Até quando os Pais serão os Lobos da história e a Propaganda, Marketing e Venda serão as vítimas?

Olá pessoal, tudo bem?

Logo no assunto e tema do post, fiz uma comparação entre o bom e o mal das histórias e vou explicar porque.

Como é difícil ensinar, educar e explicar para os filhos, que açúcar, doces, salgadinhos, balas, chicletes, bolachas, chocolates e guloseimas em geral, não faz bem, deve ser evitado o consumo, não é verdade?

Pois então, nossa batalha é árdua, precisamos falar, ser o exemplo e se necessário for, negociar e colocar limites. Até ai ok, não é fácil, mas com persistência a gente consegue, #SQN.
A gente tem um mega trabalho para explicar, e chega na boca do caixa dos supermercados se depara com prateleiras de salgadinhos, escadinhas de chicletes, chocolates com surpresas e agora para piorar a nossa situação, aqueles ventiladores de personagens com balinhas duras dentro de um tubo.
E ai, como a gente fica (pai e mãe), como os Lobos da história, os carrascos que nada deixa comprar ou comer?
http://www.maesemfronteiras.com.br/

Nas padarias tudo bem, não temos como fugir, eles enchem de balas, chicletes e chocolates, porque sempre foi assim, e as padarias eu evito de levar o Vitor por causa disso, e quando não dá para escapar, já negócio antes de sair e vou falando até chegar lá (imagina como é chato nosso papel).

Você sabia que as disposições dos produtos nos supermercados têm toda uma estratégia, e nada é por acaso, e cada local tem um preço para o comerciante do produto?
A padaria dos mercados fica lá no fundo, porque o brasileiro ama pão, então ele não se importa de percorrer todo o supermercado atrás dos seus deliciosos pãezinhos franceses, baguetes, etc. E a padaria lá no fundo é uma estratégia de venda, porque a pessoa terá que percorrer todo o mercado, ai começa a olhar, e automaticamente acaba levando outros produtos com ou sem necessidade, legal não é?

As prateleiras (para colocar os produtos) também têm um preço específico, ou seja, os produtos que ficam no alto e embaixo tem um preço, e os produtos que ficam no meio das prateleiras, na altura dos olhos dos consumidores, tem outro preço.

Produtos de criança ou para crianças, que são os maiores alvos na boca do caixa, também são estratégicos. Para o mercado e para o fabricante é excelente, mas para os pais de crianças que não querem que seus filhos consumam guloseimas, não.

Seria hipocrisia dizer que a responsabilidade é só dos pais, que é só ensinar, dizer não e pronto... Ou dizer, não levem seus filhos ao supermercado.
Ai eu te pergunto, será que é certo essa apelação de venda de produtos nem um pouco natural, e nada saudável, na boca dos caixas de supermercados?
Quem quer, vai comprar. Vai até a prateleira e vai buscar o que deseja, não precisava ficar tentando as crianças enquanto esperam junto de seus pais, na boca dos caixas.

Fico pensando nas crianças que nunca podem comer, seja por alguma doença ou por escolhas dos Pais que não deixam comer, deve ser tentador e totalmente desnecessário para as crianças, ficar olhando aquelas guloseimas todas...

Não quero julgar, não quero colocar a responsabilidade só dos Pais, como também não quero dizer que os vilões são as Propagandas, Marketing e Venda dos locais, mas te chamo a atenção para pensar e refletir no assunto, porque a minha única e exclusiva preocupação é com as crianças.... E até quando os Pais (pai e mãe) serão os vilões por não deixar os filhos comerem as guloseimas que ficam penduradas nas bocas dos caixas de supermercados, tentando seus filhos?

No filme A creche do papai, o ator Eddie Murphy esteve dos dois lados da moeda, tanto como pai e consumidor, como do lado da propaganda e marketing maçante de doces, e escolheu o filho dele. Abandonou a carreira e foi curtir e cuidar do filho, mudou de ramo e de trabalho, porque descobriu a importância de cuidar do filho, e percebeu que não queria mais criar ideias de propaganda para vender aquelas bolinhas cheias de açúcar e corantes. Charlie Hinton (Eddie Murphy) percebeu o mal que aquela propaganda abusiva faria para seu filho e para as outras crianças, e mudou...

