30 novembro 2013

Como escolher a madrinha ou dinda dos nossos filhos?

Dia 25 de Novembro, se comemora o dia da Madrinha.
Então elas merecem um texto só delas.

Nem sempre a escolha da madrinha dos filhos (as) tão queridos e amados é fácil.
Essa tarefa pode ser difícil em duas situações:
Primeiro quando a gente é uma pessoa muito abençoada e está cheia de pessoas especiais ao nosso redor (que é o meu caso).
Segundo quando não temos nenhum parente ou amigo por perto, ou não encontramos uma pessoa que se adéque a tal carinho, amor e responsabilidade.

Ou você acha que ser madrinha é só uma celebração da igreja católica e ponto final?

Não, não é mesmo.

A madrinha é como a fada madrinha dos contos de fada, porque ela passa a ser uma pessoa especial na vida da criança durante a infância e depois na vida adulta.

É uma pessoa que de preferência tenha disponibilidade para retribuir todo o amor, carinho e atenção que essa criança deseja receber e dar também.

A madrinha tem um lugar de destaque na vida de qualquer criança, pode perceber.

Talvez seja por esse motivo que muitos pais fiquem indecisos com tal decisão e escolha na hora de eleger a madrinha.

A madrinha pode ser qualquer pessoa como, uma irmã, tia, prima, cunhada, melhor amiga do pai ou da mãe da criança.
Geralmente é uma pessoa “especial e querida para o casal”, na imaginação e tentativa que tenha o mesmo sentimento para com a criança.

No meu caso, todas as tias, tias avós, cunhadas, primas de todos os graus e parentescos, gostam do meu filho, cada uma do seu jeito, mas todas demonstram afeto da sua forma especial de ser e viver.

E se você estiver indecisa, faça uma lista de qualidades que você acha importante da pessoa ter, depois das pessoas mais queridas e próximas da família até chegar a uma conclusão da melhor escolha.

Ser madrinha é ser mãe, mas de uma forma diferente.
Veja no link abaixo, 10 atitudes que uma madrinha deve ter.

O que acho mais importante na hora de escolher a madrinha são o amor, carinho e a presença da pessoa escolhida, na vida da criança.
Porque a criança cria um afeto e um vínculo muito grande com a pessoa.

E se você não teve a sua madrinha por perto, não fique triste.
Tem coisas que acontecem na vida dos adultos, que fazem eles se afastarem por um tempo. Pense nela com carinho que Deus cuidará dela e colocará pessoas tão boas quanto você merece em seus caminhos.

Por isso cuidado ao escolher pessoas que um dia, por algum motivo, não faça mais parte da vida da criança.
É um pouco frustrante para a criança ver que as outras crianças têm a madrinha "por perto e presente" e ela ou ele não.

Por exemplo, se você pensa em escolher uma amiga, certifique-se que essa pessoa realmente estará sempre próxima da família.
Se o marido também é amigo dessa pessoa.
Porque imaginasse que a madrinha sempre estará por perto, em datas especiais, etc.
Então se a pessoa não for uma amiga em comum dos pais, é melhor pensar melhor.

Escolha uma pessoa que goste de criança e se importa com o seu filho (a).

Leve em consideração algumas qualidades que se possa observar na pessoa escolhida, como amorosa, carinhosa e atenciosa.

Realmente não é uma escolha fácil, mas escolha com o coração, que vai dar tudo certo. 
Estabeleça alguns critérios e boa sorte.

E para finalizar...

Eu sempre tive a minha madrinha perto e presente na minha vida.
Por isso sei dessa importância em escolher uma madrinha, na vida das crianças.
Eu amo a minha madrinha e por coincidência, hoje é aniversário dela.
Essas fotos são do meu aniversário de 3 anos. Ao meu redor sempre a mesa cheia de crianças, que são meus primos e primas, minha mãe de blusa preta e minha madrinha de blusa branca. (Não tinha uma foto mais recente aqui e agora. Desculpem-me).


Essa é a madrinha e o padrinho do meu Vitinho, em seu aniversário de 2 anos.


Beijos,
Mãe Sem Fronteiras.

28 novembro 2013

Filme de Natal – Expresso Polar. (Um desenho cheio de magia).


Esse filme não é novo. É do ano de 2004.

O Expresso Polar é um trem mágico, que passa na casa de algumas crianças.
O destino é o pólo norte, na “casa e fábrica” do Papai Noel.

Que tal Embarcar nessa magia, onde o condutor desse trem é o ator “Tom Hanks”?

O som dos guizos do Papai Noel, eu tenho medo de nunca escutar. (Era o que temia e pensava o garotinho do início do filme).
O garotinho estava naquela época decisiva na vida da criança, onde ela ou ele descobre espontaneamente ou não, sobre a identidade real do Papai Noel.

Mas toda aquela magia do Natal e Papai Noel, não podiam acabar sem antes o som escutar.
O som dos guizos “que todos diziam ouvir” durante a sua chegada no dia de natal.

É nessa hora, que o garoto começa a se concentrar para ouvir a chegada do Papai Noel, “o som dos guizos” que ele quanto aguardava ouvir...
E então o gigantesco trem passa na porta da casa dele e toda a magia se inicia.
Então, vamos embarcar nesse trem, nessa história?


É um filme muito bom e interessante, pois ajuda a criança a “entender e fantasiar” como o Papai Noel faz para separar todos os presentes das crianças, depois entregar na casa das crianças.
Onde mora o Papai Noel e quem são seus ajudantes para separar os presentes das crianças...

Tem uma cena interessante na véspera do natal, que a sirene toca para avisar ao Papai Noel que uma criança fez arte...e eles precisam decidir se entrega ou não o presente da criança...

É um termo que tenho usado aqui em casa.
Digo que o Papai Noel vê tudo e se a criança não obedece ou faz mal criação, o presente fica comprometido.

O filme é encantador, vale à pena assistir.
Tem 1 hora e 31 minutos de pura magia.

Frases ditas no filme, que gostei:

- O que é mais real no mundo, é o que não podemos ver...

- Sabe o que dizem dos “trens”?
Não importa o destino.
O que importa “é embarcar”.

Bom filme.
Assista e depois comente aqui no blog o que achou. Ok?

Beijos,
Ju.
Mãe Sem Fronteiras.

26 novembro 2013

Brincando de conhecer o dinheiro e a valorizar o seu valor.

Não é “valorizar o dinheiro”, mas "valorizar a forma de gastar o dinheiro”.
Valorizar o trabalho para ganhar o dinheiro e não apenas sair gastando, "a torto e a direito"...

E pensando dessa forma, podemos começar a ensinar desde pequenos, principalmente quando o interesse pela brincadeira parte deles mesmo, da criança.

