30 agosto 2018

Como irmãos!


Quem cresceu com primos ao redor sabe que primos (as) são como irmãos.
A gente brinca, briga, e deseja estar sempre juntos (risos).

Primos como irmãos!

Eu sou uma pessoa que tenho muitos primos e primas, uns moravam perto outros mais longe, mas sempre tive uma convivência boa durante o ano... Nessa foto acima, é só um pouquinho dos mais próximos, mas tenho muito mais. Quem adivinha que sou eu (risos)?

E os primos que a gente convive com mais freqüência (principalmente), são como irmãos, porque brinca bastante, se ranheta vez ou outra e daqui a pouco está tudo bem (risos)... E também cria laços de amizade que poderá durar por toda a vida.

E o Vitor tem o primo Matheus que é como um irmão, porque a diferença de idade é pequena (2 anos), e quando se encontram são como irmãos.


 

Agora estão em uma idade muito boa para brincar, partilhar brinquedos e jogos, e isso é muito bacana, porque o primo é como um irmão e consegue sanar essa expectativa de "irmãos para brincar"!



A criança quando é pequena tem pouca (quase zero) consciência sobre irmãos, e tem aquela ilusão de que o irmão (ou irmã) vai chegar e ambos vão brincar imediatamente, e sabemos que a realidade não é essa... Chega até a ser frustrante para a criança, porque além de não brincar por ser um bebê recém nascido, ainda toma quase toda a atenção dos pais...

E em uma das nossas recentes conversas, falei sobre tudo isso com o Vitor, e ele compreendeu que irmãos é bom ter sim, mas para esse brincar “imediato” pode ser primos, amigos, vizinhos...
Lógico, que futuramente podem brincar, mas esse brincar imediato precisa ser com os mais próximos mesmo! Um fato que demora um pouco para as crianças compreenderem.

O Vitor compreendeu bem tudo isso, agora com 8 anos de idade, mas essa questão é comentada aqui em casa desde que o Vitor tinha 5 anos...

Não é regra o que vou falar, mas acredito que o filho único em algum momento sente essa falta, ou pergunta sobre a questão de ter um irmão ou irmã, é normal.
“Seja porque” vê os amiguinhos na escola com irmãos, ou pela falta de uma criança por perto, enfim, na cabeça da criança a imagem de um irmão é de uma criança para brincar, uma companhia.

E essa companhia pode ser sim um primo ou prima, um amigo da escola, um amigo da rua...

Tem mais crianças na família, mas aqueles que a gente vê com mais freqüência durante o ano, acaba criando esse laço de amizade um pouco maior...

E para a gente que é mãe, ajudar os filhos a compreender essas e outras questões da vida é muito importante também...
Pelo menos para mim é importante.

Independente de ter irmãos ou não, essa questão que as vezes pesa na cabeça da criança, pode ser compreendida sim, com nossas explicações, exemplos de situações, conversa, carinho e atenção.

Todos nós adultos e crianças, temos ilusões internas de situações que fantasiamos na cabeça, e que na vida real podem ser facilmente sanadas ou compreendidas quando olhamos por outros ângulos.
Nem tudo na vida sai como a gente planeja ou sonha, mas podemos sim ser felizes com a nossa realidade, com aqueles que estão ao nosso redor, entende?

Porque ser feliz somente quando a gente tiver isso ou aquilo, sendo que podemos ser felizes agora, com o que temos, não é verdade?

Por vezes converso e tento não deixar o Vitor iludido com algumas questões sobre: se eu tivesse isso ou aquilo, quando for assim ou assado serei feliz... Outras vezes o deixo perceber por ele mesmo... Ambas as questões e situações às vezes são dolorosas na maternidade, mas tudo faz parte do crescimento e aprendizagem da vida...

Família, amigos, irmãos, na verdade tudo depende de uma construção diária de respeito, compreensão, empatia, amor, carinho, abdicação, perdão, fé, compaixão, humildade...

Tem irmãos que são como amigos, e tem amigos que são como irmãos, tudo depende na verdade de cada um de nós, das fases que vamos passando e vivenciando...

Essa era uma questão que precisava conversar com o Vitor e que chegou o momento certo. E foi uma conversa até engraçada, porque delegamos funções caso a família aumente um dia (risos), tipo eu troco as fraldas de coco (risos) e ele brinca, dorme junto no quarto para proteger em caso de medo (risos). E esse brincar é um brincar diferente no começo, não é jogar bola, mas será um brincar com demandas equivalentes ao tamanho...

Por isso que sempre falo pessoal, uma boa conversa é sempre o melhor remédio para o corpo e espírito... Às vezes os filhos sofrem por pequenas coisas, que no fundo não fazem tanta diferença, ou até mesmo o que desejam já tem e nem sabem, ou seja, precisa daquele bom papo de pais e filhos que só faz a família se aproximar ainda mais, e criar laços de confiança e afeto.

