O que as mulheres mais velhas devem fazer para preservar a fertilidade
Esse é um assunto muito atual, que mulheres cada vez mais buscam
informações, estão interessadas nas propostas e assuntos sobre gravidez tardia,
ou ainda querem engravidar mais não conseguem, e precisam buscar informações...
Por isso estou compartilhando um texto, para ajudar mulheres que desejam engravidar, desejam saber mais sobre o assunto, e que precisam de
locais que possam auxiliar...
As pesquisas do IBGE confirmam
tendência de gestações tardias com maior aumento no número de grávidas na faixa
etária de 35 a
39 anos
As pesquisas de
Registro Civil do IBGE revelam dados impressionantes sobre o comportamento da
mulher em relação a gravidez. De acordo com o último levantamento, referente a
2015, houve aumentos exponenciais do número de grávidas em todas as faixas
etárias a partir dos 30 anos, confirmando uma tendência de que as mulheres no
Brasil estão tendo filhos cada vez mais tarde por causa de exigências profissionais,
opção pessoal e também pelos avanços nos tratamentos de Reprodução Assistida.
De acordo com o IBGE,
em dez anos fica clara a inversão de expectativa, com o registro de crescimento
bem menor no número de gestações nas faixas etárias mais jovens. Veja alguns
números do IBGE:
· Mulheres entre 15 e 19
anos – crescimento de 13,7% em 10 anos.
· Mulheres de 20 a 24 anos – crescimento de
16,3% em 10 anos. para 388.
· Mulheres entre 30 e 34
anos – crescimento de 37,8%. Em 2005, 428.371 crianças nasceram de mães nesse
grupo etário. Em 10 anos, saltou para 590.394
· Mulheres grávidas de 35 a 39 anos - crescimento de
46,8%. Em 2005, 208.424 crianças nasceram de mães com essa faixa de idade. 10
anos depois, o número chegou a 305.989.
· Mulheres grávidas com
mais de 50 anos – crescimento de 40,6%. Em 2005, os cartórios brasileiros
registraram o nascimento de 276 crianças filhas de gestantes nessa faixa
etária. Em 10 anos, esse número pulou
“O problema da
opção pela gravidez tardia é que a capacidade reprodutiva praticamente não
evoluiu. As mulheres continuam mantendo as taxas mensais de perda de óvulos,
diminuindo mil óvulos em cada ciclo menstrual, e chegam nas idades mais
avançadas com menos chances de realizar o sonho da maternidade”, afirma o
ginecologista e obstetra Dr. Paulo Gallo, vice-presidente da Sociedade
Brasileira de Reprodução Humana e diretor-médico do Vida – Centro de
Fertilidade, do Rio de Janeiro. A esperança da gravidez para essas
mulheres veio com a evolução dos métodos de Reprodução Assistida, que vem
garantindo resultados expressivos e aumento nas taxas de sucesso dos
tratamentos.
Do ponto de vista
biológico, a idade limite para engravidar é a menopausa, que é a representação
orgânica do final do seu potencial de engravidar. Do ponto de vista da Medicina
Reprodutiva, estando a mulher apta, isto é, não possuindo nenhuma doença que
possa ser agravada pela gestação, estando ciente dos riscos aumentados da
gestação para a idade e a mulher ainda possuindo útero, não existe idade
limite. Entretanto, do ponto de vista da Regulamentação da Medicina
Reprodutiva, é preconizado que as mulheres engravidem antes dos 50 anos. Após
essa idade existe um risco muito maior de doenças ligadas à gestação como a
diabetes e a hipertensão gestacional. Além disso, existe uma grande preocupação
com o relacionamento familiar dessa criança já que seus pais terão idade muito
mais avançada.
“Preservar a
fertilidade significa guardar os gametas (óvulos e espermatozoides) congelados
para uso futuro. Mas as pessoas devem ficar atentas porque muitos métodos
usualmente utilizados são limitados”, afirma a ginecologista e obstetra, Maria
Cecília Erthal, especialista em medicina Reprodutiva e também diretora-médica
do Vida – Centro de Fertilidade. Veja quais são as principais técnicas
indicadas para as mulheres mais velhas:
Congelamento de
Embriões
Aproximadamente metade
dos casos de fertilização in vitro evolui com mais embriões do que aqueles que
serão transferidos. Isso ocorre porque existe um limite no número de embriões
que devem ser transferidos, a fim de se evitar gestações múltiplas. Os embriões
não transferidos devem ser congelados e, caso a tentativa de FIV seja um
sucesso, podem vir a ser descongelados para se tentar um segundo filho. Ou
então, caso a tentativa não tenha resultado na gestação desejada, os embriões
podem ser transferidos no mês seguinte.
O congelamento
representa uma série de vantagens para o casal
· Quando sobram embriões
em boas condições de congelamento, isso significa que a mulher respondeu bem às
medicações para estimulação ovariana, que a fertilização foi adequada e que
houve evolução para embriões de boa qualidade;
· Um mesmo ciclo de
estimulação ovariana pode gerar mais de uma transferência de embriões;
· Se o casal obteve a
gestação e não quer mais filhos, existe a possibilidade desses embriões virem a
ser utilizados, em um futuro próximo, como células tronco para o tratamento de
doenças.