O filme é uma ficção, mas ocorreu uma situação verídica e similar à do filme. Amanda Carlson, uma reconhecida especialista em marketing infantil de Nova York, abandonou o ramo da alimentação e o mercado infantil, após dar entrevista para Juliet B. Schor, e confessar que esse ramo que trabalhava era claramente ofensivo e asqueroso, que só visava ganhar dinheiro. Com certeza um ato de coragem da Amanda Carlson, ético, porém pouco comum nos dias de hoje. (Referências de: A Sociedade dos Filhos Órfãos, Sérgio Sinay).

Nem vou entrar no assunto e mérito das propagandas de TV, mas tudo que é abusivo e causa desconforto para pais e crianças, deveria ser revisto.

Vamos refletir e pensar menos nos lucros e mais na saúde de nossas crianças.
Vamos pensar e rever esses conceitos, porque tem muitas crianças que não podem comer nenhum tipo de doce ou guloseimas... Pensem nisso.

*Foto meramente exclusiva para ilustrar a situação. Para não associar nenhuma foto da internet sem autorização, pedi que meu filho fizesse cara de bravo, com os braços cruzados, porém é essa carinha que as crianças fazem quando são tentados ao ver as delícias espalhadas na boca dos caixas de supermercados e os pais não querem comprar. (Situação constrangedora para pais e filhos, que não teria necessidade se conceitos fossem avaliados).

17 comentários:

  1. Olha amiga está mesmo cada vez mais complicado deixar no canal de desenho. Tudo que passa a pequena vê e fala "que esse mamãe, compra no mercado" - ela acha que tudo se compra no mercado.

    Não foi a toa que esse foi o tema do Enem do ano passado né?

    http://www.arianebaldassin.com/

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  2. Verdade Juliana é uma batalha difícil que temos que manter pulso
    firme, passei isso com a Isabelle foi bem complicado
    e hoje passo com a Gabi, pois quando ela vê algo que
    jela gosta pede logo, também não acredito que toda essa
    responsabilidade seja nossa o marketing é feito em
    cima disso infelizmente

    Linda Tarde!!
    beijokas da Nanda

    Mamãe de Duas

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  3. Concordo com que você falou
    até quando seremos os lobos
    gostei muito dessa foto do seu filho
    ele se saiu muito bem na interpretação
    bjs

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  4. Nossas crianças são bombardeadas pela mídia o tempo todo!! Aqui sempre fui firme com a Bia, poia fazer o escândalo que fosse que eu não levava, tínhamos nossos combinados e sempre expliquei como os doces fazem mal e olha que eu adoro um docinho...

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  5. Ju eu não me acho a lobo mal da história não, aqui sempre conversamos com ele sobre o que é bom, ruim, ele não tem nenhum problema em relação a restrição, mais tem um amiguinho na antiga escola que não pode comer nada com leite e seus derivados e ele entende bem, pois sabe das suas restrições, aqui sempre vamos com o Gui fazer compras e na padaria e ele sabe que pode escolher e levar e o que não pode, acho que vai muito do jeito que é tratado em casa.

    Bjs Mi Gobbato
    http://espacodasmamaes.blogspot.com.br

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    1. Oi Mi, tudo bem. Acho que você não leu o post. Não estou falando de conversar, educar e negociar com a criança. Estou falando que não é fácil a nossa vida, porque apesar das crianças entenderem, haverá os momentos que questionarão nossos NÃOS (e ai passamos por chatos, desnecessariamente). Que os comércios fazem uma apelação com porcarias nas bocas dos caixas, e mesmo ensinando nossos filhos, de certa maneira eles sofrem SIM, porque desejam as coisas que estão em sua frente, e isso é triste. É um sofrimento desnecessário, que nossas crianças precisam passar.... Leia antes o post, antes de comentar, por favor. Estou falando de APELAÇÃO, não de educação. Aqui em casa, eu ensino diariamente, e gostaria SIM, de menos apelação em supermercados, onde precisamos estar lá diariamente...
      Abraços
      Ju

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  6. Ju eu não me acho a lobo mal da história não, aqui sempre conversamos com ele sobre o que é bom, ruim, ele não tem nenhum problema em relação a restrição, mais tem um amiguinho na antiga escola que não pode comer nada com leite e seus derivados e ele entende bem, pois sabe das suas restrições, aqui sempre vamos com o Gui fazer compras e na padaria e ele sabe que pode escolher e levar e o que não pode, acho que vai muito do jeito que é tratado em casa.

