Acontecimentos da infância que guardamos na memória para toda vida. Interessante, não acha?
Os acontecimentos e histórias começam a ser guardados “na
mente das crianças” a partir dos 4 ou 5 anos de idade, antes disso, o
cérebro ainda não estaria pronto para gravar memórias para a vida inteira.
Do nascimento até os 4 anos de idade a criança desenvolve “técnicas
de sobrevivência e de aprendizagem constante”, por exemplo:
O recém nascido “geralmente” chora para expressar sua
fome, frio, calor, dor.
Depois a criança vai aprender a andar, falar, se expressar
conforme sua faixa etária e os estímulos dados a elas.
Aos poucos, com
muita paciência, as crianças vão aprendendo as regras de sociedade e de
comportamento, que se iniciam desde sempre, visualizando e aprendendo a partir
de nossas atitudes.
A partir dos 2 anos, um pouco menos ou um pouco mais, a
criança desenvolve a fase do egocentrismo, onde precisa de muita orientação e
paciência dos adultos, para ajudá-la a aprender a dividir e explorar todo o
universo que está em sua volta.
É também a fase do “eu quero”, as manhas, as birras, etc.
As crianças até os 4 ou 5 anos de idade, estão nessa
descoberta do ser “eu”, nós, vós, eles.
É a fase da criança, no mundo e o seu contexto, nessa
descoberta diária da vida.
A articulação entre os diferentes níveis de desenvolvimento
(motor, afetivo e cognitivo) não se dá de uma forma isolada, mas sim de uma
forma simultânea e integrada.
"O afeto, o amor, carinho e ensino" dado a criança desde o seu
nascimento até os 4 anos de idade, não é lembrado na adolescência ou vida adulta, mas é
claramente apresentado pela criança em seu comportamento "da infância até a
vida adulta".
Tem pessoas que dizem lembrar de alguns momentos da infância, antes dos 4 ou 5 anos de idade. São como alguns "fleches", guardados em suas memórias para a vida toda.
São sentimentos (bons, alegres, ruins, de medo, traumas), que ficam guardados em sua memória para sempre.
Alguns detalhes importantes, que faz toda diferença na
vida das crianças.
Acho importantíssimo “saber e ter consciência” de quem são
os cuidadores das crianças, as companhias de amigos vizinhos e amigos da
escola, quem são as professoras.
Pais, que não são tão presentes na vida dos filhos, precisam
reservar em suas agendas, datas para curtir momentos especiais com os filhos.
Pais, as crianças precisam de sua presença “e não de
presentes”.
E o fundamental, que os pais precisam aprender, “é escutar
seus filhos”.
E muitas das vezes, os filhos têm muitas coisas para dizer
não só com a boca, mas também com seus gestos e jeito de ser.
Não deixe de perguntar para o seu filho, como foi o dia dele
na escola.
Procure sempre saber, como anda o desenvolvimento do seu
filho na escola, perguntando para os professores.
Fale para seu filho (a) trazer amigos da escola para você
descobrir como ele é em sociedade, se sabe dividir, conversar, se expressar, se
é uma criança feliz ou está sofrendo algum bullying.
Todos esses pequenos detalhes ditos acima ajudarão seu filho
(a) crescer uma criança feliz, com ótimas lembranças de pais preocupados com eles (elas) e dispostos
a sanar suas dúvidas.
Importante: Quando os pais não são presentes na vida de seus filhos, isso fica uma marca registrada em sua memória para sempre, e mais...
Pais ausentes, "dão a chance" desse vazio ser preenchido por coisas e acontecimentos ruins, que também farão parte das recordações de seus filhos, como más influências de amigos, acidentes que poderiam ser prevenidos, etc.
- Faça parte dessa recordação gostosa, da infância de seus filhos, que ficarão na memória deles para sempre.
Cuidar e brincar com seus filhos, não é perder tempo ou jogar o tempo fora, é acrescentar momentos e sentimentos bons na vida deles.
Importante: Quando os pais não são presentes na vida de seus filhos, isso fica uma marca registrada em sua memória para sempre, e mais...
Pais ausentes, "dão a chance" desse vazio ser preenchido por coisas e acontecimentos ruins, que também farão parte das recordações de seus filhos, como más influências de amigos, acidentes que poderiam ser prevenidos, etc.
Eu sempre fui muito feliz, mas sempre senti muita falta da presença dos meus pais no dia a dia, principalmente da minha mãe.
Quem cuidou de mim, foi minha avó paterna e minha tia/madrinha Luzia.
Minha mãe sempre precisou trabalhar, e o pior?
Precisa trabalhar até hoje.
Por isso, não condeno e julgo a minha mãe (Maria Elisabete), jamais.
Foi e é uma guerreira, uma mulher que trabalha até hoje para ajudar a família.
Admiro e amo muito a minha mãe e entendo muito bem as mulheres que precisam ou simplesmente querem trabalhar fora.
