Vamos falar da matéria do UOL: “Chegada do primeiro filho é prova de fogo para o casamento”.
Matéria publicada em 01/11/2013, por Yannik
D´Elboux.
Esse texto ficou pendente no final do ano passado (2013)
porque iniciei uma "busca e trabalho" de melhoria aqui do blog, então acabei
deixando esse texto um pouco de lado.
Comentei que iria fazer um post só para comentar sobre esse
assunto, na publicação: http://www.maesemfronteiras.com.br/2013/12/conheca-quais-as-causas-que-mais.html
Então vamos lá.
Para falar de “casamento e filhos” é necessário falar de “amadurecimento
e maturidade”.
Vamos “imaginar” que esse título é baseado nessa situação aqui:
O casal se conheceu, namoraram por um bom tempinho.
Tempinho esse o suficiente para conhecer um “pouquinho” de
cada um, tipo seu hobby, desejos, sonhos.
Enfim, chegaram a um consenso de que viverem juntos seria
bom.
Casaram e depois vieram os filhos.
Partindo desse princípio, podemos analisar o seguinte, do “texto
e título” da matéria do UOL.
Não é fácil primeiramente a vida a dois, homem e mulher,
depois do casamento ou da vida juntos (isso tanto faz se casaram “oficialmente
ou não”).
Estou falando da vida a dois. Viver juntos na mesma casa,
morar juntos.
Porque cada um vem de uma “casa e família diferente”.
Cada qual com seus costumes, regras e crenças diferentes.
O casal precisa ter essa consciência, que cada um é um,
porém agora, para viver bem e em harmonia, é necessário juntos, formar uma nova
forma e jeito de viver e conviver bem.
Por exemplo:
- Antes a roupa de cada um estava limpinha e cheirosinha na
gaveta, porque a mãe ou a empregada da casa colocava. Agora o casal deverá
entrar em um “comum acordo”, de como as roupas passarão por esse processo de:
chegar até à máquina de lavar, depois secar e passar, até chegar à gaveta
dobradinha e cheirosinha (como era na casa de seus pais).
- Talvez quando ainda era solteiro (a), você chegava em sua casa
e tinha uma comidinha fresquinha feita pela mãe. Agora o casal vai chegar juntos,
ou praticamente na mesma hora do trabalho, os dois com fome, cansados e o que
fazer agora?
Também deve ser conversado e combinado quais as prioridades
do casal, como tudo será feito e organizado.
Vamos comer apenas pães, frutas e não vamos fazer comida
(por exemplo).
Ou então, um faz a comida e o outro lava a louça, enfim, busquem um melhor acordo entre os dois.
Lembrando que agora é só os dois e não adianta comparar com
a casa da mãe.
Agora é hora de
amadurecer e criar as suas próprias regras e rotinas dessa nova família que se
formou, desse novo lar.
E por ai vai.
O casal precisa amadurecer nessa nova relação a dois, de
casal.
Passada essa primeira etapa, se tudo deu certo, vem mais uma
etapa, tão difícil quanto a primeira, mas faz parte também do amadurecimento do
casal, que é a chegada de um filho (a).
Mais um membro para fazer parte da família.
E novas adaptações e rotinas serão criadas com a chegada do
bebê.
Tudo isso que estou dizendo não é para desanimar é para que
você perceba que cada um precisa fazer a sua parte e se dedicar ao máximo, ao
próximo, a família.
Toda e qualquer mudança de: rotina, de vida, de emprego, de
casa, é assim, trabalhoso, difícil, mas necessário.
E se você consegue passar por essa etapa, é um sinal de
amadurecimento.
Antes “a mamãe e o papai” faziam tudo, e agora quem deve
fazer é vocês, o casal, ou pagar para alguém fazer por vocês.
E mesmo pagando alguém para fazer tudo dentro da sua casa, o
dinheiro, as coordenadas, a averiguação do trabalho da empregada, da babá, todo
esse check-list deverá ser administrado por alguém, por um dos dois.
