Assim nasceu uma Mãe Sem Fronteiras. Como tudo começou.



Foi assistindo a uma entrevista “Patrícia Abravanel”, que veio a vontade e inspiração de criação do blog.
Ao escutar a Patrícia falando, cheia de amor e afeição da sua infância, e de como seus pais não abriam mão de cuidar dos por menores das filhas, principalmente em momentos de viagens juntos, veio esse desejo de compartilhar as minhas idéias e convicções... Como uma resposta do universo, de que eu estava no caminho certo, eu senti esse desejo de escrever todas as minhas intuições, alinhada e atrelada as leis de Deus e do universo.

Aqui (clique) você encontra o primeiro post do blog.

Toda a minha inspiração de maternidade veio do meu interior, do baú da minha história e infância, na qual eu sempre tive como referência de vida, de alegrias, e também de guia do que é bom ou do que precisaria melhorar...

Eu sempre senti dentro do meu SER, que a criança vem pura e com uma luz interior, na qual a luz irá brilhar ou ofuscar, dependendo da criação.

“Laura Gutmam” afirma em seu livro “A Maternidade e o encontro com a própria sombra”, que criança é como o reflexo dos pais, uma sombra, na qual vem muito mais para ensinar do que somente aprender (e eu concordo)...

A conexão e sintonia dos pais com os filhos são imensas e fundamentais, para estruturar e direcionar a criança. É uma simbiose natural ao ser humano, por isso a importância de cuidar de pertinho dos filhos e observar comportamentos, para alinhar emoções, sentimentos, caminhos, educação, são fundamentais.

Criei o blog em Setembro de 2013, quando meu filho tinha 3 anos de idade.
E a partir daí, comecei a escrever nas horas livres sobre educação, comportamento, leituras, reflexões, passeios, a importância do cuidar da infância, as nossas interações e brincadeiras, etc.

A inspiração do “nome do blog” é referente ao cenário atual, onde percebo que as conquistas e títulos das mulheres, alcançadas ao longo das décadas e séculos, ao invés de libertar estão aprisionando, ou seja, o que deveria agregar e ser caminho de amadurecimento, crescimento e oportunidades, está gerando “fronteiras e barreiras quando o assunto é família ou mudanças de rotas”.

Quando engravidei, a minha carreira estava em ascensão, tenho conquistas e diplomas, tenho sonhos que foram adiados, porém a maternidade me fez mudar o olhar e fazer novas escolhas, mas nunca paralisar.
E foi assim que nasceu o nome do meu blog, “Mãe Sem Fronteiras”.

A vida não é uma linha reta, com partida e chegada.
A vida é feita de constância, hora estamos embaixo, hora em cima, tem momentos de diminuir os passos, de parar e também de acelerar...
É preciso observar os caminhos para fazer escolhas conscientes e coerentes com a realidade... Conquistas são méritos que enaltece, trás conhecimento, habilidades, amadurece, mas que não impede as pessoas de mudar os caminhos, a rota...

Muitos especialistas da área da saúde, psicólogos, psicanalistas, física quântica, estão lutando para despertar os adultos, com relação a importância do cuidar da infância. Está mais que provado, que a criança quando não acolhida em suas angústias, medos, dúvidas, anseios na infância, recalca tudo na vida adulta, e depois tratar e curar um adulto, é muito mais difícil.  

E para confirmar as minhas intuições e pensamentos aos longos desses 10 anos, quero compartilhar a história do Neurociêntista James H. Fallon.
James Fallon é um médico psiquiatra americano, que comprova ter o cérebro de um psicopata, mas “devido a sua criação e formação familiar”, prova e comprova que não desenvolveu os comportamentos e traços de um psicopata, devido a sua criação.

Isso é incrível, e cada vez mais especialista provam que um lar com amor, com empatia e olhar atento, principalmente às diferenças e particularidades de cada filho (a), com acolhimento, disciplina e limites, garante um crescimento e desenvolvimento mental, saudável.

Enfim, essa é a minha missão e desejo aqui com o blog, ajudar a despertar nas famílias, a importância de um lar saudável, do cuidar das crianças e da infância ser o principal projeto de vida, porque de nada adianta ter várias conquistas e chegar lá sozinho (a). Vamos juntos despertar para cuidar do nosso interior, cuidar da família, da infância, porque tudo passa, mas o legado e as boas lembranças perpetuam...

