Motivos que nos levam a mudar nossos filhos de escola.

Existem vários, diversos motivos que levam os pais a mudar os filhos de escola.

Pode ser porque os pais estão mudando de cidade, estado ou país.
Por condições financeiras ou mudança de emprego.
Devido ao rendimento da criança na escola, ou seja, muitas vezes a criança está com nota baixa, problema de comportamento e rendimento. Isso tudo é um alerta que não pode ser descartado.
Veja as dicas e exemplos aqui, no link da Revista Pais & Filhos.

Além da insatisfação com a escola, métodos, custos, ambiente, entre outras coisas, não podemos deixar de observar principalmente as particularidades de cada criança.
Sim, devemos observar o metabolismo, o desempenho físico e mental de cada criança.

Deixa-me explicar melhor.
Meu marido, por exemplo, sempre estudou no período da tarde, porque de manhã o seu rendimento era péssimo.
Tem criança que tanto faz o horário de estudar, seja no período da manhã ou da tarde, mas observar é sempre bom.

Estou comentando isso com vocês, porque aqui em casa, eu ainda não estou com essa tarefa definida.
É verdade.
Estou pensando em colocar meu filho no período da tarde, porém, ele ainda tem um soninho nesse período.

A minha sorte, é que esse colégio que pretendo colocá-lo, tem os dois períodos disponíveis.
Tem escola que para alunos meio-período, tem só um horário, ou seja, só de manhã ou só a tarde.

A rotina do meu filho vai mudar muito, mas preciso começar, dar o primeiro passo e depois observar.

Infelizmente não adianta a gente querer colocar e fazer como convém para nós.
A não ser que para você tanto faz, se a criança fica irritada ou rende menos.

Dá trabalho, sei que muitas famílias têm mais de um filho e acaba colocando todos no mesmo horário, pensando que vai facilitar a vida, mas às vezes não.
Acredite, às vezes é muito melhor deixar um filho em cada horário, pois eles brigam menos, e você pode dar aquela atenção individualizada para cada um.
Sei-la, cada caso é um caso, e cada casa é uma casa, com suas particularidades.
Basta você analisar e ver o que é melhor para os filhos e para a família poder viver em harmonia.

Em busca da escola perfeita. Aqui no link abaixo, tem alguns exemplos de motivos que levam os pais a mudar ou apenas levar em consideração a escolha da nova escola dos filhos.

Agora vamos lá.

Veja alguns pontos foram primordiais para a minha decisão em tirar meu filho da escola no início de 2013.

- Logo nos primeiros dias de aula, perguntei sobre “o lanche da tarde” para a professora.
O que geralmente as crianças levavam, se ela poderia observar meu filho para ver se ele tinha interesse em algum lanche de outra criança, etc...
E a mesma respondeu rispidamente, “que eu deveria mandar de lanche, o que meu filho gosta de comer”.
Tipo o óbvio, isso eu já sei.
Mas meu filho nunca tinha ido à escola e em casa, seu lanche da tarde era o leite na mamadeira, devido a sua preferência pelo leite.
E ai, o que fazer nesse caso?
Achei que poderia contar com a professora, mas a resposta foi curta e grossa.
Foi a minha primeira impressão e decepção ruim com a professora e escola.
Quando a criança é muito pequena, ela pode ficar com vontade de comer algum lanchinho do amigo, mas não sabe “ainda” pedir para os pais comprar.
Foi por esse motivo que perguntei para a professora sobre o lanche, mas ela me respondeu como se eu fosse a mãe e deveria ter a obrigação de saber tudo sobre meu filho.
Só quem é pai e mãe sabe.
Tem crianças que em casa não come determinada comida, alimento, enfim, mas quando chega à casa dos outros, na escola, come normalmente.

