21 fevereiro 2019

Uma nova versão de si mesmo.


 

Nova vida, outra versão de si mesmo, é o que vivenciamos e experimentamos em várias etapas da vida. Toda a mudança seja pequena ou grande, morte, nascimento, perdas, doenças, enfim, em tudo é necessário um renovo, uma transformação que sempre começa de dentro para fora.

Toda vez que a gente se depara com algo novo, um fato, é necessário primeiro encarar, aceitar e ai sim depois agir, viver...

A vida é feita de fases, estamos mudando a todo instante, “e o que eu fui um dia pode” não me servir mais nesse momento, e tudo bem!
É libertador aceitar o que a vida tem para hoje!

Liberdade é ver a vida como ela é!

Aceitar o aqui e agora sem interferências e comparações.
E apesar do “desconforto” das emoções e sentimentos que surgem, a aceitação nos proporciona essa reflexão, esse mergulho interno, “do porque estamos nesse estado”, e podemos mudar esses sentimentos, principalmente os negativos.

É natural o ser humano ter resistência à mudança, todo mundo em algum momento da vida ou em alguns fatores, tem uma tendência para resistir às mudanças... Mas o novo pode ser incrível, acredite!

Estou à beira dos 40 anos de idade, e senti que precisava mudar o cabelo, e geralmente já temos resistência às mudanças e uma radical então, nem pensar (risos)... Mudei radical e cortei o cabelo no ombro, com corte moderno, natural, e simplesmente amei!
Foi tão libertador porque senti a necessidade e não resisti.
Dei espaço para o novo, para as “necessidades e oportunidades” do momento!

Eu dei espaço para uma nova versão do meu eu, que estava mostrando esses sinais de mudança, e eu disse SIM.

Abrir mão do controle e da resistência, sentir as necessidades de cada momento, aceitar as fases e mudanças é libertador, trás paz para os dias.
O cabelo comprido já não combinava mais com meus dias, com meu estilo de vida, de necessidades, pensamentos...

Quando a gente “nega ou rejeita” o agora, as mudanças e necessidades que a vida trás para a gente, o sofrimento e a frustração começam a surgir...

Fique em paz com o presente, mesmo que você não tenha mais nada do passado, seja físico ou material.
Sim, às vezes sonhos são riscados ou reescritos, e não se encaixam mais, porém novos sonhos são possíveis, acredite!
Sim, já reescrevi sonhos, prioridades, conquistas, e tudo bem!

O que quero dizer com tudo isso, é que a mudança foi externa, mas acredite foi primeiro uma mudança interna, por isso trouxe leveza, contentamento, beleza e até juventude...

Toda necessidade de mudar ou desapegar, seja de casa, de emprego, de objetos, relacionamento, ou de qualquer coisa que esteja desalinhado com nossa vida, no começo trás resistência... Mas quando aprendemos e desenvolvemos alguns fatores como contentamento, aceitação, amor, valorização do Ser, a vida vai se encaixando nos trilhos e ficando mais leve, em paz... E essa prática pode ser exercida em todas as áreas da vida.

O que você precisa atualizar, mudar ou renovar na sua vida hoje?
O que talvez você precise abrir mão, para dar possibilidade ao novo, a nova atualização e versão?
Abra espaço, não resista, reflita!

Um beijo no coração e até a próxima.
Ju.

20 fevereiro 2019

Livro: A Garota no Trem.



Hoje quero recomendar uma leitura diferente das minhas usuais (risos).
Minhas leituras geralmente são voltas para o conhecimento na psicologia, comportamento, educação, ética, entre outros, voltados para a família, maternidade.

Mas variar as leituras é bacana também, recomendo.

O livro A Garota no Trem, da autora Paula Hawkins, é um Serial Killer bem instigante, de 375 páginas que prende nossa atenção e ao mesmo tempo surpreende bastante no final. Eu simplesmente amei o final!

O livro narra à vida de uma garota no trem chamada Rachel, que deixa sua vida passar e se arrastar através das idas e voltas no trem até Londres, tendo como principal motivação, a observação das casas e das pessoas sempre na parada de Witney.

Na parada de Witney tem várias casas, e duas em especial que ela sempre observa da janela do trem.

