Amo tantas coisas desse mundão de meu Deus!
Mas a maturidade me ajudou a analisar as circunstâncias, as demandas e
necessidades diárias, ter aceitação e praticidade nos dias sem a culpa, priorizar, observar os imprevistos para
compreender e “tentar” minimizar agir por impulsos negativos...
Observar o caminho é a chave da vida!
Quando a gente observa sem julgamento, acolhendo, aperfeiçoando e
amando, a jornada mesmo tendo desafios, passa com mais leveza...
A maternidade exige muito da gente, porque estamos criando e preparando
um outro SER, e nesse caminhar constante e sem pausa, eu escolhi observar o
fluxo e seguir a demanda do dia, da semana... Seguir as demandas diárias, atendendo
e acolhendo os imprevistos da casa, família, vida, é a minha prioridade, minha
forma de dizer “te amo e obrigada”! Lógico, os dias são puxados, com muito
compromisso e responsabilidade, mas trás paz, leveza na vida e na alma...
A felicidade não é um lugar, são circunstancias diárias e constantes que
acontecem a todo o momento, e realizar essas metas diárias trás paz e
felicidade, sensação de missão cumprida, diminuindo a angústia e ansiedade...
Escrevi tudo isso para dizer que sou mãe, esposa, filha, mulher, amiga, empreendedora,
dona de casa, enfim, tenho todos esses papéis, mas as uso conforme
o decorrer dos dias e de cada ocasião, necessidades da vida...
Todas as experiências e desafios da vida me fizeram compreender que o
controle e a rigidez geralmente levam para caminhos de dor... Observar e investir na praticidade e
necessidade do dia tem sido meu lema.
Sou o que sou conforme as necessidades e demandas diárias, ou seja, se tenho
as atividades do cotidiano para realizar, busco a praticidade...
Se tivermos uma festa, um encontro ou um evento, enfim, me preparo para
a ocasião, simples assim!
Eu sempre gostei (e gosto) de roupas e sapatos, de compor e ornar relógio,
brincos, batom, acessórios... Mas a maternidade “na minha vida” trouxe essa leveza de sair de casa sem nenhum batom
ou brinco, e ficar tudo bem! Confesso que às vezes até exagero, uso roupas velhas até com furo, mas
porque não ligo mesmo!
A felicidade está no caminho e não na chegada, então vivo e curto um dia
de cada vez, sem a prisão de um padrão, não quero ser escrava de
aparência, sabe?
Sou mulher, sou mãe, filha, esposa, amiga, mas de verdade quero ser
definida pelas minhas atitudes e não por aparência, por posses, presentes,
entendem?
Quero ser gestos e atitudes, quero ser sincera, ser autêntica, sem
máscaras...
Eu sei, a aparência como um todo conta muito, chama muito a atenção...
Mas também sei que o mundo está cansado de apenas aparência, de um mundo com
pessoas plastificadas! Temos anseio por sentimentos, verdades, pureza...
Sou as minhas lutas e batalhas diárias e internas que ninguém vê...
Amo muito me
arrumar, gosto de estar bem vestida, então sempre faço isso com prazer, quando
estou principalmente com o meu Lindão! Amo
explorar meu lado mulher, principalmente quando estou com quem realmente
deve e pode apreciar, meu esposo que amo muito!!!!
Se você me encontrar um dia farroupilha no outro de rainha, não se
assuste... Sou eu sendo eu, sendo feliz e prática (risos), só isso...
Sinceramente, só me preocupo mesmo, se nenhum sorriso sair de mim...
Mulher é a luz do lar, da família, seu sorriso acalma, sua atenção verdadeira
e sincera acolhe. Se a mulher soubesse seu verdadeiro valor...
Essa postagem e tema são mais uma participação do projeto “Na Casa da Vizinha”,
das amigas Cris Philene e Tê Nolasco. Participe com a gente!