Mas o recado aqui é:
- Não deixe de estar “presentes” na vida de seus filhos e observar seu crescimento, suas necessidades de criança.
- Faça parte dessa recordação gostosa, da infância de seus filhos, que ficarão na memória deles para sempre.
Cuidar e brincar com seus filhos, não é perder tempo ou jogar o tempo fora, é acrescentar momentos e sentimentos bons na vida deles.
É por isso que hoje escolhi esse trabalho árduo, sem salário fixo, sem recompensas físicas e moral, sem diplomas e méritos, sem ouvir “parabéns Senhora Juliana”, seu trabalho está excelente, terá aumento de cargo e salário...
Troquei tudo isso e muito mais, “simplesmente para ser mãe”.
Ser mãe é um trabalho injusto, porque não em tem salário, é intangível, é menosprezado e mal visto nos dias de hoje, é pouco aplausível, posso dizer até sazonal, porque chegará um dia, que ele será pouco importante, na vida adulta “vamos dizer assim”.
Porque um adulto é responsável pelas suas atitudes, já uma criança é responsabilidade dos pais.
O amor e preocupação de mãe nunca acabam, mas os cuidados, com o passar dos anos vão mudando, e posso afirmar que até diminuindo, até o filho (a) seguir sua vida, seu rumo e cuidar de si mesmo.
Quero dividir com vocês “alguns” momentos marcantes da minha infância.
Lembro não muito claramente, meu pai me levando aos
domingos, nos chamados por mim “bar de balas”.
Na minha época de criança, não havia mercados, shoppings,
açougues, laticínios, abertos aos domingos. (Nem parece que isso é possível,
mas antes era assim. De domingo só padaria e bar abriam). Sessão nostalgia
geral (risos).
Sou do ano de 79, e quem nasceu antes dessa época ou um
pouco depois saberá do que eu estou dizendo.
E na verdade não existe “bar de balas”, chamamos assim (eu e
meu pai), para justificar a ida de uma criança ao “bar”.
Amo balas e lembro só daqueles baleiros de três andares, com
várias bocas cheias de balas, aquelas balas de hortelã embrulhadas com papel
verde, “que eu nunca gostei”.
Também tinham chupetas nos baleiros.
Quem se lembra dessa época?
Também tinham chupetas nos baleiros.
Quem se lembra dessa época?
Achei uma foto na internet do baleiro.
Lembro dos bolinhos de chuva da minha avó paterna.
Era assim, chá da tarde com bolinho de chuva salgado e
bolinho de chuva doce.
Gostava quando os bolinhos faziam aquelas pontinhas cumpridas,
como um galho de árvore.
Essa foto sou eu e minha avó, que deixa muita saudade.
Já a casa da minha avó materna, era no interior de Astorga, no Paraná.
Era diferente, porque era no sítio, não tinha luz elétrica,
o banheiro era um pouco distante da casa.
Aqueles animais de criação, plantas, matos, rios, "os pães
feitos no forno à lenha", boas lembranças.
O que me encantava era o processo de fazer as malas, pegar
um ônibus de viagem e viajar por 8 horas, até chegar no destino.
Eu saia do meu convívio diário e sempre tinha coisas novas,
lugares e pessoas diferentes para fazer amizade, os tios e primos da região.
O momento marcante com os meus pais era as idas ao "Museu do Ipiranga" e na "Cidade das Crianças de São Caetano do Sul".
Eram os momentos de alegria, diversão e brincadeiras.
Nessa foto sou eu e meu primo Rogério na Cidade das Crianças. Aquele bebezinho fofo é meu irmão Cristiano, sendo segurado pela minha mãe.
Outro momento marcante eram as festas de aniversário feitos
em casa e as festas de final de ano.
As festas de fim de ano eram na casa da minha avó paterna, e
depois passou a ser na minha tia Dalva e tio Roberto.
A casa sempre cheia, com toda família feliz, trocando
presentes, pelo menos “era assim que eu via”.
Um dia desses atrás, durante uma festa de criança, comentei
com o meu primo Eduardo, "que eu gostava muito das festas de crianças" (da minha infância), quando eram feitas em casa.
A gente se divertia muito.
Fiz esse comentário com meu primo, porque hoje em dia, as
festas de criança são geralmente em Buffet infantil. Dificilmente os pais fazem
a festa em casa, como antigamente.
E o meu primo Eduardo me respondeu assim, logo após o comentário que fiz para ele:
- Você gostava daquelas festas cheias de brigas!?
Na hora fiquei sem reação, mas depois cheguei a conclusão
que os adultos brigam sim, mas o correto é fazer isso longe das crianças,
porque elas percebem tudo.
Como eu sou uns 10 anos mais nova que o meu primo Eduardo, nunca
percebi nenhuma briga dos adultos. Imagino que ele sendo mais velho que eu,
percebia tudo e teve essa lembrança ruim de infância, ou seja, adultos brigando
em festas de aniversário de criança.
Ainda bem que eu nunca percebi as brigas, mas isso fica de
“alerta” para os adultos.
