16 setembro 2015

Jogando videogame em família. Usando a tecnologia e os eletrônicos a nosso favor.

Não falar ou não fazer uso das tecnologias e seus avanços nos dias de hoje, é praticamente como ser um cego no meio de um tiroteio.
A tecnologia tem seus avanços em todos os sentidos (estudos científicos, medicina, etc), e os jogos, celulares e videogames tem acompanhado essa evolução a cada dia.

Confesso que o Vitor não gosta de jogos em celulares e tabletes, porque usamos pouco, então ele não tem interesse. Seu maior interesse é por brinquedos, brincadeiras e alguns jogos de videogame.

Em nosso dia-a-dia, não resgatamos os costumes de nossos pais, onde a gente assistia o que nossos pais desejavam e ponto final... Aqui em casa decidimos agir conforme nossas intuições, e usamos uma democracia, dividimos a televisão e as programações, ou seja, a TV é de todos, e quando um deseja assistir algo, a gente assiste juntos. Fazemos pequenos acordos diários, onde cada um expõe seus desejos do dia, e a gente combina e entra em um acordo que seja bom para todos.

Um hábito que mudamos (eu e meu esposo), foram selecionar as programações, ou seja, filmes, novelas, séries que tem cenas impróprias ou muito fortes para a idade do meu filho a gente não assiste, ou assiste em horários alternativos, sem a presença dele.

E como videogame é um atrativo presente na vida de crianças, jovens e até adultos, decidimos inserir essa tecnologia a nosso favor, e ao invés de privar, ou usar como meio de isolamento (vai jogar e me deixa em paz), usamos os jogos para unir ainda mais a família, e se divertir juntos.

Sim, unir, porque ao invés de colocar o videogame no quarto e mandar meu filho jogar lá, assim teríamos mais privacidade e descanso, decidimos colocar na sala e jogamos todos juntos.

Tirando o futebol e algumas lutas que eu não gosto, jogamos todos juntos, seja um contra o outro, um de cada vez, ou jogamos juntos, em parceria.
Jogamos: Super Mario, lutas, futebol, guitar hero, esportes, jogos de super-herói como Homem-Aranha, Batman, Lego, etc.

Tirei algumas fotos, de alguns dos jogos que já brincamos e jogamos em família. :)

Essa foto é do castelo. A fase final de luta do jogo do Super Mario.

Essa foto quem tirou foi o Vitor e pediu que eu colocasse no blog (risos). Jogo de boliche, a gente adora.

Jogo do Homem-Aranha. Ele ama jogar, cada novo jogo é um desafio para ele e para nós (pais), porque ele joga com vontade de vencer, de lutar, é muito bacana ver a determinação dele. E claro, usaremos os mesmos incentivos para as obrigações também... Precisamos de determinação, vitórias e conquistas, não somente nas diversões, mas para o futuro, em tudo que almejamos (estudos, trabalho, esportes, etc).

Dos últimos jogos que tenho jogado, o jogo do Chaves é o que eu mais gosto. Jogamos os 3 juntos, mas é um contra o outro (risos).
E detalhe na foto logo abaixo...rs Olha na parte de baixo do móvel, onde tem a base do telefone, os brinquedos e bonecos do Vitor (risos). Bom, aqui é vida real, sem máscaras, e vira e mexe, a bagunça de criança predomina...rs



Meu esposo e o Vitor já fizeram até campeonato de futebol (risos). Anotaram no caderno os pontos e tudo mais... Meu esposo imprimiu os times, recortou, colou em um caderno e os campeonatos foram montados e jogados conforme os times selecionados, ficou muito legal, show de bola.

Enfim, podemos unir e reunir a família para brincar e se divertir juntos.

Confesso que não é uma tarefa fácil, as vezes desejamos relaxar, ou apenas assistir alguns programas que nem sempre a criança pode assistir, mas temos consciência de nossas responsabilidades, de tudo que nosso filho assiste, então decidimos mudar e fazer dessa forma... Desde que meu filho começou a assistir televisão e prestar atenção nas programações, nós decidimos mudar, e acompanhar tudo que ele assiste, vê, escuta, aprende...

Por muito tempo a gente assistiu desenhos animados, e depois que ele cresceu um pouco mais, a gente começou a assistir filmes, séries e alguns jornais.

Prefiro os jogos de videogame, aos jogos de celulares, computadores, etc.
Assim podemos jogar juntos, e aproveito para incentivar a calma, a paciência e o difícil trabalho de entender e saber perder.

