Esse assunto é continuação do post anterior (Maternidade, uma oportunidade de refazer-se). Se você não se identifica, talvez esse post não
seja para você, e eu compreendo... Está tudo bem!
Se a gente não desperta, naturalmente vamos replicar tudo, entrar no
automático de ações, inclusive o que não é bom, e ficamos em uma grande roda
gigante.
A maternidade é uma oportunidade de me refazer como mãe, como pessoa,
porém somente a consciência através de Deus, foi possível esvaziar o baú e
carregar uma mochila mais leve ao invés de um baú pesado, para assim me
refazer.
Esse caminho do despertar não é fácil, porque precisa “trazer a luz” tudo
que já vivemos para se refazer, para mudar e fazer diferente o que pode ser
melhor...
E abrir o baú de lembranças às vezes dói, porque pode ter muitas coisas
não tão agradáveis assim, por isso as pessoas fogem desse despertar, distraindo
e ocupando a mente diariamente.
Quando o ser humano se afasta de Deus, a tendência é começar a julgar
pessoas e situações, a competir, a fazer escolhas insensatas, a resolver os
problemas e adversidades através da força do próprio braço, porém Deus diz: Sem
mim nada podeis fazer!
O mundo atual está muito forte e latente com essa questão de iludir as
pessoas, conduzir para caminhos de ilusão, distorção da verdade, que enaltece o
ego, a competição, e oferece diariamente alicerce para fugir da realidade...
E a maternidade me trouxe essa clareza, esse despertar da matrix, e uma
conexão ainda mais forte com Deus! E nessa caminhada aprendi a exercitar a
minha fé.
No meu ver, Deus é essa luz que nos leva os caminhos de humildade, a
reconhecer o próximo, a perdoar, e consequentemente ir se refazendo como
pessoa, por dentro e por fora.
Conectar-me com Deus me trouxe leveza nos dias, viver o aqui e agora,
estar presente na vida da minha família e viver o amor, e não apenas dizer: eu
te amo.
Aprendi que cada pessoa tem sua jornada, cada maternidade é única, e
cada pessoa faz suas próprias escolhas e não cabe a nós julgar ou cobrar...
Quando deixamos de criticar ou julgar as escolhas, respeitamos os
caminhos, conseguimos abraçar e acolher o próximo, e principalmente acolher a
si mesmo... Daí vem o contentamento, e a paz!
O contentamento trás a paz, trás dias de mansidão, de felicidade,
simplicidade, aproxima de Deus! Mas para haver contentamento é necessário
aproximar-se de Deus e desacelerar!
Eu consegui me refazer na maternidade, com muito amor, olhar atento,
carinho, mas foi necessário mais do que isso, foi preciso ir além e compreender
a história dos meus pais, dos meus avós, tataravôs... Toda pessoa trás sua
própria bagagem, sua história, e compreender e perdoar é seguir em frente.
Mas essa trajetória não é fácil, é necessário ajuda externa, com boas
leituras, meditação, terapias, conversas com pessoas de confiança, enfim, é um
processo em longo prazo, porque na verdade é uma cura interior que requer despertar,
coragem (desejo), ajuda e paciência. Vou indicar uma pessoa que faz trabalhos
incríveis, com grupos de pessoas nesse processo de cura interior, que é a Coach
Cristã Helen Klein.
Várias leituras, vídeos, me ajudaram nessa caminhada, por isso não dá
para indicar tudo (risos), mas deixo aqui uma pessoa incrível que indico de
coração!
Eu acredito que toda pessoa precisa desse despertar, seja com situações
e bagagem do passado ou atual, enfim, todo mundo de certa forma tem algo a
aprender, melhorar, mudar, refazer...
O baú é pesado e pode paralisar a caminhada, mas o esvaziamento e o
preenchimento de amor e perdão permitem a gente se refazer, seguir a jornada...
“Perdão e amor” não são sentimentos, são escolhas.
Escolha amar, perdoar, entregar o seu melhor nesse mundo.
Somos o que espalhamos e não o que juntamos! Espalhe amor, seja luz!
Até a próxima.
Beijos,
Ju.