E por ai, como é a conversa em família, desses e outros assuntos que as vezes fogem do nosso controle?
Comenta ai.
Ah, antes de finalizar preciso revelar a pergunta no começo do texto (rs), eu sou a sorridente da foto, com saia azul tipo jeans, blusa e meia branca.
Beijos e até a próxima.
Ju.


28 agosto 2018

Futuro dos filhos! Pare de comparar.

Somos seres únicos, nenhum ser humano tem a mesma digital. Temos semelhanças genéticas, personalidades, mas somos todos únicos, então porque comparar?
Essa insatisfação dos adultos, comparação, de olhar a grama do vizinho, está criando e moldando um novo futuro... Um futuro incerto, de dependência química, porque aparentemente nada é suficiente, bom e agradável aos olhos dos adultos. 

Não é de hoje que os adultos olham para as pessoas de sucesso, fama e dinheiro, e idealizam esse futuro para os filhos, como sendo o mais importante e “melhor futuro” para eles.

Estamos cada vez mais sendo ensinados a “ter” e não a “ser”.

Por isso tem muitos filhos insatisfeitos, rebeldes, filhos se suicidando ou buscando nas drogas um alívio, porque não se sentem aceitos e suficientes por ser quem são.

Existe uma diversidade gigantesca de áreas, profissões, caminhos, e todas tem sua importância e valor, mas ainda alguns padrões de sucesso estão enraizados, como sendo o sinônimo de felicidade e caminho perfeito.

Ensine os caminhos de Deus e ele nunca se desviará.

Nossa missão como pais é desvendar o mapa dos filhos e ajudar a conduzir no caminho correto, ensinar valores, educar, respeitar, encorajar nas dificuldades.
Esta em falta pais que ensinam os filhos a serem: honestos, prestativos, responsáveis, empáticos, respeitosos, que assumam seus erros, que sabem ganhar e também perder... Está faltando gratidão!

Sonhos e planos são bons, dão vida ao dia a dia, porém idealizar um filho ou uma filha, comparar, é cruel demais tanto com a gente como com os nossos próprios filhos.

Dói ser comparado porque o sentimento que vem é de menosprezo, desprezo, insuficiência, rebaixamento, e todo sentimento ruim possível.
Não compare um filho com o irmão (a), com o vizinho, primo, amigo, com nenhuma outra pessoa porque a comparação cria um buraco negro difícil de fechar.

Pare de comparar teu filho com o filho do outro!
Os filhos são tesouros e nossa missão é amar e conduzir aos caminhos do bem!

Dica: Não olhe para seus filhos criando expectativas, buscando defeitos ou qualidades, projetando nos filhos um molde a partir dos NOSSOS planos do que é ter sucesso. Olhe com os olhos de amor, porque amor é sinônimo de respeito, aceitação, carinho.

Tem uma frase perfeita e encaixa bem nesse contexto: Infância não é carreira e filho não é troféu.

Toda vez que a gente compara, nós não conseguimos ser feliz, porque a comparação diminui as pessoas, afasta, repudia, menospreza.
Meu desejo é que os lares sejam refúgio, refrigério, e não campos de batalhas, de brigas, discórdias e comparações.

Converse em casa com os filhos, conte sua trajetória de vida, fale da infância, dos caminhos e das dificuldades, seja referência para seus filhos... Conte as referências da vida, da família, porque a biografia da família é algo que precisa ser compartilhado e apreciado, tanto quanto os nomes importantes aprendidos na escola.

Espero e desejo que esse texto seja luz nesse mundo de batalhas internas, que tem dizimado muitas vidas por falta de aceitação, amor, compaixão.

Vamos valorizar o tesouro precioso que Deus colocou em nossas mãos, filhos!
Um beijo no coração de todos, até a próxima.
Ju

*Infância não é carreira e filho não é troféu. Essa frase foi retirada do post logo abaixo:

19 agosto 2018

Sou mãe e agora? Carreira e Maternidade.


Carreira de mãe.

A gente escolhe muitos caminhos na vida, faz plano, observa, ouve, segue, mas a gente sabe que nem tudo está no nosso controle!

E a maternidade por mais que a gente se prepare com leituras, exemplos, planos, nem tudo saem exatamente como imaginamos, e tudo bem!
E isso é o bacana, se o trem sai dos trilhos, muda o rumo ou dá uma parada, a gente adapta, aprende, refaz, e segue a vida.

O Vitor foi uma surpresa maravilhosa nas nossas vidas, quando eu engravidei éramos recém casados, e eu tinha acabado de completar 30 anos de idade. 
Quando completei um ano de casada engravidei, tínhamos muitos planos de casa, viagem, carreira, filhos entre os sonhos, mas o rumo mudou completamente com a gravidez.

Desde a gravidez eu já sabia: maternidade e família seriam prioridades para mim, sempre buscando apoio, suporte e direção nos caminhos de Deus!

Desde então sigo a linha daquela frase que diz: Seja a mãe que você gostaria de ter.

Minha carreira estava caminhando perfeitamente bem, estava em um emprego que gostava muito, estava planejando cursos e especializações na área que trabalhava... Mas enfim, como falei no começo, não estamos no controle de tudo, e com quando a gente abraça o novo, confia nos caminhos do Senhor, e segue os instintos, tudo vai bem.