- Na casa de número 15 moram um casal, Megan e Scott, que ela batizou de Jess e Jason, porque na verdade ela só conhece o casal de observar pela janela... E o que ela “observa e imagina” é que é um casal perfeito.
- Na casa de número 23 moram uma família, Tom, Anna e a filhinha pequena Evie. Parece uma família linda e perfeita, se aquela casa não tivesse sido um dia a casa onde Rachel morava com o ex-marido Tom.

A narrativa é de uma garota frustrada, que virou uma alcoólatra e que não conseguiu se desvencilhar do ex marido e de tudo de “bom” que aconteceu ao longo dos 5 anos de casada, logo ali, na casa de número 23. O ex-marido Tom já tinha casado novamente, formou uma nova família, mas Rachel não conseguiu seguir em frente.

Rachel vivia presa nos fatos mal resolvidos em sua vida e cabeça, de quando ela era casada com Tom e morava na casa 23, onde ela avistava da janela do trem... Levando uma vida amargurada, sem perspectiva ou o mínimo de amor próprio... Mergulhada em um vício alcoólico, deprimida, que a impedia de arrumar um emprego ou enxergar qualquer oportunidade na vida...

Seguiu e deixou a vida passar por dois longos anos através da janela do trem, “imaginando e observando”: como era perfeita a vida do casal Jess e Jason (Megan e Scott) da casa 15; e a nova família que o ex-marido Tom formou e vive na casa 23, onde um dia foi a casa e vida de Rachel também...

Certo dia, Megan, a moradora da casa 15, desapareceu com suspeita de ter sido assassinada!

E Rachel na tentativa de ajudar a desvendar o mistério do desaparecimento de Megan, a partir do que ela observava através da janela do trem, embarcou em uma jornada de enfrentamentos pessoais... Aonde os mistérios e dúvidas tanto da sua própria vida quanto dos moradores da casa 15, vão sendo desvendados pouco a pouco... E no desenrolar da história, os “mistérios e verdades” vão sendo desvendados, e nem tudo que se vê ou imagina, realmente é como parece ser! Incrível!

O livro é incrível, porque no desenrolar da história trás fatos e surpresas inacreditáveis, revelações do passado de Rachel e dos moradores das casas 15 e 23... E lá no final a gente descobre quem realmente é a garota no trem de verdade, o porquê dos seus dias serem desolados ali dentro de um trem, apesar de ser reconfortante para ela estar ali...

Não posso dar mais nenhum detalhe para não dar spoiler (risos), mas a gente se surpreende quando as máscaras caem...

Quem será o (ou a) psicopata da história?
Leia ou assista ao filme, recomendo muito a leitura. Acredito que esse resumo instiga bastante a leitura, sem dar muito spoiler (risos).

Quem quiser acompanhar outras leituras e recomendações, estou fazendo todo mês no meu outro instagram (https://www.instagram.com/julianapelizzarirossini/), porque nem tudo consigo trazer um resumo aqui no blog.

Até a próxima leitura.
Beijos,
Ju.

18 fevereiro 2019

Filhos, com eles mais aprendo do que ensino.



Tenho a impressão que á vida é uma estação do conhecimento, onde damos voltas até passar e aprender tudo que precisamos... Às vezes estacionamos, outras vamos mais rápido ou mais devagar, dependendo do nosso aprendizado... E nessa jornada da vida, a maternidade é com certeza uma oportunidade de aprender, de melhorar como ser!

Os filhos estão sempre nos ensinando a viver, sempre tocando nosso coração ou nossas feridas*, mostrando onde precisamos melhorar e aperfeiçoar, renovar.

Filhos são oportunidades de melhorar nossa versão, sempre!
Isso se a gente se permitir observar, refletir sobre cada fase, compreender a vida entre linhas, se permitir diminuir os passos para acompanhar o ritmo dos filhos...

Os filhos trazem as respostas de tudo que precisamos aprender e reviver, perdoar, refazer, compreender, melhorar!

Os filhos não atrapalham, eles trazem os enfrentamentos que precisamos passar e enxergar sem lente, sem distração.
Mas isso não é fácil, porque ver através dos filhos o que a gente precisa melhorar, não é fácil!

E quanto mais à gente resistir em ver, compreender e aprender, mais dura vai ficando a vida... A gente começa a denominar ações dos filhos com palavras duras e pejorativas, ao invés de dar espaço para compreender e aprender!