Essa brincadeira é interessante a partir dos 3 anos (36 meses), um pouco menos, ou um pouco mais, depende da criança, dos seus interesses pelas brincadeiras e brinquedos.

Aqui em casa a gente brinca de "comprar brinquedos", comprar e pagar, usar dinheirinho de brinquedo, desde que meu filho tinha uns 2 anos e meio de idade.
Nós brincamos de comprar e vender os próprios brinquedos do meu filho.

E como podemos despertar o interesse por conhecer as cédulas, o valor de cada uma e o seu valor na hora de gastar?
Brincando mesmo.

Comprei uma cartela de “dinheirinho de papel”, para brincar aqui em casa, geralmente você encontra para vender em banca de jornal, lojas de utensílios e brinquedos em geral...

Mas antes de começar a brincar, eu separo uma nota de cada cédula e coloco em cima da mesinha de brinquedo do meu filho.
E depois juntos, vamos olhando nota por nota, seu número, cor, bicho e depois colocamos em cima da nota correspondente.
É uma forma de visualmente aprender o valor de cada cédula de dinheiro.
Não coloquei o vídeo, para não carregar muito, mas coloquei a foto do dinheiro separadinho na mesa.


Depois de separar as cédulas por valor, eu sempre reforço que os “presentes e brinquedos” que custam notas de Cem Reais e Cinqüenta Reais, são os mais caros, e às vezes o papai e a mamãe não tem para comprar.
Mesmo que esse "não seja o caso", fazendo isso a criança começa a entender esse processo de: "trabalhar para receber", "saber economizar", "saber fazer bom uso do dinheiro" e futuramente da mesada (se for o caso).

Faça isso ai na sua casa também.
Assim você vai ajudar seu filho (a) a ter: paciência, a dar valor aos presentes quando ele ganha, a saber esperar e a entender que “nem todas as pessoas” estão disponíveis o tempo todo, para atender seus desejos e vontades, etc.
Ensinar o filho que o “mundo” não está à disposição dele ou dela, é um bem que você fará para o próprio filho (a). Com isso, a tendência é ter um filho (a) com menos frustrações e ainda terá a chance de criar um ser humano mais generoso, que sabe esperar, dividir.
(Sei-la, pelo menos eu estou tentando aqui em casa...)

Meu filho pega o laptop dele, de brinquedo.
Espalhamos os brinquedos, no sofá, no chão e começamos a brincar.
Porque a brincadeira aqui em casa é ir na "loja de brinquedos".


Meu filho vende e compra, depois paga e recebe tudo junto. (risos).


Cuidado com as regras muito rígidas para crianças muito pequenas. 
Vai brincando espontaneamente, que aos poucos as crianças vão percebendo como tudo funciona. 

Além de brincar de "vender e comprar" mostre o valor das cédulas.
Mostre que as notas de Dois e Cinco Reais são os valores mais baixos. Depois vem a nota de Dez e Vinte Reais.
Simule situações cotidianas, ensinando durante a brincadeira, a criança ter essa percepção do que é “caro ou barato”. Mostrando que quando usamos as notas de Cinqüenta e Cem Reais, isso quer dizer caro ou muito caro.

Isso não é uma aula, curso, nada disso. 
Então não leve tudo isso muito a sério, porém não deixe de comentar as situações, tipo assim:
- Hoje não vou levar “tal coisa”, porque eu preciso usar “tal nota” e isso é muito caro. Só dá para comprar quando o papai ou a mamãe receber.
- Hoje eu vou comprar só isso, porque tenho só isso de dinheiro...e mostra a nota para a criança.
- Hoje eu vou levar esse brinquedo (ou esse produto) que é mais caro, porque o papai (ou a mamãe) recebeu, e hoje dá para levar. E mostre a cédula e diga o valor.

Aqui em casa é pura diversão essa brincadeira.
Pegamos bichinhos de pelúcia para ser meu bebezinho.
Brincamos de comprar “comida e brinquedo” para o bebê, que são os bichinhos de pelúcia.
A criatividade vai longe, aqui em casa.
E brincando, meu filho vai aprendendo “a viver e ver”, como a vida é de verdade.

“Contos e fantasias” são excelentes para sonhar e brincar, mas viver o cotidiano brincando, também é uma das brincadeiras preferidas das crianças.

Elas adoram fazer papéis de gente grande.
Eu mesma gostava muito de brincar de professora, de supermercado, etc.
Existem também as "caixas registradoras", que deixam a brincadeira ainda mais personalizada.

Bom, essa foi mais uma dica de brincadeira aqui de casa e da “Mãe Sem Fronteiras”.

Lá no Facebook, tem fotos e dicas de brincadeiras em dias de calor e dias de chuva e frio, que não dá para sair de casa...

Logo, logo, o meu blog estará com uma cara nova.
Onde pretendo criar um espaço para colocar todas essas dicas de brincadeiras para fazer com a criançada.

E se gostou, compartilhe a ideia, pode comentar ai embaixo, lá no Facebook, ou mandar um e-mail para: mae.semfronteiras@gmail.com

E para finalizar, deixo a foto do meu filho fazendo pose de "dono da loja de brinquedo". (Tenho vontade de apertar essas bochechas...risos).



Beijinhos,

Espero que tenham gostado da dica.
Ju.
Mãe Sem Fronteiras.

24 novembro 2013

Sem culpa de exercer o cargo de mãe.


Crianças precisam de regras. O tema desse mês de novembro (2103) do "Culpa,Não", da Revista Pais & Filhos, é sobre impor regras e não sentir culpa por exercer o cargo de mãe.

Parece um tema fácil, mas não é, porque toda a mãe passa por esse sentimento um dia.
Esse sentimento, essa sensação de que:
- Será que estou sendo uma mãe boa ou má, para meus filhos?
- Será que estou sendo general, carrasco ou até militarista demais?
- Ou será que estou cedendo de mais, nas vontades dos meus filhos (as) em “querer isso ou querer aquilo”?

Mas se a gente for fazer a vontade dos filhos, ou conforme o vizinho ou fulano faz, não estamos sendo nós mesmas.
Precisamos ter regras, padrões, uma rotina diária dentro de casa e mesmo as exceções, precisam ser combinadas muito bem, entre “pai e mãe”, dentro de casa e não na rua, quando aparecem os conflitos de “querer” dos filhos.

Pareço ser chata, mas só quem é mãe sabe como é essa responsabilidade, essa tarefa árdua e dura.

Nós mães, precisamos ter em mente quais são nossas crenças, nosso modo de cuidar e educar, e ser firme com essas questões, pois se a gente abre mão um dia, uma vez, depois fica difícil controlar a criança, conseguir colocar em prática o “não”.
O importante também não é ser rude e nunca ceder, o que vale mesmo é "perceber em quais momentos" podemos relaxar, dizer um "sim", sem que a criança perca as estribeiras.

