Como ensinar os filhos a valorizarem a diversidade!
Demorou, mas eu aprendi e compreendi! Só podemos dar aquilo que a gente
tem!
As pessoas só podem dar aquilo que tem para dar, mas a boa notícia é que
nunca é tarde para aprender, mudar, melhorar!
Antes de a gente cobrar qualquer comportamento dos filhos, precisamos
ser diariamente o exemplo dentro de casa, à primeira referência.
Não adianta dizer “seja assim e assado” no dia a dia, se a gente mesmo
não faz aquilo que ensinamos.
A vida exige da gente coerência, no pensar, falar e fazer!
Tudo
aquilo que você deseja ver no mundo precisa começar por você!
Se você quer ver menos preconceito, violência, traição, maldizentes, falsidade,
julgamentos, mentiras, que tal começar por você, por nós mesmos dentro de casa?
Aqui em casa eu
reforço e ensino o Vitor desde muito cedo, a amar a si mesmo (autoestima), a
respeitar as pessoas do jeito delas, e a ter respostas e conversas mais
amigáveis e respeitosas. E se percebo que o Vitor recebeu desvalorização de
graça, sem motivo aparente, eu converso e explico que o problema não está nele, porque repito, só podemos dar aquilo que temos!
Geralmente a criança repete nossas ações, ou tem reações contrárias para
chamar a atenção, e em todos os casos, os pais precisam se aproximar dos filhos, observar o comportamento e conversar.
O
pensamento faz o homem; por isso o bom pensamento é a coisa mais importante da
vida. (James Allen)
Mas antes dos pensamentos vêm os estímulos!
E todos os estímulos que recebemos diariamente (físico, auditivo e
visual), por família, amigos, televisão, redes sócias, professores, fortalecem
e moldam o nosso SER...
Por isso, precisamos regar e abastecer diariamente, o tanque dos filhos
com bálsamo de amor, respeito, educação, empatia, autoestima, valorização...
E essa valorização se dá de várias maneiras, como por exemplo, a
priorização e o respeito em casa, o amor e carinho investido através das
brincadeiras, de tempo juntos e do bom convívio em família.
Tudo sempre começa por nós, de dentro para fora, porque ninguém nasce
Hitler ou Madre Tereza de Calcutá, tudo isso é uma construção e formação diária!
E tem um detalhe, a gente conversa em casa, porém os desafios vêem
através de uma enxurrada de comparação, competição, desvalorização, ou seja, no
final serão nossas ações que validam nossos pensamentos.
Sim, nossas ações é o que valida nossas palavras e pensamentos, e respeitar
a diversidade é o mínimo esperado, porque não precisamos concordar, mas
respeitar sim!
E se a gente observar, a vida é feita de total diversidade, bastam ver
as pessoas, natureza, cores, tamanhos, texturas, sabores, sons, enfim, em tudo tem
diferenças e semelhanças, mas a valorização é uma construção interna e diária, que
depende do olhar de quem ensina, dos exemplos e situações, enfim, é alicerce,
são raízes.
Ensinar é uma arte que precisa antes de tudo ser praticada, ter
equilíbrio, e mesmo assim é preciso ter pureza na alma, perseverança e
paciência para tocar os outros corações...
Mas nunca se esqueça, a única pessoa que podemos mudar é a nós mesmo, e
o único mundo que posso transformar é o meu, porque quando a gente muda tudo
muda. Tudo sempre começa por nós.
É como uma semente que plantamos, precisa semear e cultivar, e acredite
dá trabalho sim, porque tudo que é valioso e eterno vale a pena investir... E
nem sempre vamos ver ou colher o fruto de imediato, é preciso tempo! E nunca é
tarde para recomeçar ou mudar...
Beijinhos!
Juliana.
Esse post é mais uma participação da Blogagem coletiva “Na Casa da Vizinha”, das amigas Te
Nolasco e Cris Philine. Participe com a gente!