Brigas devem ser evitadas, ou em último caso, sair de
perto das crianças.
Quando eu tinha 5 anos e 10 meses de idade, nasceu meu
irmão.
Lembro claramente de alguns familiares na sala da minha avó
paterna, esperando a notícia do nascimento do meu irmão, isso em 1985.
Nessa época, poucas pessoas tinham acesso como hoje, para
saber o sexo do bebê, antes do nascimento.
Lembro da ligação.
Não lembro quem atendeu telefone, nada disso, desses
detalhes. Só me lembro da notícia assim:
(Tipo um grito de gol, uma comemoração de copa do mundo).
- Nasceu. É um “menino”.
Na mesma hora eu comecei a chorar e os meus primos Rogério e
Marcelo começaram a dar risada da minha cara, porque era um menino e não uma
menina que eu tanto esperava.
Enquanto toda família comemorava feliz, a chegada do meu
irmão, eu estava chorando, triste pelo fato de não ser uma menina (pura bobagem
de criança).
Essa foi a melhor notícia da minha vida, ter ganhado um
irmão.
Mas o fato de ser um menino, tinha sido uma notícia ruim
para mim, na época.
Olha a cabeça de uma criança?
“E observe o despreparo dos adultos”, em não perceber minha
falta de noção de que “tanto faz”, ser um menino ou uma menina.
Quando a criança não tem quem a observe (pais ou algum
adulto), e sane suas dúvidas, seus anseios, oriente quanto as suas dúvidas, ela
(ou ele) cria seu próprio mundo, suas próprias conclusões.
Após os 6 anos de idade, eu tive várias recordações
importantes, de brincadeiras na rua, com primos e amigos. Foi uma infância de
recordações maravilhosas.
Essa é “um pouco da minha infância”, que impulsionou minha
vida como ela é hoje.
Foram belas e difíceis situações e recordações da infância
que me levaram a ser uma mãe em tempo integral, hoje.
É por isso, que nasceu a “Mãe Sem Fronteiras”.
Inclusive, o próximo post será: Como nasceu a Mãe Sem
Fronteiras.
Essa infância boa e também difícil é o que me motiva hoje,
em ficar em casa, se dedicando a casa e família.
Mas antes de finalizar, quero mencionar um acontecimento
muito importante, na minha infância.
Foi um aprendizado que levo para a vida toda.
Foi um aprendizado que levo para a vida toda.
Mas vou deixar para contar em um texto específico, porque
merece uma atenção especial.
Será o post: Professor, nunca desista de seus alunos.
Neste post, vou contar uma recordação muito importante da minha
infância, inspirada em um ensinamento de “professor”.
Bom, não dá para colocar todas as recordações boas ou ruins,
porque esse não é o objetivo aqui.
O objetivo é levar você, leitores do blog, a fazer uma retrospectiva da sua vida na infância.
Como foi sua infância, quais as dificuldades de criança e os
momentos inesquecíveis dessa passagem da sua vida, tão importante?
É ajudar vocês que são pais, a não se esquecerem de seus filhos e da importância que vocês tem na vida deles.
É ajudar vocês que são pais, a não se esquecerem de seus filhos e da importância que vocês tem na vida deles.
Quando eu lembro a minha infância, eu me lembro de
brincadeiras, de primos (as), de avó, de viagens ao Paraná e Mogi das Cruzes na
casa da minha prima Morgana.
Eu me lembro das viagens a praia, festas, família.
E quando me lembro disso tudo, logo penso que agora é a vez
do meu filho.
E “Hoje”, o que mais quero, é fazer parte da infância e recordações do meu filho.
Beijo no coração.
E...
...vejam mais algumas fotos, logo abaixo, de
recordações tipo aqueles fleches, que a gente
nunca esquece.
Mãe Sem Fronteiras.
Fontes:
Quando eu tinha uns 6 anos, pintei ao redor da minha boca, para fazer boca de palhaço.
Até ai, você imagina que tudo bem, pintar a boca de palhaço...
O pior é que era domingo, no dia seguinte tinha que ir a escola, e o batom da minha mãe era aqueles vermelhos 24 horas. No dia seguinte, fui para escola com a boca toda vermelha ...que dó de mim (risos).
Essa flor representa a minha infância, ainda na pré escola.
Lembro que fui ensinada a tirar o cabinho verde da flor, que saia um leitinho.
Nessa foto eu estou saia vermelha, meus primos e companheiros de infância. Da esquerda para a direita: Luciano, Marcelo e Rogério de óculos vermelho.
Nessa foto eu estou com meus primos Marcelo e Luciano.
Esse era o uniforme do colégio São Francisco Xavier.
Era inteiro de tons marrom (claro e escuro), mas eu insistia em ir para a escola com a minha meia vermelha que eu tanto amava.
Um dia tentei ir, mas minha tia Dalva fez eu voltar para a casa e trocar, porque era proibido entrar com qualquer peça que não fosse da cor do uniforme da escola.
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