21 dezembro 2018

Uma mãe que não desiste.

Empreender.

Resiliência é minha definição nessa fase.

Sofremos muitas mudanças, superamos muitos obstáculos e pressão, e poucos são aqueles que percebem a nossa essência, nossas batalhas diárias e consegue nos ajudar... Nos ajudar sem interferência do exterior, do mundo, apenas ouvindo nosso coração e necessidades...

Fui persistente aos meus instintos, seguindo meu coração, no começo não tão confiante, porque o mundo sempre tem muita ofertas boas aos olhos!

Um pouco depois dessa época da foto, dei um basta e assumi o controle da minha vida, sem interferência externas, sem pressões do passado, e SEM medo do futuro.

Por um período ainda dava ouvidos ao que não condizia com a minha essência, até um dia que percebi que sou a protagonista da minha vida, posso fazer escolhas, errar, aprender e seguir em frente...

Confiança é tudo mamães.

Confie em você, nos seus instintos. 
Esse é um dom de Deus, dado justamente para nós mulheres, que serve para os mais variados sentidos da vida, um discernimento e capacidade que temos e podemos usar ao nosso favor, em favor da família.

Eu tenho confiado em mim, porque tenho a certeza de quem é o comandante da minha vida. O meu comandante é Deus!

Quando Deus está no comando à gente vai caminhando e aprendendo com nossos erros, vai consertando o que está quebrado, vai curando as feridas, ou seja, não é um caminho fácil e de 24 horas de felicidade e êxtase... Mas é a garantia de que estamos caminhando com o melhor, aprendendo com quem realmente nos ama e vai conduzir ao bem. O amor de Deus é puro, sem moedas de trocas, sem induzir em troca de algo...

Não desista dos seus “princípios e valores”, mesmo diante de tantas tentações do mundo... Nenhum dinheiro ou sucesso compensa uma “família e um lar” destruído.

Meu coração dizia: seu lugar é onde está seu coração, e meu coração sempre esteve no lar, na família. Então, coloquei um ponto final nos conflitos internos, e não desisti "da minha jornada".

A gente “passa e vai passar” por dificuldades na vida, terão dias de Sol e dias de Chuva, e a nossa recompensa é intangível, em longo prazo, não desista!

Esse texto foi uma inspiração que veio ontem, durante uma publicação minha lá no instagram, quando recordei essa foto minha com o Vitor... Na época dessa foto, Vitor estava com um pouco mais de 2 anos de idade.

“Lógico que essa é a minha experiência e história”! Nunca compare!
Serve apenas para reflexão, são minhas recordações de transformação, e serve apenas para quem se identifica e vive a mesma história, os mesmos conflitos internos.
Até a próxima.
Beijos
Ju.

16 dezembro 2018

A cobrança do segundo filho!

Hoje é dia do Projeto na Casa da Vizinha. É um projeto de blogagem coletiva, idealizado pelas amigas queridas: Cris do Prosa de Mãe e Tê do Bolhinhas de Sabão para Maria. Esse projeto e ação são coletivos, onde acontece todo terceiro domingo do mês. Vem participar e visitar outras páginas.

Por aqui e por enquanto, o Vitor é filho único.
Quando eu era criança pensava em ter três filhos (rs), porque a infância é feita de sonhos e muita brincadeiras... A infância é tão especial e preciosa, que alguns acontecimentos a gente nunca esquece (risos).

O Vitor chegou enquanto “pensava e planejava” no futuro ter filhos, e ele veio na melhor hora possível da minha vida, porque a maternidade é maravilhosa, transformadora.
O Vitor veio e preencheu a casa, o lar, o coração, e é maravilhoso.
Festa de 2 anos do Vitinho. Dia muito Feliz!
A princípio “queríamos e pensamos” em uma segunda maternidade, logo em seguida, mas “os pés no chão”, não deixaram à gente prosseguir.

As dificuldades financeiras pesam muito, e os tempos são outros... E não estou falando de luxo, estou falando do dia a dia mesmo, da batalha diária, em parceria com meu esposo na educação e criação do nosso filho.

Podemos e devemos planejar e sonhar, mas o confirmar dos caminhos do homem vem de Deus. Então eu sigo confiando e acreditando que tudo acontece como deve ser.

Família grande com muitos filhos é ainda uma referência presente nas nossas vidas, minha avó materna, por exemplo, teve 15 gestações...
Ela morava no interior do Paraná, em uma época em que as luzes eram de lampião, água de poço, forno a lenha. Na época dos meus avós não tinha água encanada, luz, eletrodomésticos, ou seja, era uma vida bem simples de campo, plantio e colheita, e se não me engano meu avô morreu sem ver o “MAR”.

As mudanças vêm ocorrendo desde então, em todos os sentidos, e com isso as famílias foram se reestruturando...

Tudo mudou completamente, hoje a gente consegue conhecer o mundo inteiro sem sair de casa, através de vídeos, fotos, etc. Antes as pessoas casavam com alguém da comunidade mais próxima, hoje você conhece uma pessoa de outra região ou país, e tem a oportunidade de se casarem, ou seja, mudanças gigantescas ocorreram em vários aspectos da vida, e o número de filhos também mudou.

Estamos acostumados a ver famílias grandes, porque temos referências muito forte ainda, eu mesma tenho vontade de ter mais dois filhos (risos), mas vamos seguindo um passo de cada vez...

"Eu não me cobro e aceito a vida", e assim automaticamente não cobro ninguém, porque acredito que cada família tem a sua jornada, história, e vem com uma bagagem dos seus antepassados, que não compete a ninguém questionar ou julgar... Então sigo vivendo um dia de cada vez, sonhando, desejando, mas com os pés no chão, "com a certeza" que o confirmar de tudo vem de Deus.

Acredito que filhos do coração, família grande ou pequena, todas são especiais e cada uma com sua história. 

O número da família não importa, o que importa realmente é a união, a empatia e o respeito entre todos da família. Eu sinceramente não me importo com as perguntas e questionamento de qualquer pessoa, eu entendo e vejo como uma simples curiosidade, que pode ser sanada com a "verdade e leveza de cada um, de cada coração e família". 
Beijos.
Até a próxima.
Ju.