Demora um pouco para a criança “entender” a questão do “ocasionalmente”.
Por isso que as crianças precisam de regras claras, rotina, porque é difícil para eles entenderem a questão “exceção”.

Essa vida de mãe não é fácil, vira e mexe e agente passa por esse conflito interno, de que será que estamos sendo uma boa mãe?
Não podemos perder de vista nossos valores, e não esquecer que estamos criando filhos para o mundo e não só para ter um filho educado dentro de casa. E é maravilhoso quando outras pessoas, além de nós pais e mães, amam nossos filhos. É um sinal, de que todo esforço e sacrifício estão tendo resultado.
Amar é educar e requer disciplina, esforço, persistência e muito amor.

Essa minha frase logo acima, foi publicada lá na página do Facebook da Pais & Filhos. (Mega feliz).


Vem conferir meu texto completo, de experiência, de vida real, que compartilhei com a revista Pais & Filhos, sobre esse tema. http://www.paisefilhos.com.br/editorial/criancas-precisam-de-regras/

Beijão no coração de todas as mamães.
Mãe Sem Fronteiras.

23 novembro 2013

Pais maus (baseado em um texto publicado por Lu Assaf).

Esses dias atrás li um texto que me tocou.

Foi minha prima Camila Zanini Burdelis que enviou, pois sabe desse trabalho que tenho feito aqui, no blog e no facebook, com todo carinho, direcionado a pais, mães e afins.

E após a leitura, resolvi fazer um pequeno texto e depois compartilhar com vocês, o texto que li, publicado no blog da Lu Assaf.
Então vamos lá.

Ninguém quer ter a fama de: pai ou mãe chato, ruim, mau...
Todos querem ser pais: perfeitos, bons, legais, admirados...

Porém, precisamos de regras claras e rotina, para cada fase e idade da criança.
Não podemos ceder diante de manha, birra, desobediência...

O papel de pai e mãe é duro demais.
Porque precisamos ensinar o filho a pescar e não somente dar o peixe para comer.

E nessa tarefa árdua de ensinar a pescar, tem dias que:
- Tem dias que está chovendo, ou garoando.
- Está chovendo e muito frio.
- Tem dias que o mar não está para peixe.
- Tem dias de sol muito quente.
- Tem dias que estamos com um cansaço além das nossas forças...
- Tem dias que estamos pescando e aparecem pessoas ao nosso lado que nunca vimos ou conhecemos.

E diante de cada um dos dias que citei acima, tem uma precaução ou jeito de se prevenir.
E cabem a nós pais “ajudar e ensinar” como os filhos devem se precaver em cada um desses dias.

E a vida é exatamente assim.
As crianças não sabem como agir, a não ser que um adulto, no caso pais ou educadores, conduzam e ensinem a criança como agir.
Por exemplo, em casos de chuva e frio, usar a capa de chuva e blusas para se proteger.

Usando o mesmo exemplo com o cotidiano da vida, poderia ser assim: se você não estudar meu filho (a), não terá bom desempenho na escola, terá dificuldades nas provas e seu futuro poderá ficar comprometido com a sua falta de interesse nos estudos, em aprender coisas novas.

No caso de que o mar não está para peixe, poderemos usar o exemplo assim:
- Olha filho, hoje você não ganhou a competição “tal”, mas você foi muito bem. As vezes a gente precisa se esforçar “ainda mais”. Não foi dessa vez, mas “quem sabe” da próxima vez.
- Outro exemplo: Filho (a), você não passou no vestibular, ou você não foi chamado no teste para entrar nessa empresa, mas outras oportunidades virão. O importante é não desistir e correr atrás dos sonhos e objetivos. De repente, isso que você tanto queria “agora”, não era para ser, talvez venha um pouquinho mais a frente, quando talvez você esteja mais preparado (a).

Os filhos não nascem sabendo, a gente "pais" é que deve conduzir, orientar, ensinar, através de regras, limites e rotinas.
Dar limites ajuda a preparar os filhos para viver em sociedade, ser independentes. Dar limites também é uma demonstração de "amor". (Livro: Seja o herói dos seus filhos – Betina Serson).

E o “Culpa,Não” da Revista Pais & Filhos desse mês, está com um tema exatamente como esse. O tema do mês é sobre: impor regras e não sentir culpa por exercer o seu cargo de mãe. Mande o seu depoimento com foto, seu nome e nome dos filhos para gabriela.varella@revistapaisefilhos.com.br e compartilhe a sua história!

O meu depoimento eu já mandei e estará disponível amanhã, aqui no blog para vocês.

Ser pai e mãe não é fácil.
Levar a fama de chatos e durões também não é nada fácil.

Mas veja aqui o texto que havia comentado no início do post, que tinha lido e que me tocou.
“Ser chato”, “ser pais maus” muitas das vezes é um sinal de “amor”.

Leia, porque você também ficará impressionada (o).

Até amanhã,

Beijos,

Mãe Sem Fronteiras.

22 novembro 2013

Motivos que nos levam a mudar nossos filhos de escola.

Existem vários, diversos motivos que levam os pais a mudar os filhos de escola.

Pode ser porque os pais estão mudando de cidade, estado ou país.
Por condições financeiras ou mudança de emprego.
Devido ao rendimento da criança na escola, ou seja, muitas vezes a criança está com nota baixa, problema de comportamento e rendimento. Isso tudo é um alerta que não pode ser descartado.
Veja as dicas e exemplos aqui, no link da Revista Pais & Filhos.

Além da insatisfação com a escola, métodos, custos, ambiente, entre outras coisas, não podemos deixar de observar principalmente as particularidades de cada criança.
Sim, devemos observar o metabolismo, o desempenho físico e mental de cada criança.

Deixa-me explicar melhor.
Meu marido, por exemplo, sempre estudou no período da tarde, porque de manhã o seu rendimento era péssimo.
Tem criança que tanto faz o horário de estudar, seja no período da manhã ou da tarde, mas observar é sempre bom.

Estou comentando isso com vocês, porque aqui em casa, eu ainda não estou com essa tarefa definida.
É verdade.
Estou pensando em colocar meu filho no período da tarde, porém, ele ainda tem um soninho nesse período.

A minha sorte, é que esse colégio que pretendo colocá-lo, tem os dois períodos disponíveis.
Tem escola que para alunos meio-período, tem só um horário, ou seja, só de manhã ou só a tarde.

A rotina do meu filho vai mudar muito, mas preciso começar, dar o primeiro passo e depois observar.

