Teatro em casa – Histórias por Telefone – Cennarium.

Olá pessoal, tudo bem?

Hoje vim falar de mais um espetáculo que assistimos em casa, a peça de teatro “Histórias por Telefone”.

O nosso box com Grandes Espetáculos Infantis da Cennarium já está chegando ao fim, mas o legal é que podemos assistir quando quisermos porque temos todos os espetáculos em DVDs, e esse é o diferencial produzido pela Cennarium: O registro de peças teatrais para o público assistir quantas vezes quiser e no conforto de suas casas!

Assim, toda vez que coloco um DVD de teatro para o Vitor assistir aqui em casa, ele pergunta se as cortinas vão se abrir e se aquele som inicial vai tocar, uma espécie de campainha, sabe?

É um som de aviso: O espetáculo vai começar! E assim, todo aquele barulho e agitação do público vira uma calmaria. É como o “Top de 5 segundos”, criado por Altino de Barros, Rubens de Carvalho e Celso de Castro, que ficou muito famoso e conhecido na Rede Globo de Televisão. E esse Top5, é a sincronia entre as emissoras de TV, informando ao público de casa, que uma nova programação está para começar...

E no teatro claro que não poderia ser diferente, o público está aguardando a peça começar e ao mesmo tempo estão conversando e com o sinal, vem o silêncio e as cortinas se abrem... Interessante isso, não acham? (Risos)

E logo que o sinal toca (informando que o teatro vai começar) e as cortinas se abrem, mais um espetáculo começa, e ficamos paralisados, assistindo, curtindo e esperando ansiosos para mais uma história que vem pela frente...

E a peça Histórias por Telefone, veio recheada de histórias mesmo... Porque o espetáculo conta a história de um Pai, o Senhor Bianchini, que saia para trabalhar bem cedo, no começo da semana e viajava por muitos lugares vendendo medicamentos e só retornava para casa no final de semana, tendo que ficar longe e ausente por 6 dias da semana de sua casa e família, mas.... não tão ausente como pensamos...

Toda noite, às 9 horas (em ponto!), antes de sua filhinha dormir, ele pegava uma ficha telefônica, pedia para a telefonista ligar para a sua casa e aí toda a história começava... Porque ele, o Pai, todos os dias ligava, e contava uma história nova e inventada por ele para alegrar sua filha e assim se sentir mais perto dela, mesmo estando tão longe. As histórias eram sempre inventadas e engraçadas, porém a filha não era a única pessoa que ficava esperando ansiosa pelas histórias do Pai, o senhor Bianchini... As telefonistas (como era lá trás, bem no começo da história dos telefones) também ficavam aguardando e escutando as histórias criadas, inventadas e contadas por esse Pai atencioso, que nunca esquecia da filha e do compromisso de estar perto dela, pelo menos por alguns minutos todas as noites...

Que exemplo lindo de história! Fico encantada quando assisto e aprendo algo tão importante como este espetáculo, onde um Pai consegue marcar presença na vida da filha, ligando e contando histórias antes dela dormir... Um Pai ausente, que precisava trabalhar, viajando todos os dias da semana e encontrou um jeito, um refúgio para estar perto da família e da filha, contando-lhe histórias todos os dias antes dela dormir.

O engraçado foi ver como um gesto pequeno e lindo como esse, tocou o coração de muitas telefonistas, estas que ficavam aguardando ansiosas todas as noites pelas histórias...

E eu, fiquei pensando: Às vezes, faço coisas, escrevo posts que parecem não surtir muitos efeitos, mas sempre vem uma pessoa e comenta ou manda uma mensagem no inbox dizendo que adorou o que eu escrevi, que me acompanha, que me segue... Que minhas palavras são inspirações para eles ou elas, e isso é muito gratificante, porque mostra que valeu a pena, que o que faço é bom e tem sido exemplo para muitas pessoas...

E esse Pai (do espetáculo), o senhor Bianchini, nem fazia ideia o quanto ele fazia o bem, o quanto seu exemplo de Pai e sua atitude compromissada de ligar todos os dias para a sua filha, tendo que inventar histórias, mexeria com o coração e sentimentos de várias pessoas, como o daquelas telefonistas...

Às vezes fazemos o bem para uma pessoa, um filho, um pai, um amigo, um vizinho e parece que ninguém está vendo, olhando ou observando... Mas acredite, boas atitudes, principalmente as vindas do coração, são vistas e admiradas por muitas pessoas, mesmo quando não vemos ou não sabemos...

Por isso faça sempre o bem, não importa a quem!

Toda a família adorou o espetáculo, o Vitor riu muito com as histórias inventadas do Senhor Bianchini e foi com certeza mais uma diversão em família!

Espero vocês para compartilhar o penúltimo espetáculo do nosso box: O Mistério no Expresso do Oriente.