A maternidade faz a gente lembrar da nossa infância, dos ensinamentos dos nossos pais, e de tudo que precisamos relembrar e aprender. Os filhos nos ensinar a amar, a ter medo de coisas bobas e ao mesmo tempo uma força incomum... A gente fica sensível, cuidadosa, com aquela sensação de que tudo realmente vale a pena.

Com certeza, com os filhos aprendemos a todo instante...
Trás a oportunidade de ser um “ser humano melhor”, com melhores atitudes e comportamento, a buscar o melhor de nós e o melhor da vida, mas isso não é o suficiente, porque sempre temos algo para aprender que foge do nosso controle...

Essas *feridas que estou mencionando logo acima, "segundo a Psicologia", são feridas da alma, pessoais, julgamentos, sentimentos que guardamos, coisas que precisamos compreender e alinhar mas que fogem do nosso controle... E quando os filhos trazem isso à tona e tocam as feridas, na verdade é a vida mostrando “a verdade que precisamos enxergar e aprender”, e isso por vezes dói.
São atitudes inconscientes dos filhos, na verdade é a própria vida replicando através dos filhos, tudo o que a gente precisa viver e reviver, aprender e compreender. Passamos muito tempo julgando sem saber, sem empatia, às vezes não ouvimos a vida, os pais, os ensinamentos de Deus... Filhos são oportunidades de aprender, a enxergar coisas além dos nossos olhos e compreensão, de viver com empatia, perdão, conhecimento, amor intenso e que transborda!!!!

Com Deus no coração, amor, paciência, humildade, respeito, empatia, ensinamos tanto quanto aprendemos... E a vida sempre vai trazer o que precisamos aprender, seja através dos que estão perto ou distante... 
Um beijo no coração.
Ju.
♥ O post de hoje é uma iniciativa e convite de Blogagem Coletiva das amigas Cris Philene e Tê Nolasco.Todo terceiro domingo de cada mês, você pode participar também, basta fazer uma postagem no seu blog sobre o tema proposto, e mencionar que faz parte do Projeto: Na Casa Da Vizinha – Blogagem Coletivuma iniciativa de Cris Philene (Prosa de Mãe) e Tê Nolasco (Bolhinhas de Sabãopara Maria). Não esqueça de avisar as criadoras do projeto, para receber a visita e ser mencionada (o) no post.

10 fevereiro 2019

CiS – A Arte de Criar Histórias.



A CIS Escolar me convidou para participar da campanha “A Arte de Criar Histórias”, e o principal objetivo dessa ação é despertar a atenção das pessoas para a importância da educação e da criatividade no desenvolvimento das crianças.

No início deste ano, a CiS doou materiais escolares para todas as crianças do GRAACC e abasteceu a escola móvel para o ano letivo. Veja que lindo o vídeo dessa campanha: https://youtu.be/cvOFl1tM2WM 

E para essa corrente do bem continuar, queremos contar com a sua ajuda!

A CIS doará 1 kit escolar para 1 criança do GRAACC "a cada cadastro no site e compartilhamento".

Eu e você podemos participar dessa linda "ação e campanha", é muito simples.

Acesse o site da campanha (http://cisescolar.com.br/voltaasaulas/), clique em PARTICIPE, lá você preenche o cadastro com seu “nome e e-mail” e compartilhe o post nas redes sociais, assim você irá divulgar para mais pessoas também participarem...


CIS Escolar campanha  A Arte de Criar Histórias.

Vamos participar e contribuir com essa ação incrível da CIS Escolar, oferecendo a oportunidade das crianças GRAACC explorarem ainda mais a infância, com muita alegria, cores, desenhos e muita criatividade...

Eu já fiz o meu cadastro e compartilhamento, não esqueça de fazer o seu, conto com vocês!

Fiquem atentos que essa semana eu faço um vídeo mostrando quanta coisa bacana vem nesse Kit escolar, que as crianças vão receber com nossa ajuda!

Caso ainda tenham dúvidas, no meu instagram tem os vídeos salvos no destaque, mostrando como fazer (https://www.instagram.com/maesemfronteiras/).
Abraços e beijos, até a próxima,
Ju.