Infelizmente não adianta a gente querer colocar e fazer como convém para nós.
A não ser que para você tanto faz, se a criança fica irritada ou rende menos.

Dá trabalho, sei que muitas famílias têm mais de um filho e acaba colocando todos no mesmo horário, pensando que vai facilitar a vida, mas às vezes não.
Acredite, às vezes é muito melhor deixar um filho em cada horário, pois eles brigam menos, e você pode dar aquela atenção individualizada para cada um.
Sei-la, cada caso é um caso, e cada casa é uma casa, com suas particularidades.
Basta você analisar e ver o que é melhor para os filhos e para a família poder viver em harmonia.

Em busca da escola perfeita. Aqui no link abaixo, tem alguns exemplos de motivos que levam os pais a mudar ou apenas levar em consideração a escolha da nova escola dos filhos.

Agora vamos lá.

Veja alguns pontos foram primordiais para a minha decisão em tirar meu filho da escola no início de 2013.

- Logo nos primeiros dias de aula, perguntei sobre “o lanche da tarde” para a professora.
O que geralmente as crianças levavam, se ela poderia observar meu filho para ver se ele tinha interesse em algum lanche de outra criança, etc...
E a mesma respondeu rispidamente, “que eu deveria mandar de lanche, o que meu filho gosta de comer”.
Tipo o óbvio, isso eu já sei.
Mas meu filho nunca tinha ido à escola e em casa, seu lanche da tarde era o leite na mamadeira, devido a sua preferência pelo leite.
E ai, o que fazer nesse caso?
Achei que poderia contar com a professora, mas a resposta foi curta e grossa.
Foi a minha primeira impressão e decepção ruim com a professora e escola.
Quando a criança é muito pequena, ela pode ficar com vontade de comer algum lanchinho do amigo, mas não sabe “ainda” pedir para os pais comprar.
Foi por esse motivo que perguntei para a professora sobre o lanche, mas ela me respondeu como se eu fosse a mãe e deveria ter a obrigação de saber tudo sobre meu filho.
Só quem é pai e mãe sabe.
Tem crianças que em casa não come determinada comida, alimento, enfim, mas quando chega à casa dos outros, na escola, come normalmente.

- A escola oferecia o “desfralde” da criança, mas durante o pouco tempo que fiquei na escola, pude perceber que não tinha nenhuma pessoa disponível para cuidar desse assunto.
Tipos assim: Você manda a criança sem fralda e algumas roupas a mais.
Na hora que a criança fizer o xixi na roupa a professora troca a criança.
Isso não se chama desfralde e sim desrespeito com a criança.

- Um dia me chamaram, porque meu filho levou algumas mordidas no braço.
Eu sei que mordida é comum da idade, mas fiquei chateada porque percebi que a professora não foi honesta comigo. Ela falou que foi o meu filho que mordeu o amiguinho e o mesmo “revidou” com outra mordida.
Só que no braço do meu filho tinha 3 mordidas, como a professora deixou acontecer tantas mordidas assim?
Não sabia que criança de 2 anos e meio entendia de “revidar”.
Meu filho nunca havia mordido ninguém, tinha acabado de entrar na escola, como ele poderia morder se nunca tinha feito isso antes?
Morder é normal da idade, mas não percebi honestidade da parte da escola e da professora.
Meu filho estava chorando todos os dias, não queria ficar na escola e vem a professora me dizer que meu filho foi o culpado. Ele mordeu o amigo e por isso foi mordido?
Eu aceite a história, para encerrar o assunto, mas percebi que o clima não estava bom naquela sala de aula do meu filho e pensei que aquela situação era desnecessária de eu e meu filho passar.
Até hoje meu filho pergunta “se na nova escola terá o “fulano de tal” que mordeu ele”.
Não quero dizer o nome, para não expor a criança, mas a gente conhece nosso filho e sabe se ele é de bater, morder, fazer arte...

- A sala de aula estava abarrotada de crianças. 
E só tinha uma professora para a turma toda.
Uma sala cheia de crianças pequenas do maternal, querer que elas façam lição e atividades que exigem concentração, é o mesmo que dar beliscão na parede, ou seja, não dá.
É por isso que as crianças ficam inquietas, hiperativas e querendo morder umas as outras, porque elas querem brincar.

- Confiança é à base de tudo.
Se a gente não puder confiar na escola, não tem como deixar o filho lá.
Porque quando a criança é muito pequena, ela não sabe contar direito a história como aconteceu.
Quando cresce um pouco, pode acontecer da criança mentir, com o medo do castigo, da bronca, da punição em deixar de fazer algo que a criança goste, enfim, se a gente não puder contar com a honestidade da escola, em quem confiar?
E o meu filho com certeza chorava na escola, mais eles não me contavam.

Toda e qualquer relação, se não houver confiança, não dura, não permanece.

Eu entendo que as mães não podem ficar na escola, mas nesse início de adaptação poderia ser feito um trabalho diferente.
O que a escola tem ou faz, que a mãe não pode acompanhar os filhos só nos primeiros dias de aula?

Por essas e outras situações que aconteceram na primeira escola, que fui obrigada a tirar meu filho.
No começo eu me preocupei com o investimento e com a questão do meu filho pensar que ele poderá dominar a situação futuramente e não querer ir para a escola.
Mas hoje percebo que fiz a escolha certa.
Pelo resultado que ele mesmo apresentou, de tranqüilidade e felicidade.
O importante mesmo é o resultado de satisfação dos filhos, pois não queria que ele tivesse uma primeira impressão ruim da escola e pegasse desgosto pelos estudos.
Vida de mãe é assim, vivendo e aprendendo com a vida e com os filhos a cada dia.

Mas nunca deixo de falar da escola, como um veículo fundamental para o crescimento e aprendizagem dele.

Toda vez que um "pedinte de rua" aborda a gente no carro, explico para o meu filho que "aquela pessoa está ali pedindo dinheiro na rua, porque não estudou, não obedeceu ou deu ouvidos aos pais".
Uso esse artifício para explicar a dúvida do meu filho, que não deixa de ser uma verdade.

Desejo boa sorte para todos, nessa empreitada de peregrinação de uma nova escola para os filhos.

Beijos,
Mãe Sem Fronteiras.

20 novembro 2013

O dia de levar o filho a escola.

Esse texto estava pendente desde quando comentei na publicação do post: “Se as praças estão vazias, porque não levá-las lá para dentro?”.
Se você não leu esse texto acima, leia, é bem legal.
Eu falo um pouco sobre essa “rica fase do brincar” das crianças, que precisa ser explorado bastante nas escolas, principalmente com as crianças menores de 4 anos.