Congelamento de Óvulos
Diferente do homem, a
mulher não tem formação de novos gametas (óvulos). Ela já nasce com seu
estoque, que vai sendo consumido ao longo da vida. Além disso, o envelhecimento
diminui a quantidade de óvulos geneticamente normais, sobrando para o fim da
vida reprodutiva óvulos de má qualidade genética. Por esses motivos, o ideal é
que a preservação se faça até os 35 anos.
O congelamento de
óvulos já é uma técnica bem estabelecida e de grande sucesso. No entanto, para
se obter óvulos em quantidade segura, para garantir uma futura gestação, é
necessário o uso de medicamentos para estimulação da ovulação, processo que
dura aproximadamente 20 dias. Dependendo da quantidade de óvulos produzidos,
pode ser necessário mais de um ciclo de estimulação para gerar uma quantidade
suficiente de óvulos que aumente a chance de uma gestação futura, tendo em
vista que não se sabe exatamente quantos irão fertilizar após o
descongelamento.
Existe ainda a
alternativa de congelar o tecido ovariano, mas essa é uma técnica ainda
considerada experimental.
Congelamento do Tecido
Ovariano
O congelamento de
tecido ovariano é outra alternativa. Já existem casos publicados de gravidez
utilizando-se esta técnica, no entanto, ainda é uma técnica considerada
experimental.
Certificado pela Rede
Latinoamericana de Reprodução Assistida. As instalações modernas, com
equipamentos de última geração, ocupam uma área de mais de 600 metros quadrados
no edifício MD.X Barra Medical Center, na Barra da Tijuca e conta com
consultórios em mais 7 bairros: Copacabana, Ipanema, Centro, Tijuca, Méier,
Madureira e Campo Grande.
É dirigido pelos ginecologistas e obstetras Maria
Cecília Erthal e Paulo Gallo, especialistas em Reprodução Humana Assistida que
ajudam casais inférteis há mais de 20 anos e têm extensa experiência em
patologias que prejudicam a fertilidade. A equipe de especialista conta ainda
com ginecologistas, embriologistas, biomédicos, urologistas, um anestesista e
uma nutricionista.
Texto esclarecedor. Sabe que se eu tivesse mais saúde, peso a menos até tentaria engravidar, mas já depois dos 40 e com toda bagagem que tenho não dá, mas sinto dó da Alice sem irmãos, mas é uma responsabilidade enorme ser mãe.
ResponderExcluirOi Paula, tudo bem...
ExcluirBem colocada sua resposta, não só a idade importa, mas questões de saúde, financeiras, responsabilidade...
A gente acaba sentindo dó, por ter apenas um filho, eu entendo... Aqui estamos nesse dilema também, preciso cuidar mais da saúde, do peso, para pensar em outro filho...
Obrigada pela passada por aqui...
Bjs
Ju
Amiga, bom dia.. assunto tão delicado né.. Triste ver falando que nossos óvulos se tornam de má qualidade genética com o tempo... bom.. é um assunto longo...Como a Paula tb tenho esse sentimento de ter mais filhos e "dar" irmãos para Maria... acho que até o filho sozinho é uma responsabilidade.. Não quer dizer que ele não será feliz, mas pode viver o resto da vida pensando em ter irmaos. Maria pensa..
ResponderExcluirAcho que no final disso tudo a opção Adoção é maravilhosa... quantas crianças já existem e estão em abrigos esperando uma familia... Ahhhh deve ser maravilhoso trazer uma criança pra casa e faze-la feliz...
Bem detalhado o texto... um beijo grande amiga.. feliz domingo!
Tê e Maria ♥
Poxa Te, assunto muito delicado, tem razão... E já falamos sobre isso recentemente... Super te entendo...
ExcluirMas achei muito linda e nobre, essas suas palavras, "de ser maravilhoso trazer uma criança para casa e faze-la feliz..." Esse gesto é lindo, de adoção, porque tem muita criança precisando de amor, de afeto, de carinho...
Conversamos sempre, e vc sabe que sou super a favor... Só não adoto, porque essa decisão precisa ser em conjunto, mas por mim, sem dúvida que faria essa felicidade a alguém...
Bjs
Ju
Oi Ju!
ResponderExcluirSão muitas alternativas, algumas até eu nem sabia que era possível.
Concordo com a amiga Teresinha sobre a adoção.
Recentemente, estive com a Laura num abrigo com 11 crianças. A idade delas varia de 1 ano à iminência de completar 18 anos. Uma das moças, completa 18 anos agora no mês de abril.
As crianças são muito bem cuidadas. Porém, não são amadas. Muito triste esta realidade.
Beijos e também para o Vitinho!
Re e Laura
Ai Re, nem me fala...
ExcluirTambém concordo com a Te... Fico com o coração partido, sou a favor de adotar...
As crianças tem assistência, comida, roupas, mas falta o essencial, que é o amor... É de partir o coração...
Também adotaria, se fosse uma opinião em comum na família...
Hoje em dia tem vários recursos para engravidar, mas creio que a vida e a morte estão nas mão de Deus...
Bjs
Ju