São três leituras: Lino; Poesia na varanda; O ratinho, o morango vermelho e maduro e o Grande Urso Esfomeado.
Esses livros são de uma campanha do Banco Itaú, de uma coleção
antiga e gratuita entregue pelo banco, quando solicitado.
E quem deu para o meu Vitinho foi a tia Adriana (minha
cunhada), mas conhecida pelo Vitor como Diana.
Então vamos para as historinhas.
Lino
A história do Lino é muito fofinha.
Lino é um porco, que vivia a brincar com uma coelha chamada
Lua, que tem uma “lua” em sua barriga que ascende.
Eles viviam brincando e se divertindo muito na loja de
brinquedos, na qual moravam.
Certo dia a coelha Lua sumiu... E seu amigo Lino ficou muito
triste e saiu a perguntar onde estaria sua amiguinha...
Mas ninguém sabia explicar.
Os outros brinquedos da loja, só sabiam que de repente os
brinquedos iam embora, mas não sabiam para onde...
Até que um dia, chegou a vez de Lino.
Uma garotinha recebeu uma caixa, que dentro estava o porco
Lino.
E eles brincaram muito...
Um dia, a garotinha chamada Estrela, chamou o Lino para
escutar o que a Lua tinha para dizer para eles...
Ela apagou a luz do seu quarto e abriu a janela...
Lino, seu amigo porquinho, quase não acreditava na alegria
de encontrar sua amiga Lua...
A Lua não dizia nada, mas Lino ficou feliz só de vê-la
novamente...
Era como se a Lua do céu, fosse a "Lua" que Lino brincava lá na
loja de brinquedos...
O meu Vitinho ficou
feliz que Lino tinha agora, uma amiguinha para brincar...
E no final da história, aparece o Lino sentado na janela, e o Vitor me perguntou se ficar sentado na
janela era perigoso cair, e eu respondi que sim... Que nunca devemos nos pendurar em janelas porque é perigoso cair.
Poesia na Varanda.
O Vitor pediu que eu contasse várias vezes essa história,
porque a garotinha da história tinha uma gatinha que se chamava Chiquinha.
E ele se lembrou da “Chiquinha” da série “Chaves”... Então
ele achou engraçado e interessante a gata ter o nome de Chiquinha... (risos)
Neste conto muito poético e lindo, o que chamou a atenção do
Vitor era nas cenas que a garotinha aparece sozinha... Ele queria saber porque
ela estava sozinha e se ela não falava....
Eu falei que as pessoas e as crianças às vezes ficam
sozinhas, brincam e se expressam sozinhas mesmo...
O individualismo é algo que o Vitor não tem e isso eu acho
que é bom para o futuro dele, quando formar sua família, filhos...
Eu acredito que o individualismo acaba deixando a pessoa
sempre só, em busca de seus ideais e muito egoístas, por isso não ligo de dar a
minha atenção para o meu filho e dedicar uma boa parte do meu tempo a ele...
O Ratinho, o morango
vermelho e maduro e o Grande Urso Esfomeado.
O que mais chamou a atenção do Vitor foi o tal do “urso grande e esfomeado”, que é muito
mencionado no livro, porém ele não aparece em página nenhuma do livro.
Com isso, precisamos imaginar e interpretar como seria esse
tal de urso grande e esfomeado, que estaria a chegar a qualquer momento.
Ficamos juntos, eu e o Vitinho, batendo o pé e imaginado o
tamanho do urso e o barulho que ele fazia quando estava chegando perto do
morango vermelho e maduro, para pegar daquele ratinho pequeno e indefeso...
Esse livro é interessante porque incentiva a divisão, o
compartilhar de seus pertences, o que é um bom exemplo para as crianças.
E também explora a imaginação, a forma de disfarçar e tentar
se esconder em casos de medos e apuro, porém a melhor conclusão que o ratinho
chegou foi partilhar o alimento, no caso o morango maduro e vermelho.
O Vitor gostou muito dessa história.
Livros recomendados, com certeza.
Beijos e até a próxima leitura.
Mãe Sem Fronteiras.
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