E confesso, que um dos principais motivos que me fez tirar meu filho da escola, no começo desse ano de 2013, foi exatamente pensando em explorar mais o “brincar livre da criança”.

Mas vamos lá para o texto.

Esse dia vai chegar “para toda e qualquer família”, pais e crianças.

O dia de: levar o filho a escola.
Agora é a época em que muitos pais estão avaliando diversas escolas por vários motivos: para transferir o filho no próximo ano; alguns farão isso por necessidade, outros por desgosto com a escola atual e outros ainda porque vão matricular a criança pela primeira vez em uma escola.
E é por isso que decidi publicar esse texto agora, pois escola está sendo um assunto primordial em muitas casas e famílias.

É agora, ou um pouco antes, que inicia uma espécie de “peregrinação em busca da melhor escola para o filho”.
Uma escola que atinja as “expectativas e valores” dos pais e futuramente da criança.

Confesso que não procurei muito da primeira vez, pois já tinha referências de uma escola perto da casa da minha sogra, e decidi colocar lá mesmo.

E o meu dia, de levar o meu filho pela primeira vez na escola, aconteceu no início desse ano de 2013.

Eu não tinha intenção de colocá-lo na escola ainda, mas com o incentivo da família e por meu filho ser muito comunicativo, falante, interessado em aprender, “pensei que talvez” seria bom para ele ir meio-período na escola, brincar, conviver com outras crianças.

Mas como “quase” tudo na vida, a gente só descobre quando passa, comigo não foi diferente.

Meu filho estava com 2 anos e 6 meses quando iniciou suas aulas.
Matriculei meu filho, comprei mochila, uniforme e fui toda feliz levar meu filho para a escola, “achando que seria o melhor para ele”.
“Pensei que meu filho fosse gostar dessa interação com crianças, aprendizagem constante, brincadeiras”...

Mas não foi bem assim. Ele chorou com uma tristeza tão profunda, todos os dias.
E o meu filho não é uma criança chorona, de fazer manha, o que me deixou super grilada com a situação.
Nem quando está doente, meu filho fica chorão. Mas na escola chorou.

Eu até tentei conversar na escola, para ajudar meu filho a interagir, mas a escola foi contra mães ficarem junto com os filhos, “mesmo sendo a época de iniciantes e adaptação”, pois atrapalhava a aula professora.
Até ai tudo bem, sou mãe de primeira viagem, e estou aqui para colaborar com tudo que a escola disser que é o melhor a fazer.

Meu coração ficou super apertado, e algumas pessoas, para ajudar aliviar minha preocupação, me diziam que é fase, vai passar e ele vai acostumar com a escola.

Como eu não sou muito radical, “gosto de dar chance para o novo”, decidi dar um tempo e uma chance para a escola, pois aparentemente estavam preparados para lidar com a situação.
Mas mesmo eu sendo “persistente e conversando com o meu filho todos os dias”, ele chorava na hora que eu entregava ele na escola e na hora de buscar.

E com o meu filho chorando “todos os dias na escola”, fiquei entre a cruz e a espada.
Mas precisei de alguns dias para tomar a decisão “X”, que era: tirar meu filho da escola ou insistir e deixar, que logo ele acostumaria.

Então decidi esperar até o final do mês, e ai tomar a minha decisão.
Mas enquanto isso, eu fiquei observando meu filho para ajudar na minha decisão.
E aquela criança feliz, falante e comunicativa, que contava tudo que fazia, não falava mais.
Começou a ficar chorão, irritado, nervoso e não conversava mais.
Eu podia fazer qualquer pergunta sobre a escola, amigos, professora, mas ele não dizia uma palavra.

Percebi que a escola estava mascarando o choro do meu filho, mas achei que fosse para me deixar mais “segura e confiante”.
Só que acredite, honestidade é a melhor escolha sempre.

Para o educador Marcelo Cunha, quanto mais à escola prestar atenção na individualidade de seus alunos, menos dificuldade de adaptação eles terão e, embora o primeiro dia de aula assuste muitas de nós, ele lembra que “geralmente as crianças tem um poder de adaptação incrível”.

Com isso, meu coração começou a ficar apertado e cada dia com mais dúvidas. Porque eu gostaria de ajudar a escola e meu filho nessa adaptação, mas se eu não soubesse como fazer isso, não adiantava nada.
Precisava entender qual a dificuldade meu filho estava tendo para se adaptar a escola, mas precisava dessa parceria com a escola, pois meu filho não pode ser só um número, uma criança a mais ou a menos na escola ou na classe.

As escolas têm suas regras e métodos de ensino. Suas maneiras de conduzir os alunos e pais, mas acredito nessa colocação do “educador Marcelo Cunha”, em tratar o individualismo dos alunos, pois cada um é um, sempre em qualquer situação ou circunstância.

Foi nesse gap, nessa falta de retorno, que me senti desconfortável com a situação e tomei a decisão de tirar meu filho da escola, antes mesmo de terminar o mês.

Às vezes pesquisamos muitas escolas, seus métodos de ensino, seus valores como instituição, seus propósitos para o futuro, o preço da mensalidade, material escolar, se fica perto ou longe de casa ou do trabalho, referências de amigos e vizinhos, enfim, a busca e critérios são enormes.
Mas lá na frente toda a busca e investimento vão por água abaixo, quando o filho (a) não se adapta a escola, ou quando perdemos a confiança na instituição de ensino, que foi o meu caso.

Muitas das vezes é difícil tomar a decisão de mudar o filho (a) de escola por vários motivos, como orgulho, ter que abrir mão de todo o investimento feito na matrícula e mensalidade, uniforme e material escolar, pela escola tal (em algumas vezes), ser o sonho dos pais em ver a criança estudando ali.

Confesso que não tomei a decisão logo de cara, dei chance para a escola tentar adaptar meu filho, conversei bastante com o meu filho, pensei muito nos gastos que já tinha feito, mas decidi pelo resultado que ele mesmo apresentava para mim, de: insatisfação, choro, quieto, irritado e triste.

Desde que tirei meu filho da escola, ele voltou a ser o Vitor de sempre.
Alegre, feliz, comunicativo, risonho.
E com essa decisão de tirar meu filho da escola, optei por não fazer mais entrevista de emprego, para ficar em casa, cuidar e brincar com meu filho.
E com isso, a nossa relação de mãe e filho ficou ainda melhor.

Nunca deixo de explicar e incentivar os estudos para o meu filho, mesmo que ele ainda não foi para a escola. Em todas as oportunidades, comento e falo que estudar é bom e uma obrigação de todos nós.