A postagem de hoje é uma proposta e convite, para apresentar um pouquinho da história do meu blog.



Uma oportunidade para interagir e conhecer um pouquinho dos blogs e autores, como tudo começou e de onde veio à idéia, a inspiração... Participem também.
A sugestão e proposta “Conhecendo melhor os blog”, veio da AnaVi do blog Filha de José
Beijinhos
Até a próxima.
Ju.

6 comentários:

  1. Ju, adorei saber mais um pouco de ti e de tua vida e o surgimento desse lindo blog!Muito legal ficou! Adorei! beijos, FELIZ PÁSCXOA! chica

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  2. Bom dia, Ju!

    A humanidade dá a impressão de estar confusa num labirinto de coisas para adorar, inclusive a si mesma.

    Enxerga só o que pode apalpar e perde o amor, por não encontrar-se na cultura egoísta.

    Amar um filho, uma filha é o maior exercício de altruísmo. Somos privilegiadas, Ju!!!

    Beijo!!

    Renata e Laura

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  3. P elo Amor derramado

    A paz enfim reinou

    S ó nos resta o Amado

    C om todo esplendor

    O sol nos vem calado

    A contemplar tanto Amor.

    Boa Páscoa, querida amiga Ju!
    Muito interessante você já estar há sete anos no ar.
    O nome é muito bem escolhido é merece ter a mãe comandando com delicadeza suas postagens.
    A vida não é mesmo em nível reto, tem o tal alto e baixo que diz aqui, os blogs nos ajudam a ir além de fronteiras e das nossas próprias.
    Bjm festivo, carinhoso e fraterno

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  4. Gosto de ler estes depoimentos de mães, que largaram tudo para dedicação à criação e formação de um filho. Gosto de saber e rezo na cartilha, de que todos nascem bons e puros, como bem já disse Mandela, que nenhuma criança nasce odiando outra por cor, isto é repassado. Triste isso né Ju? Saber que muitas intolerâncias existentes são falhas de educação, seja por incompetência ou por desleixo de delegar esta fase importante a uma pessoa estranha à família, seja por motivo de trabalho(sobrevivência) ou mesmo por comodismo de gostar de ter uma vida boa.Li com atenção seu link da primeira postagem com inspiração num programa de televisão, o que prova que esta não é de toda ruim, quando sabemos selecionar o trigo do joio.
    Um filho que se vê amado, protegido tem tudo para ser uma pessoa melhor e mais útil à sociedade.
    Assim segue o mãe sem fronteira espalhando sabedoria e experiencias, bem como aberta a sempre aprender mais e partilhar o que melhor agrega à arte e missão de educar.
    Gostei de saber e ler.
    Vamos nessa bela forma de interação com troca de sentimentos.
    Feliz Páscoa para vocês.
    Que venha logo a calmaria, os abraços o aconchego familiar, sem medo.
    Beijo de paz amiga.
    Uma boa semana.

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  5. Oi amiga! Mãe sem Fronteiras é um nome amplo, que nos dá a sensação de abrir horizontes para a maternidade! E abrir horizontes é o que mais uma mãe sabe fazer!
    Linda proposta. Quantas histórias passaram por aqui e quantas ainda irão passar não é mesmo?

    Acho que Laura Gutman "roubou" meu pensamento que os filhos mais ensinam do que aprendem. Vivo falando isso, porém de forma diferente, "na maternidade mais aprendo do que ensino" tenho até um post sobre isso, lembra?

    Achei super interessante a pesquisa do Psiquiatra e ao mesmo tempo dá um receio e alívio dessa constatação.

    A família, o lar são espelhos para os filhos.. Tudo carregamos dali... Eles também carregarão.

    Adorei também participar dessa blogagem coletiva..

    Beijos Ju e feliz Pascoa todos os dias!

    Tê e Maria ♥

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  6. Oi Jú.
    Obrigada por sua participação.
    Gostei de conhecer um pouco sobre você e o seu blog.
    Gosto de ler sobre as mães que escrevem sobre os desafios e as belezas de ser mãe.

    Vou postar seu link lá.

    Abraço.

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