    Bjs Mi Gobbato
    http://espacodasmamaes.blogspot.com.br

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  7. Adorei seu artigo, esse assunto é complexo, tento conversar, explicar, mais são muitos sabotadores, não apenas a midia! Mas vou fazendo o meu melhor, sei que vale a pena!

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  8. Infelizmente tudo é marketing, felizmente por aqui meu menino não é viciado em doces e salgadinhos, mas vejo crianças chorando horrores por chiclete coisa que meu menino nunca nem provou.

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  9. Infelizmente tudo é marketing, felizmente por aqui meu menino não é viciado em doces e salgadinhos, mas vejo crianças chorando horrores por chiclete coisa que meu menino nunca nem provou.

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  10. Sei como é isso, com o meu sobrinho não é diferente, minha irmã fez de tudo para dar doces só no final de semana, só que infelizmente minha outra irmã desobedecia as regras da mãe e dava doces escondido e ele acabou gostando disso e hoje é uma luta aqui.
    Beijos!
    islary34.blogsoit.com

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  11. Pois é, esse mundo de propagandas, as crianças querem tudo e se a gente não dá nós que somos os vilões. Meu filho ainda não pede tanto, pede sempre 1 carrinho todos os dias para o meu marido, rsrsr, mas ainda não está muito pidão, quero ver quando crescer mais...bjo

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  12. Amiga, pára tudo!!
    O que escreveu é o que passo quase sempre qd entro no mercado q é na rua da creche do Joseph para comprar pão ou um biscoito... quando paramos no caixa... até nós adultos ficamos tentados a levar guloseimas... essa é uma péssima estratégia!!
    Quem bolou esse marketing não deve ter filhos... ou se tem... não são eles que frequentam mercado, pois por mais que expliquemos um dia... acontece da criança se jogar no chão e querer!!
    Já tive q sair do mercado com Joseph aos berros e arrastando.... claro q sou a vilã!! Todos nos olham como se fossemos a pior das criaturas...
    Mas, educar é isso. é dizer não, é não ser permissivo. É querer o melhor e sim muitas vezes somos tachados como chatos e vilões...
    bjs

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  13. É uma luta...eu com três fico maluca...mas converso, explico e procuro oferecer uma alimentação balanceada e saudável...assim elas acostumam a não comer esse tipo de coisa!!!
    Quanto aos canais de desenhos...acho um absurdo...uma tremenda lavagem cerebral!!!
    parabéns pelo post!!!
    BJKS

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  14. Ótimo post, fica cada dia mais difícil mesmo. Eu explico, seja sobre alimentação ou brinquedos e digo que ela pode me mostrar o que gostaria, mas que só vou comprar quando puder. Brinquedos não compro junto com ela, então não temos problema em loja de brinquedos, podemos entrar, olhar, ela mostra o que gostaria e guarda de novo na prateleira...
    E sobre os canais de desenhos, é propaganda de mais.
    Bjs

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  15. Hoje em dia os canais de desenhos estão poluídos de propagandas de brinquedos.. Fica cada vez mais dificil assim.. Só dando limite para o filho mesmo!
    Beijos

    www.umaboamae.com.br

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  16. Olha muito difícil.
    Infelizmente todos os lugares que entramos com as crianças sempre são repletos de doces e outras coisas mais, e muitas vezes saímos de lá como mães ruins, que não compram doces para os filhos.
    As vezes o Isaac aceita que não vou comprar e ponto, mas outras é aquele chororó.
    Muito complicado as empresas só pensarem no lucro e não se colocar no lugar dos Pais e consumidores mirins.
    Ótimo post.
    Bjs
    Vivi e Isaac

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