20 novembro 2019

Como ensinar os filhos a valorizarem a diversidade!



Demorou, mas eu aprendi e compreendi! Só podemos dar aquilo que a gente tem!

As pessoas só podem dar aquilo que tem para dar, mas a boa notícia é que nunca é tarde para aprender, mudar, melhorar!

Antes de a gente cobrar qualquer comportamento dos filhos, precisamos ser diariamente o exemplo dentro de casa, à primeira referência.
Não adianta dizer “seja assim e assado” no dia a dia, se a gente mesmo não faz aquilo que ensinamos.

A vida exige da gente coerência, no pensar, falar e fazer!

Tudo aquilo que você deseja ver no mundo precisa começar por você!

Se você quer ver menos preconceito, violência, traição, maldizentes, falsidade, julgamentos, mentiras, que tal começar por você, por nós mesmos dentro de casa?

Aqui em casa eu reforço e ensino o Vitor desde muito cedo, a amar a si mesmo (autoestima), a respeitar as pessoas do jeito delas, e a ter respostas e conversas mais amigáveis e respeitosas. E se percebo que o Vitor recebeu desvalorização de graça, sem motivo aparente, eu converso e explico que o problema não está nele, porque repito, só podemos dar aquilo que temos!

Geralmente a criança repete nossas ações, ou tem reações contrárias para chamar a atenção, e em todos os casos, os pais precisam se aproximar dos filhos, observar o comportamento e conversar.

O pensamento faz o homem; por isso o bom pensamento é a coisa mais importante da vida. (James Allen)

Mas antes dos pensamentos vêm os estímulos!
E todos os estímulos que recebemos diariamente (físico, auditivo e visual), por família, amigos, televisão, redes sócias, professores, fortalecem e moldam o nosso SER...
Por isso, precisamos regar e abastecer diariamente, o tanque dos filhos com bálsamo de amor, respeito, educação, empatia, autoestima, valorização...

E essa valorização se dá de várias maneiras, como por exemplo, a priorização e o respeito em casa, o amor e carinho investido através das brincadeiras, de tempo juntos e do bom convívio em família.
Tudo sempre começa por nós, de dentro para fora, porque ninguém nasce Hitler ou Madre Tereza de Calcutá, tudo isso é uma construção e formação diária!

E tem um detalhe, a gente conversa em casa, porém os desafios vêem através de uma enxurrada de comparação, competição, desvalorização, ou seja, no final serão nossas ações que validam nossos pensamentos.
Sim, nossas ações é o que valida nossas palavras e pensamentos, e respeitar a diversidade é o mínimo esperado, porque não precisamos concordar, mas respeitar sim!
E se a gente observar, a vida é feita de total diversidade, bastam ver as pessoas, natureza, cores, tamanhos, texturas, sabores, sons, enfim, em tudo tem diferenças e semelhanças, mas a valorização é uma construção interna e diária, que depende do olhar de quem ensina, dos exemplos e situações, enfim, é alicerce, são raízes. 

Ensinar é uma arte que precisa antes de tudo ser praticada, ter equilíbrio, e mesmo assim é preciso ter pureza na alma, perseverança e paciência para tocar os outros corações...

Mas nunca se esqueça, a única pessoa que podemos mudar é a nós mesmo, e o único mundo que posso transformar é o meu, porque quando a gente muda tudo muda. Tudo sempre começa por nós.

É como uma semente que plantamos, precisa semear e cultivar, e acredite dá trabalho sim, porque tudo que é valioso e eterno vale a pena investir... E nem sempre vamos ver ou colher o fruto de imediato, é preciso tempo! E nunca é tarde para recomeçar ou mudar...
Beijinhos!
Juliana.

Esse post é mais uma participação da Blogagem coletiva “Na Casa da Vizinha”, das amigas Te Nolasco e Cris Philine. Participe com a gente!