pescando e aparecem pessoas ao nosso lado que nunca vimos ou conhecemos.

E diante de cada um dos dias que citei acima, tem uma precaução ou jeito de se prevenir.
E cabem a nós pais “ajudar e ensinar” como os filhos devem se precaver em cada um desses dias.

E a vida é exatamente assim.
As crianças não sabem como agir, a não ser que um adulto, no caso pais ou educadores, conduzam e ensinem a criança como agir.
Por exemplo, em casos de chuva e frio, usar a capa de chuva e blusas para se proteger.

Usando o mesmo exemplo com o cotidiano da vida, poderia ser assim: se você não estudar meu filho (a), não terá bom desempenho na escola, terá dificuldades nas provas e seu futuro poderá ficar comprometido com a sua falta de interesse nos estudos, em aprender coisas novas.

No caso de que o mar não está para peixe, poderemos usar o exemplo assim:
- Olha filho, hoje você não ganhou a competição “tal”, mas você foi muito bem. As vezes a gente precisa se esforçar “ainda mais”. Não foi dessa vez, mas “quem sabe” da próxima vez.
- Outro exemplo: Filho (a), você não passou no vestibular, ou você não foi chamado no teste para entrar nessa empresa, mas outras oportunidades virão. O importante é não desistir e correr atrás dos sonhos e objetivos. De repente, isso que você tanto queria “agora”, não era para ser, talvez venha um pouquinho mais a frente, quando talvez você esteja mais preparado (a).

Os filhos não nascem sabendo, a gente "pais" é que deve conduzir, orientar, ensinar, através de regras, limites e rotinas.
Dar limites ajuda a preparar os filhos para viver em sociedade, ser independentes. Dar limites também é uma demonstração de "amor". (Livro: Seja o herói dos seus filhos – Betina Serson).

E o “Culpa,Não” da Revista Pais & Filhos desse mês, está com um tema exatamente como esse. O tema do mês é sobre: impor regras e não sentir culpa por exercer o seu cargo de mãe. Mande o seu depoimento com foto, seu nome e nome dos filhos para gabriela.varella@revistapaisefilhos.com.br e compartilhe a sua história!

O meu depoimento eu já mandei e estará disponível amanhã, aqui no blog para vocês.

Ser pai e mãe não é fácil.
Levar a fama de chatos e durões também não é nada fácil.

Mas veja aqui o texto que havia comentado no início do post, que tinha lido e que me tocou.
“Ser chato”, “ser pais maus” muitas das vezes é um sinal de “amor”.

Leia, porque você também ficará impressionada (o).

Até amanhã,

Beijos,

Mãe Sem Fronteiras.

Nenhum comentário