A receita do pão.

Após fazer uma atividade de ciências com meu filho, venho aqui filosofar um pouquinho (risos).

Ao assistir o vídeo que a professora enviou e acompanhar a leitura do livro com meu filho, veio a pergunta: o que faz a massa “do pão” crescer?

A resposta é simples, o FERMENTO, mas como tudo na vida, nada é tão simples assim, é preciso buscar a verdade, encontrar a receita, testar ou observar para aprender, colocar em prática para ver se a receita é verdadeira.

Quando combinado os ingredientes corretos, na quantidade certa, ocorre uma reação química. Tem uma combinação correta “para o fermento agir”, depois tem a composição dos outros ingredientes e depois mão na massa!

É preciso misturar a massa com as mãos “para sentir o ponto”, acrescentar ingredientes se necessário e depois deixar a massa descansar, para dobrar ou atingir o tamanho esperado.

Após o tempo de descanso da massa, é necessário fazer o formato desejado do pão, e por fim levar ao forno no tempo e temperatura adequado.

Mas não terminou, é preciso acompanhar, ficar atento ao forno para não tirar antes do tempo ou deixar queimar.

Parece até que estou arquitetando resumidamente a vida humana.

Se não tem a combinação perfeita lá no começo, se não houve a combinação e reação química, a massa desanda.

A reação química é o primeiro passo, mas para todo o processo precisa de atenção, dedicação, paciência, amor, para compor e preparar a massa com todos os ingredientes, até o resultado final...

Pão quentinho é uma delícia, mas ainda assim precisa esperar o tempo certo entre estar quentinho e não queimar a boca!

Analisando e refletindo os dias atuais de vírus, quarentena, a gente percebe que o Universo está mandando um recado: observe a receita, regaste a receita, veja os rastros da sua vida, do seu mundo, para poder recomeçar...

É preciso ver se não tinha ingrediente vencido, se não faltou ingrediente, se o forno está bom (se tem gás ou precisa comprar), precisa de paciência e um ingrediente muito importante para tudo, “O Amor”.

O amor vem sendo ensinado a décadas que é um sentimento, mas amor é uma decisão, é uma escolha. O amor e a verdade são aliados e andam juntos, por isso é preciso observar bem as coisas ao redor, colocar o devido valor no SER e não no TER, para assim agir com a verdade, com amor.

Escolher amar além da aparência, além das vantagens ou desvantagens é preciso esforço e dedicação, paciência porque cada pessoa é diferente, amor é entrega! Lógico, para a química acontecer precisa dos ingredientes certo, na quantidade certa, juntos e misturados vão reagir e depois vêm os próximos passos...

A vida é assim, dá trabalho, precisa sempre conferir a receita, ver quais ingredientes você tem ou qual precisa comprar, verificar o gás, e mesmo com a receita e os ingredientes em mãos, se não tiver amor é possível que a massa desande, encrua, ou fique com aquele amargo no final. (1 Coríntios 13)

“Decida” fazer tudo com amor, colocar amor em tudo!

Olhe para a vida com a verdade que lhe apresenta, enfrente os desafios diários da vida com leveza e entrega... Diga vou levantar, vou fazer o que é preciso, o que é necessário agora. Se esforce para haver essa entrega, porque dar ou cuidar é melhor do que o contrário, você não acha?

Parece que o mundo não olhou a receita, os exemplos do passado, as referências de valores, de respeito, de ética que nunca saem de moda...

Está mais que provado que é possível muita coisa sem violência física, verbal, ou moral! Podemos exercer o velho e bom exemplo, somos o reflexo, nosso dever é ensinar e não forçar, mas se não tem ninguém em casa, se todos saem e não tem prazer na própria casa, que referência à gente criou ou entregou, “cadê a receita do pão para deixar no mundo”?

A receita do “quero ser feliz a qualquer custo”, sem compromisso, sem responsabilidade, sem mão na massa, deixando pessoas para trás (sem os ingredientes e toda a sua composição), está provado que não dá certo.

É hora de despertar, rever os conceitos, encontrar a receita (valores de ética e moral), e recomeçar.

Beijinhos no coração,

Ju.