Se você está achando tudo isso chato, e não imaginava que
seria assim, então “você ainda” está vivendo uma fantasia, um conto de fadas,
no mundo da lua.
Não reclame e faça o que for necessário para o bel prazer da
família.
Agora, a mamãe e o papai, são vocês.
Isso não é uma brincadeirinha de “casinha”, isso é a vida
real.
Gosto muito do filme Shrek, porque ele mostra bem a
realidade da vida.
No Shrek 3, tem uma cena que a Fiona é “encurralada e
encorajada” a receber de presente um “anão babá”, com as inúmeras
justificativas de que ela vai precisar de tempo para se cuidar e cuidar da
relação “marido e mulher”.
Tem um post que comento essa cena e falo um pouco sobre o
que penso, e quem realmente precisa de cuidados nos primeiros dias “após o
nascimento do bebê”.
É uma parceria de “amor e cuidado”, que os pais precisam ter
com a chegada do bebê.
Já no filme Shrek 4, que tem o título: “Felizes para sempre”,
é bem a vida real, a vida como ela é...
Eu gosto desse filme, porque aborda o pai, naquela situação
de zona de conforto, prazer, descanso, que com a chegada dos bebês torna cada
vez mais difícil aquela vida anterior, antes da chegada dos filhos.
As pessoas, o pai e a mãe, enquanto não perceberem que
algumas coisas mudaram, e novas estratégias deverão ser criadas, para ter um
“pouquinho” daquela vida anterior antes do bebê, o stress virá e pior, vai
“acumular”.
Exatamente como aconteceu com o personagem do Shrek, que é
representado pela figura masculina, o pai.
Ele teve um piti, e desejou ter por “um dia”, aquela vida de
“tranqüilidade” que ele tinha antes da chegada dos bebês. E para você entender o desenrolar do filme,
precisa alugar e assistir, mas o interessante é que no final do filme e no
final das contas, ele percebeu que a vida dele mudou, mas que ele era feliz e
não sabia. E que talvez ele não conseguisse mais fazer tudo como antes, mas ele
precisava se dar a chance de ser feliz naquele novo cenário que era a vida real
dele, do Shrek.
_____
Gente, a vida com filhos é maravilhosa, só não da para ser a
“mesminha”, “exatamente” igual, como era antes.
A não ser que você entregue seu filho (a) na mão de outra
pessoa, por exemplo, uma babá, tia ou avó, que cuide do seu filho (a) para você, ser
e fazer tudo como antes.
Quando você é solteiro, tem liberdade de ir e vir sem muitos
detalhes.
Quando você se casa, tem uma pessoa esperando a sua presença,
para conversar e compartilhar os acontecimentos do dia.
Você cuida da família quando você: se cuida, cuida do bebê, dos
filhos, do marido ou da esposa, cuida da casa e do trabalho.
E cuidar é: amar, tratar com carinho e respeito, manter um
diálogo franco e aberto, ser compreensiva (o), dividir as tarefas.
Se você não estiver em um momento bom, não souber como lidar
com a situação, procure um terapeuta de casais, uma psicóloga, que além de
ajudar a tirar a tensão, irá ajudar e orientar como agir em determinadas
situações corriqueiras do dia a dia.
Você poderá desabafar e tirar todas as dúvidas que norteiam
a sua mente.
Não adianta brigar, separar ou um querer impor seus costumes
e educação como sendo o certo ao outro.
É necessário uma busca do equilíbrio e muito diálogo para um
entender o outro, respeitar e ter uma boa convivência.
Espero que tenham gostado.
Desejo a todos os casais muita paciência, dedicação e muitos
agradinhos um ao outro, pois não tem nada mais gostoso do que ser lembrado (a)
pela pessoa amada.
Beijos,
Mãe Sem Fronteiras.
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