Gostei muito da tua sinceridade. È mesmo bem assim: pra ensinar, precisamos vivenciar. Assim, mesmo que não seja falado, fica o exemplo mostrado! Ficou linda tua participação!beijos, tudo de bom,chica
ResponderExcluirOi amiga! Oi Vitinho!!!
ResponderExcluirQue post lindo! É bem isso... reforçar a valorização de nossas crianças para que elas saibam que tem muito valor diante de um mundo tão diverso. E como você falou, a diversidade está em todos os cantos da vida, basta olhar pros lados!
Como disse a Ana em seu post, as crianças são crianças e questionam quando bem pequeninas por que seu tom de pele, seu cabelo, sua vida social é diferente das outras... Sorte delas se tiverem boas pessoas ao lado pra explicarem com amor!
E concordo, não adianta impor algumas coisas às crianças se em casa é tudo diferente!
Ju, muito obrigada por mais uma participação e por ter ficado com a gente durante todo esse ano das nossas blogagens...
Vamos entrar de ferias com ela e retornaremos em fevereiro com data e tema já definidos!
Esperamos você com suas lindas contribuições!
Muito obrigada amiga!
Beijos doces no coração
Tê e Maria ♥
Ju querida... Quanto aprendizados em suas palavras.
ResponderExcluirConcordo com vc qd diz que só podemos dar aquilo que temos.
Isso vem de casa nao é...
A gente precisa ensinar, conversar, trocar, acolher quando necessário.
Aqui tb já passamos por situações como a do Vitinho. Eu tenho a mesma postura sua... Acolho e sempre digo que o outro que precisa mudar e não meu menino...
Ah... E nós dói não e?!
Mas, eles tem a nos como referência e porto seguro deste modo reagem e seguem enfrente. Pois o mundo cada dia exige mais de Nós.
Obrigada por vir conosco amiga... Essa prosa era necessária.
Inte fevereiro em nossa proxipr vez blogagem.
Bjs, Cris
Oi Juliana, mais uma bela participação com estes pés no chão neste belo depoimento e proceder de vida coerente. A palavra coerência é tudo na nossa vida mesmo.Outra palavra é a Ação, como agimos é como somos e assim podemos ser exemplos. Educar com ações é lindo, pois a criança capta com mais facilidade e não fica no embaraço do discurso e da ação. Que o Vitor cada dia esteja sob este efeito de boas e coerentes ações e assim teremos homens mais preparados para as diferenças e sabedores das tolerâncias.
ResponderExcluirMuito bonito seu olhar sobre o tema proposto.
Gostei.
Meu terno abraço de paz e que a família esteja sob os olhos de Deus.
Obrigado sempre pelas visitas amáveis aos blogs.
Oi Ju!
ResponderExcluirA incoerência cansa de ver pessoas caindo, como se fosse a última moda tal abatimento moral.
Todavia, a educação que vem de casa faz esquecer dias cinzentos e afugenta-os, enchendo nossos corações garantias de acolhimento e cuidado.
E é bem verdade, só se doa o que se tem. Por isso busquemos desenvolver cada vez mais o amor que nos protege.
Obrigada, Ju, pela companhia nesta empreitada onde colhemos tanta alegria e aprendizado!
Beijo!
Re e Laura
Oi Ju!
ResponderExcluirComo eu aprecio a palavra cultivar no criar de nossos filhos! Há tanto significado nesse cultivar - exige atenção, olhar vigilante, escuta, conversas, enfim, dá trabalho mesmo, feito um jardineiro a cultivar um jardim. Mas assim vamos ajudando nossos filhos a criar bases fortes para estar na vida e se deparar com situações pouco agradáveis.
Enquanto escrevo, estou a lembrar de uma postagem anterior em que o Vitinho escolheu ir de camisa do Brasil para não gerar conflitos entre os colegas.
Essa é a semeadura! Que nossos filhos, essa nova geração possa espalhar paz das mais diversas formas por onde passarem.
Gostei de refletir com você sobre darmos, oferecermos o que temos, mas sempre lembrando que podemos sim melhorar!
Um beijo.
Ana Paula