A gente precisa ouvir nossos filhos, observar seu comportamento sempre, pois ninguém melhor do que eles mesmos, para dizerem sua satisfação ou insatisfação de qualquer assunto.
No começo a gente fica chateada, devido a nossa busca pelo melhor, mas nem sempre o melhor para a gente é o melhor para nossos filhos.
E hoje vejo a alegria e a desenvoltura do meu filho e tenho a certeza de ter tomado a decisão certa.
Eu até poderei ter procurado outra escola, ter começado essa peregrinação em busca da melhor escola, mas pensei melhor e decidi curtir com ele, essa fase deliciosa do “brincar livre da criança”.

Decidi brincar em casa com ele, pintar e criar coisas novas, levá-lo ao parque para brincar ao ar livre.
Montar a piscina em dias de calor, assistir muitos desenhos e filmes, tirar o cochilo da tarde que ajuda no crescimento da criança, enfim, decidi deixar a criança ser criança.





Essas são algumas das atividades que fazemos juntos. Também brincamos de cabana, massinha, de super-herói, com os bonecos e brinquedos dele, enfim, é uma infinidade de atividade. Lá na minha página "Facebook Mãe Sem Fronteiras" tem várias fotos com dicas e idéias de brincadeira.

Desde que meu filho nasceu eu pratico a desaceleração aqui em casa, e o resultado tem sido positivo para a família toda.

Por isso, decidimos que a escola poderia esperar só mais um pouquinho.
A gente estuda tanto. 
E posso afirmar que dependendo da profissão o estudo fará parte da vida inteira.
Os estudos é uma obrigação, que pela lei deve iniciar aos 4 anos de idade e tem previsão de terminar esse ciclo com 18 anos. Depois vem o ensino superior, cursos profissionalizantes, etc.

Então porque não aproveitar essa fase da infância, simplesmente brincando?

Veja a seguir, um post que comento sobre "algumas insatisfações" que contribuíram para eu tomar a decisão de tirar meu filho da escola.
Próximo post: (Motivos que nos levam a mudar nossos filhos de escola.)

Beijos,
Mãe Sem Fronteiras.

Fonte:

15 novembro 2013

O natal está chegando. Como controlar a ansiedade das crianças?

O natal está chegando, mas faltam mais de 30 dias ainda...


Porém as lojas precisam vender seus apetrechos de natal e começam o comércio bem antes da data.

E não tem muito segredo, para conseguir controlar a ansiedade das crianças, os pais precisam ter criatividade.

As crianças adoram quando a gente inventa alguma história junto com eles, assim a gente cria uma fantasia, vale à pena.

E aqui em casa, para segurar a ansiedade do meu filho Vitor, eu fiz um "Boneco de Neve', com a intenção de ele escrever uma carta para o Papai Noel, porém quem iria cuidar da carta seria o boneco de neve.


Assim eu consigo esperar mais um pouco para poder montar a árvore no começo de dezembro.

O Vitor e o pai escreveram uma carta para o Papai Noel e deixaram junto com o "Boneco de Neve".

O pai perguntou o que o Vitor queria ganhar e foi escrevendo na carta.

Em seguida colocamos dentro de um “galope”, que na verdade é um envelope. (risos)

Fechamos a carta e falamos que o “Papai Noel” viria à noite, sem a gente perceber, assim como veio o “Coelhinho da Páscoa” e a “Fada do Dente”.

Não chegou a época da "Fada do Dente" aqui em casa ainda, mas conheceu a história através do desenho “Peppa Pig” no Discovery Kids.
Passou um episódio que caiu o dente da Peppa e a "Fada do Dente" veio fazer a troca. (Amo o desenho da Peppa).


Lógico que eu poderia montar a árvore de natal e saciar toda a ansiedade do Vitor, mas eu estou trabalhando exatamente isso, “o saber esperar”, o “aprender que tudo tem a sua hora certa”, “que nem tudo é do jeito que ele espera ou deseja”.

Não acho que esteja errado querer agradar o filho, ou simplesmente querer montar a árvore de natal em qualquer data ou mês, mas o Vitor é bastante ansioso e precisa aprender a controlar o "querer" dele.

Não é fácil fazer isso aqui em casa, dá trabalho, mas está valendo a pena.

É muito gostosa essa preparação e até nós adultos, temos vontade de montar a árvore o quanto antes.
Acho bem legal isso, mas agora estamos trabalhando essa ansiedade do Vitor, que está muito grande, mesmo fazendo parte da idade da criança.

Mas enfim...

E já que precisamos alimentar "os sonhos, os desejos e as fantasias das crianças", no caso aqui, falando de Natal, Papai Noel e presentes, juntamos o útil ao agradável.

O Vitor discorreu seus desejos, o pai escrever e lacrou a carta, a mamãe entregou para o "Boneco de Neve", que é o encarregado em entregar a carta ao "Papai Noel", agora nada mais justo do que orientar os filhos que tudo isso é uma conquista, que tal?

Sim, uma conquista.

Conversamos assim com o Vitor: Olha filho, o papai Noel vai trazer o seu presente, mas ele fica observando o seu comportamento.
E se você não ser um garoto bonzinho, obedecer o papai e a mamãe, os mais velhos e a professora na escola, o papai noel não traz seus presentes e desejos.

Ajudar o filho a "compreender essa troca", de que: você obedece, faz as coisas corretas, não conta mentiras e a vida recompensa você quando oportuno, com presentes, com coisas boas.

Não é comprar o papai noel ou as pessoas, mas precisa "merecer" ganhar os presentes.

E pensando em tudo isso, meu marido preparou uma carta específica para as necessidades atual do meu filho e entregou a ele, dizendo que foi o papai noel que respondeu a carta dele.

Nós lemos a carta e ele concordou em fazer as recomendações da carta.
Veja a carta de resposta do Papai Noel.


Acredito que tudo que é feito pensando no bem do filho (a) é válido.

Não sei se estou certa, mas por enquanto está dando certo.
Não gosto de associar o “faça isso” para “receber aquilo”, por isso trabalho essa compreensão diariamente, dizendo que independente de natal ou presentes, meu filho precisa obedecer aos mais velhos.

Eu acredito no meu trabalho, nas minhas dicas e idéias, porém cada ser humano é um, e não podemos nunca generalizar.
Aqui em casa, eu preciso dançar conforme a música, ou seja, conforme as necessidades “particulares” do meu filho, apresentada diariamente.

Faça o mesmo ai na sua casa, observe seus filhos (as) e invista no potencial deles. Trabalhe aquilo que os seus filhos (as) têm mais dificuldade de “fazer e aprender”, enfim, filhos vêm com manual sim, mas cada um tem o seu, basta à mãe observar seu comportamento para descobrir como deve agir com cada um.

E antes de terminar, você já curtia a minha página do Facebook?
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Você é muito bem-vindo aqui e lá.