No mundo atual, digital, onde a maioria das mulheres está no mercado de trabalho, mesmo com nossas escolhas bem definidas, a gente pode se confundir no caminho com relação a escolhas, valores, prioridade, educação. Se isso acontecer não se frustre é normal, e serve até exemplo para a gente aprender a confiar mais na gente.

Quando o Vitor estava com 2 anos e pouco, senti uma pressão externa e tentei experimentar o que a sociedade diz ser o correto como regra, ou seja, voltar ao mercado de trabalho, colocar o filho na escola. As duas experiências foram extremamente sufocantes, tanto para mim como para meu filho, e eu vi todo aquele cenário que eu sempre tive PAVOR na infância se formar na minha vida atual. Então parei tudo, e retomei os caminhos que já havia começado lá trás, e que foi a melhor escolha para mim e para a família.

Apesar de tudo, essa experiência foi bacana, porque me fortaleceu como mãe, mulher, uma defensora das minhas escolhas e caminhos. Serviu para me mostrar que eu estava “no caminho certo sim”, apesar das dificuldades que são inúmeras, e mesmo parecendo estar nadando contra a maré.

Deixar a carreira não foi um peso, porque o amor pelo cuidado da família sempre ofuscou qualquer sentimento com respeito a esse assunto, porém devido o mundo digital segui um caminho muito parecido com a minha profissão, escrever. Amo escrever e em 2013 criei meu blog como hobby, com a intenção de compartilhar vivência e experiências do cotidiano materno, mulher, família.

Acredito que mesmo a mulher fora do mercado de trabalho corporativo, ela pode seguir um rumo empreendedor em casa, ou alternativo, como uma forma de hobby, se assim ela desejar.

Nos horários da escola dos filhos, é possível cuidar do corpo e mente, fazendo atividades que amamos fazer. Uma atividade manual que adoro são as costurinhas que preciso retomar, são prazerosas, preenche os dias e ainda dá uma renda.

Cada mulher é única, e somente através das suas próprias experiências de vida, é possível fazer suas escolhas.

Eu abdiquei de muita coisa, porque eu não enxergo como abrir mão e sim estender a mão! Estender a mão para cuidar e acompanhar de pertinho o crescimento e educação dos filhos. E o blog eu criei para compartilhar e quem sabe acolher as mães que estão nessa mesma jornada que eu e desejam ser abraças com palavras que a definem também.

Acredito que o segredo é siga os instintos e acredite mais em você!

*Essa abordagem e título foram uma iniciativa e convite das amigas queridas, Cris do blog Prosa de Mãe e Tê do blog Bolhinhas de Sabão para Maria. Meninas obrigadas pelo convite, eu amei compartilhar e falar das minhas experiências.
♥ ♥ ♥ 
Gostou do tema, do assunto?
Compartilha sua experiência com a gente, aqui nos comentários. Partilhar das experiências é muito acolhedor.
Um beijo e até a próxima.
Ju.

07 agosto 2018

Onde tem criança tem infância, tem esperança!



Onde tem infância, sempre haverá esperança...
E onde tem criança, tem infância!

“Criança é esperança, é o alicerce que avança”. 
Essa frase é da minha poesia que você encontra o post aqui e aqui, o vídeo aqui.

Cuidar da infância requer dedicação, tempo juntos, coração atento.
Por vezes a gente precisa deixar de lado o celular, e os assuntos do trabalho para aqueles momentos dedicados...

A infância passa muito rápida e "o tempo" não espera ninguém...

Se tiver brinquedo pela casa, papel e lápis, desenhos na mesa, é porque ali tem vida, tem sonhos e imaginação, tem alegria, tem criança vivendo suas fantasias...

Porque não demora muito os brinquedos se vão para doação, algumas roupas pequeninas ficam para recordação!

As fotos registram as melhores emoções, e o coração fica apertadinho lembrando e sentindo falta das risadas e os brinquedos pelo chão...

Ai que saudade dessa época em que o Vitor era pequeno e a gente ia brincar na pracinha perto de casa. ♥ ♥ ♥

Essa foto do post, é dos nossos dias de brincadeiras na pracinha, que delícia e saudade... A gente jogava bola, brincava na balança, no escorregador... Saudade das inúmeras brincadeiras em casa e os brinquedos sempre espalhados pelo chão...

Como o tempo passa, e as únicas coisas que ficam são as lembranças e essas recordações que registramos... Tenho inúmeras fotos para ilustrar esse post, mas essa foto juntinhos e ao ar livre, representa bem a infância do Vitor, a gente sempre juntos nessa jornada de alegrias e brincadeiras...

“Brincar não é algo fútil. É a necessidade básica de uma criança”.

Como dizia a educadora italiana Maria Montessori (1870-1952), brincar é o trabalho da criança. E se "brincar é o trabalho da criança", cumprimos bem essa missão.

Beijos,
Ju.