- A escola oferecia o “desfralde” da criança, mas durante o pouco tempo que fiquei na escola, pude perceber que não tinha nenhuma pessoa disponível para cuidar desse assunto.
Tipos assim: Você manda a criança sem fralda e algumas roupas a mais.
Na hora que a criança fizer o xixi na roupa a professora troca a criança.
Isso não se chama desfralde e sim desrespeito com a criança.

- Um dia me chamaram, porque meu filho levou algumas mordidas no braço.
Eu sei que mordida é comum da idade, mas fiquei chateada porque percebi que a professora não foi honesta comigo. Ela falou que foi o meu filho que mordeu o amiguinho e o mesmo “revidou” com outra mordida.
Só que no braço do meu filho tinha 3 mordidas, como a professora deixou acontecer tantas mordidas assim?
Não sabia que criança de 2 anos e meio entendia de “revidar”.
Meu filho nunca havia mordido ninguém, tinha acabado de entrar na escola, como ele poderia morder se nunca tinha feito isso antes?
Morder é normal da idade, mas não percebi honestidade da parte da escola e da professora.
Meu filho estava chorando todos os dias, não queria ficar na escola e vem a professora me dizer que meu filho foi o culpado. Ele mordeu o amigo e por isso foi mordido?
Eu aceite a história, para encerrar o assunto, mas percebi que o clima não estava bom naquela sala de aula do meu filho e pensei que aquela situação era desnecessária de eu e meu filho passar.
Até hoje meu filho pergunta “se na nova escola terá o “fulano de tal” que mordeu ele”.
Não quero dizer o nome, para não expor a criança, mas a gente conhece nosso filho e sabe se ele é de bater, morder, fazer arte...

- A sala de aula estava abarrotada de crianças. 
E só tinha uma professora para a turma toda.
Uma sala cheia de crianças pequenas do maternal, querer que elas façam lição e atividades que exigem concentração, é o mesmo que dar beliscão na parede, ou seja, não dá.
É por isso que as crianças ficam inquietas, hiperativas e querendo morder umas as outras, porque elas querem brincar.

- Confiança é à base de tudo.
Se a gente não puder confiar na escola, não tem como deixar o filho lá.
Porque quando a criança é muito pequena, ela não sabe contar direito a história como aconteceu.
Quando cresce um pouco, pode acontecer da criança mentir, com o medo do castigo, da bronca, da punição em deixar de fazer algo que a criança goste, enfim, se a gente não puder contar com a honestidade da escola, em quem confiar?
E o meu filho com certeza chorava na escola, mais eles não me contavam.

Toda e qualquer relação, se não houver confiança, não dura, não permanece.

Eu entendo que as mães não podem ficar na escola, mas nesse início de adaptação poderia ser feito um trabalho diferente.
O que a escola tem ou faz, que a mãe não pode acompanhar os filhos só nos primeiros dias de aula?

Por essas e outras situações que aconteceram na primeira escola, que fui obrigada a tirar meu filho.
No começo eu me preocupei com o investimento e com a questão do meu filho pensar que ele poderá dominar a situação futuramente e não querer ir para a escola.
Mas hoje percebo que fiz a escolha certa.
Pelo resultado que ele mesmo apresentou, de tranqüilidade e felicidade.
O importante mesmo é o resultado de satisfação dos filhos, pois não queria que ele tivesse uma primeira impressão ruim da escola e pegasse desgosto pelos estudos.
Vida de mãe é assim, vivendo e aprendendo com a vida e com os filhos a cada dia.

Mas nunca deixo de falar da escola, como um veículo fundamental para o crescimento e aprendizagem dele.

Toda vez que um "pedinte de rua" aborda a gente no carro, explico para o meu filho que "aquela pessoa está ali pedindo dinheiro na rua, porque não estudou, não obedeceu ou deu ouvidos aos pais".
Uso esse artifício para explicar a dúvida do meu filho, que não deixa de ser uma verdade.

Desejo boa sorte para todos, nessa empreitada de peregrinação de uma nova escola para os filhos.

Beijos,
Mãe Sem Fronteiras.

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