Um forte abraço,
Mãe Sem Fronteiras.

14 novembro 2013

Qual o custo eu devo considerar, ao voltar a trabalhar após a licença-maternidade?

Antes de falar dos custos, devemos levar em consideração outros fatores importantes.

O teu “querer e desejar” parar de trabalhar fora, para se dedicar e cuidar da família.

Não basta você parar de trabalhar fora para cuidar dos filhos, você precisa querer, desejar e principalmente estar disposta a enfrentar uma mudança radical na sua rotina diária.

Culpa, a gente sempre sente no começo, ou em algum momento da vida, em qualquer uma das opções, ficando ou não em casa.
Porque quando ficamos em casa, deixamos de contribuir com o orçamento da família e quando saímos para trabalhar, o coração aperta de saudade dos filhos.

Nesse caso o que fazer?
Como escolher o melhor caminho?

Infelizmente não tenho dica nem receita para esse assunto.

É uma decisão muito particular da mulher.

Só você pode decidir qual a melhor escolha.
Se...
Parar de trabalhar fora após a licença-maternidade, ou retornar ao trabalho.

A única dica que posso dar vem da escritora, pedagoga e psicóloga “Elizabeth Monteiro”: "Você tem que ser firme no que é bom para você e a sua família. Não fique buscando modelos e tentando ser quem você não é". Comentário feito durante a participação do 18° brunch do “Culpa,Não” da revista Pais & Filhos.

Essa é uma tabela simples, que peguei da revista Pais & Filhos de outubro.
Mas você pode adaptar e incluir outros gastos além desses e decidir qual a melhor opção para você.

Faça as contas, mas também faça a sua escolha.

Faça a escolha que te deixará feliz e em paz com seu coração.

"Ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas deixar de ser vítima dos problemas e se tornar o autor da própria história". (Abraham Licoln)

Um beijão.
Mãe Sem Fronteiras.

11 novembro 2013

Professor, nunca desista de seus alunos (as).

Esse tema foi criado, devido um post anterior que escrevi, onde comentei sobre alguns acontecimentos da infância, que ficam guardados em nossa mente para sempre.
Caso você não tenha lido, o tema do post é esse: http://www.maesemfronteiras.com.br/2013/10/acontecimentos-da-infancia-que.html

Então vamos lá.

Não sei dizer exatamente se foi na 1° ou 2° série do primário*.
Lembro apenas de alguns fleches e do foco do acontecimento, na infância.

Eu estudava no colégio particular, São Francisco Xavier, onde minha mãe tinha uma bolsa de estudos para eu estudar, devido aos meus primos estudarem lá.
Foi uma época muito difícil para mim, mesmo sendo criança.

Como assim, época difícil?
Por acaso criança sofre?

Pois é, a partir do momento que somos inseridos ao mundo real, do “eu tenho e você não tem” ou “eu posso e você não pode”, estamos sujeitos a sofrer sim.

Vou explicar melhor.
Na minha sala de aula, todas as meninas/amigas tinham apetrechos não muito necessários “vamos dizer assim”, para poder estudar, mas que davam uma satisfação de ter aqueles objetos.
Sim, aquela velha história de material escolar fofinho, bonitinho e que custa carinho, porém é o desejo de “quase” toda menina de ter.
São estojos diferentes, canetas importadas, mochilas, borracha de cheirinho e de bichinho, apontador de lápis de personagem, tudo fofinho, bonitinho, rosinha, de florzinha...
Tipo assim: estojo.

Eu, naquela época de criança, não entendi o porquê as meninas da escola que eu estudava tinham algumas coisas bonitas de material escolar e eu não.
Nem sei se a minha mãe tinha dinheiro ou não para comprar essas coisinhas que eu desejava ter também, só sei que gostaria de ter e não tinha.

Quando a gente é criança, não entendemos certas coisas, a não ser que um adulto perceba o nosso “querer”, a nossa dúvida e nos explique.

As minhas amigas, “se é que posso chamar assim” (risos), elas faziam “questão” de mostrar que elas tinham e eu não, todos aqueles apetrechos.

Fui uma vitima do “consumismo descabido infantil”.

Vítima da inocência da minha mãe, em achar que só colocar uma filha em uma escola particular é o suficiente para garantir um futuro maravilhoso, e não é.
É necessário muito mais.
É preciso que "o professor e pais" percebam essa naturalidade da vida, e interfira e explique para a criança, para que ela tenha discernimento do real motivo dela estar naquela escola, ou seja, para estudar, ser alguém na vida...
Esse mundo consumista esmaga quem está na frente, como uma mera formiguinha.

Acredito que o mundo masculino, dos homens, meninos, não sofre tanto com esses tipos de coisas, mas as meninas sofrem mais, com certeza.

Ah, quanta coisa temos para aprender com as crianças, “se apenas a gente a ouvisse ou a observasse”...
(Isso foi apenas um pensamento alto, discorrido em palavras, daqueles momentos difíceis que vivi).

Mas então, voltando ao assunto principal...
Eu precisava explicar esses detalhes, para vocês entenderem todo o contexto a seguir.

Eu participei de um campeonato de “xadrez e outro de dama’.
E ganhei em segundo lugar de xadrez e primeiro lugar de dama, conforme as medalhas da foto.

Porém, “eu troquei” a medalha que ganhei no jogo de dama, com a minha amiga que competiu comigo e perdeu de mim.
Eu troquei a medalha por um estojo rosa, cheio de botões, que quando apertava um dos botões, levantava os lápis, outro botão aparecia o apontador, etc.
Como esse da foto abaixo.

Essa amiga/colega tinha pais com dinheiro.
Seus pais eram bem de vida e o que a minha amiga precisava era da medalha para mostrar para seus pais, ou seja, algo que não dava para compra é preciso conquistar, ganhar, vencer.

E eu, toda inocente, fui comprada por aquele estojo rosa, lindo, que todas as meninas tinham, “menos eu”. (Ai que dó de mim na época). (risos).

Pois é, essa minha amiga sabia que eu não tinha aquele estojo que ela vivia se exibindo para mim, e mais que depressa ofereceu a troca do estojo dela pela a minha medalha.
Eu não pensei 2 vezes, troquei na hora.
Quanta inocência minha...

Mas aquele sonho meu durou pouco (risos).

Não demorou muito, a professora veio querer saber da minha medalha e eu falei que havia trocada com a minha amiga que tinha perdido para mim.
A professora me fez fazer a troca imediatamente.

Nisso, a minha amiga que perdeu no “jogo de dama”, afirmou que ela tinha ganhado a medalha. (Que atrevimento).
Precisamos fazer uma nova jogada na frente da professora e eu ganhei novamente. (A verdade prevalece sempre).
E ai a troca foi desfeita, fiquei com a medalha e devolvi o estojo.