Pois é, ensinar a perder e a compreender a perda é difícil, e os jogos de videogame tem sido meu auxilio em alguns momentos.
Tenho ensinado a persistência, a coragem de prosseguir mesmo diante da derrota, e também ajudado meu filho a se controlar ao perder.
Não faço isso somente nos jogos de videogame. Jogamos também outros jogos em família (veja o post aqui), na qual também se divertimos e aproveito para ensinar a aceitação e o auto controle em caso de perda. Aqui em casa fazemos um misto de atividades e brincadeiras, e o videogame tem feito parte desse misto desfrutado em família.

E assim temos usado a tecnologia ao nosso favor, não separando, não como um apoio para a criança ficar quieta (ou não perturbar), mas sim como momentos de distração e diversão em família. Compreendemos que melhor do que jogar no celular sozinho, é jogar em família. 

E jogando em família, conseguimos ter um controle do excesso que também é ruim, e ao mesmo tempo ensinamos a persistir em cada fase dos jogos e a se controlar diante das derrotas. 

Desejando saber mais sobre brincadeiras em família, atividades para fazer e criar com os filhos, brincadeiras ao livre, tempo juntos dentro e fora de casa, procure aqui no blog o título Infância Feliz, que lá tem vários subtítulos separados para melhor orientar e incentivar as brincadeiras e atividades para fazer com os filhos.

Importante ressaltar: Conteúdo indicado a partir dos 5 anos de idade (época na qual meu filho começou a se interessar mais pelos games). Tempo de brincadeira não ultrapassa 1 hora por dia, e não são todos os dias que ele joga. Meu filho ainda prefere brincar com os brinquedos, e o videogame é uma brincadeira a mais, e não o objeto principal de diversão. Incentive antes de tudo, a brincadeira ao ar livre, brinquedos, etc.

3 comentários:

  1. Oi Ju!!!! Eu acho a ideia de jogar em família, maravilhosa.... Pela união, pelo controle do jogo, por estar todos juntos mesmo...
    Aqui Maria ainda não tem videogame (nós não temos), nem tablet, celular ou algo parecido. Achamos melhor esperar pq a sapeca gosta de uma tecnologia.

    Fim de semana joga por uma hora no sabado e uma hora no domingo. Ela gosta dos aplicativos no meu celular e tem seus joguinhos preferidos.

    Mas Cris gosta de videogame e tem vontade comprar. Eu estou mais resistente, pq sei que Maria vai querer brincar mais vezes... Mas como vc disse tudo é controlado.
    Por enquanto (pode ser que amanhã a gente mude o pensamento), estou preferindo que ela vá "empurrando" dessa forma... sem muita tecnologia e com ela moderada, sobrando mais tempo para os livros e não esquecer deles..

    Masss um videogame é algo a se pensar da maneira que vocês estão fazendo... É interessante e mais saudável.. vcs tem razão..

    Outra coisa que vc falou foram os programas.. Ela ama desenhos.. mas novela ela nem conhece... Mesmo carrossel ou chiquititas nunca fiz questão que ela assistisse.. ela não conhece tb.. só de nome e por colegas.. Primeiro pq não acho nada educativo mesmo tendo crianças... e segundo pq o horario era mais tarde...

    As novelas de adultos nós cortamos ha anos.. há uns 4,5 anos, desde que Maria começou a entender... Aqui como diz o Cris, assistimos os "programinhas chatos" rs.. culturais e alguns programas educativos como Meu Filho Come Mal ou algo descontraído mas que não pese na infancia!

    Adorei.. beijos no coração

    Tê e Maria

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  2. Oi Ju,
    Que proposta bacana!
    Por aqui, não temos vídeo-game, mas pensamos em ter um pra mais momentos também em família...assim como fazemos com os brinquedos, livros, etc.
    Eu, particularmente, não sou muito fã de televisão, mas, claro, tem alguns programas que me identifico e quando dá, procuro assistir. No entanto, procuramos dividir o uso da mesma, assim como controlar.
    Acredito que tudo é uma questão de equilíbrio e se dá pra permitir com moderação, assim fazemos, inclusive alguns filmes (infantis), todos nós assistimos juntos rsrs.
    Por mais momentos em família...seja com o que for e se for com equilíbrio, é muito bom!
    Beijos,
    Larissa Andrade.

    http://maternidadeecotidiano.blogspot.com.br/

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  3. Ju, amei as dicas! E realmente ficarmos fora da tecnologia é praticamente impossível.
    E usá-las ao nosso favor e como um momento de estar em família é ótimo, pois o que mais vemos são adolescentes isolados em seus jogos... se acostumamos desde de novinhos a um ritmo carregaram pra sempre em suas vidas.
    Eu confesso que não sou de jogos... Joseph ainda não liga... mais sei q vai chegar o tempo.
    bjs

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