E ainda levei uma lição para casa da professora.
Lição de moral é claro (risos).

O valor da medalha não está em quanto ela vale, mas está no seu mérito.
Quem ganhou?
Quem venceu e mereceu ganhar aquela medalha...
A medalha é só um símbolo de quem foi o campeão, não tem valor em dinheiro, mas tem valor para quem a ganha.

Fiquei mega feliz com essa explicação dada pela professora, que ficou guardada em meu coração para sempre.

Não foi exatamente essas palavras, mas foi esse o significado.

Nunca podemos trocar um mérito, mesmo que seja por muito dinheiro ou apenas um prato de comida (passagem da Bíblia Sagrada).

O valor do troféu e da medalha não está no "objeto em si", não vale dinheiro, o que vale é o esforço, o mérito, o merecimento, que ninguém pode tirar de você.

E o que tem a ver o tema do texto, “Professor nunca desista de seus alunos (as)”, com essa história?
O que tem a ver “são os ensinamentos e os valores” que os professores passa dentro e fora de sala de aula, são muito importantes para seus alunos.

Nunca deixe de ajudar, aconselhar um aluno, “com bons atos e atitudes”.

Talvez você não veja o retorno ali, na mesma hora, mas tudo que é dito, tanto de bom como ruim, é uma sementinha plantada em uma terra fértil, que um dia vai brotar e crescer.

E se a sementinha for boa, terão bons resultados, mas se a sementinha for má, o resultado você já sabe como será...

Professor, vocês são nossos exemplos, nossos espelhos por longos anos, de amor ao trabalho, dedicação, paciência, exemplos de vida...

Nunca deixe de dar bons exemplos, lançar sementes de boa índole, mesmo que aparentemente nenhuma terra vingou aquela sementinha do bem...

Posso garantir que os seus conselhos, “Professores”, nunca serão tempo perdido, isso em qualquer idade do aluno (a). 

Obrigada a todos os professores.

Beijão.
Juliana Pelizzari Rossini.
Mãe Sem Fronteiras.

*Na minha época, o ensino fundamental era dividido em primário (1° a 4° série) e ginásio (5° a 8° série).
Desde 2005 houve essa reestruturação da Educação Básica sendo: Ensino Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
O Ensino Fundamental inicia aos 6 anos de idade, sendo da 1° a 9° série, ou seja, a criança inicia a primeira série com 6 anos de idade e não com 7 anos como antigamente.

08 novembro 2013

Falamos da dentição, agora vamos ver “peso e altura” de bebês de 0 a 12 meses e de crianças de 1 a 12 anos de idade.

Antes de verificar qualquer tabela, devemos considerar alguns fatores como a genética da criança e familiares, hábitos alimentares, entre outros aspectos e particularidades da criança.

No último post, compartilhei com vocês uma tabela bem bacana, sobre a dentição do bebê e da criança, quando começam a sair os primeiros dentinhos e depois sucessivamente até mais ou menos os 3 anos de idade, etc.
Vejam aqui o post anterior, caso tenham perdido: http://www.maesemfronteiras.com.br/2013/11/quando-nascem-os-dentinhos.html

Somente um médico poderá avaliar com segurança o desenvolvimento da criança. Por isso o acompanhamento de um pediatra desde o nascimento é muito importante para a criança.
Falei sobre esse assunto, da importância em levar o filho (a) desde o nascimento, à um pediatra de confiança no post: http://www.maesemfronteiras.com.br/2013/10/seu-filho-tem-um-pediatra-de-mae-para.html

Nunca medique seu filho (a), mesmo com vitaminas ou suplementos.
Só o médico poderá receitar uma medicação adequada para cada criança e sua faixa-etária, dependendo do caso, se for necessária.

Os valores variam de acordo com o sexo, ou seja, meninos e meninas se desenvolvem de forma diferente.

Importante: Os bebês prematuros, gêmeos, podem sofrer uma variação ao recém-nascido. 


Na dúvida procure um médico para maiores esclarecimentos.

Tabela de 0 a 12 meses.

Tabela de 1 a 12 anos.

Abraços.
Mãe Sem Fronteiras.

Fonte:

07 novembro 2013

Quando nascem os dentinhos?

Quando começam a nascer os dentinhos do bebê ou da criança, existe um desconforto, afinal, a gengiva começa a ser rompida quando os dentes saem e esse processo é lento e doloroso.

O primeiro dentinho do bebê nasce aos 6 meses de idade.


Mas existem casos que iniciam antes ou depois dessa idade.

Vamos ver a tabela para saber em qual fase está seu filho (a)?

Geralmente as crianças ficam irritadas, pode ocorrer uma febrinha ou até perda de apetite, devido à dor desse processo.
Tem crianças que dá um pouco de trabalho para comer, querendo apenas os líquidos como suco, leite, água.

Atrapalha o sono, querem morder ou colocar tudo na boca, tem criança que começa a babar muito, mexem na orelha.

Na dúvida, procure o pediatra do bebê ou da criança, para maiores informações sobre como proceder no caso de febre, alguma medicação para auxiliar e minimizar a dor.

Existe uma pomada, um gel anestésico, que amortece a gengiva e ajuda a tirar a dor local. A pomadinha tem o objetivo de aliviar a dor, auxiliando na hora das refeições.

Ai que fase chata essa, mas faz parte do crescimento e desenvolvimento da criança e precisamos ter muita paciência.

Tem criança que passa dessa fase bem tranqüila, quase que nem se percebe o nascimento dos dentes da criança.

Essa fase final, do nascimento do 2° molar, está acabando agora, aqui em casa.
Está nascendo o último molar superior do Vitor, ufa, que fase difícil aqui em casa...(risos).
Na tabela diz que o 2° molar superior é com 2 anos, porém o dele está terminando de nascer agora.
Existe a tabela, porém uma variação de um pouco mais cedo ou mais tarde, variando de criança para criança, o nascimento dos dentinhos de leite.

Agora é só aguardar a dentição permanente e a troca do dente de leite pelo dente permanente, que acontece a partir dos 6 anos.

A substituição dos dentes de leite pela dentição definitiva inicia-se quando a criança atinge os 6 anos de idade. Quando os definitivos começam a sobrepor-se-lhes, as raízes desses são gradualmente absorvidas. 

Meu filho não fica chorão, mas costuma ficar mais agitado que de costume.

Mordedores ajudam a tirar a tensão, a coçar a gengiva e distrai os pequeninos.

Qualquer dúvida, não deixe de procurar o pediatra para maiores esclarecimentos.

Abraços.
Mãe Sem Fronteiras.

Fontes: