20 junho 2019

Caminho no despertar.



Esse assunto é continuação do post anterior (Maternidade, uma oportunidade de refazer-se). Se você não se identifica, talvez esse post não seja para você, e eu compreendo... Está tudo bem!

Se a gente não desperta, naturalmente vamos replicar tudo, entrar no automático de ações, inclusive o que não é bom, e ficamos em uma grande roda gigante.

A maternidade é uma oportunidade de me refazer como mãe, como pessoa, porém somente a consciência através de Deus, foi possível esvaziar o baú e carregar uma mochila mais leve ao invés de um baú pesado, para assim me refazer.

Esse caminho do despertar não é fácil, porque precisa “trazer a luz” tudo que já vivemos para se refazer, para mudar e fazer diferente o que pode ser melhor...

E abrir o baú de lembranças às vezes dói, porque pode ter muitas coisas não tão agradáveis assim, por isso as pessoas fogem desse despertar, distraindo e ocupando a mente diariamente.

Quando o ser humano se afasta de Deus, a tendência é começar a julgar pessoas e situações, a competir, a fazer escolhas insensatas, a resolver os problemas e adversidades através da força do próprio braço, porém Deus diz: Sem mim nada podeis fazer!

O mundo atual está muito forte e latente com essa questão de iludir as pessoas, conduzir para caminhos de ilusão, distorção da verdade, que enaltece o ego, a competição, e oferece diariamente alicerce para fugir da realidade...

E a maternidade me trouxe essa clareza, esse despertar da matrix, e uma conexão ainda mais forte com Deus! E nessa caminhada aprendi a exercitar a minha fé.

No meu ver, Deus é essa luz que nos leva os caminhos de humildade, a reconhecer o próximo, a perdoar, e consequentemente ir se refazendo como pessoa, por dentro e por fora.

Conectar-me com Deus me trouxe leveza nos dias, viver o aqui e agora, estar presente na vida da minha família e viver o amor, e não apenas dizer: eu te amo.

Aprendi que cada pessoa tem sua jornada, cada maternidade é única, e cada pessoa faz suas próprias escolhas e não cabe a nós julgar ou cobrar...

Quando deixamos de criticar ou julgar as escolhas, respeitamos os caminhos, conseguimos abraçar e acolher o próximo, e principalmente acolher a si mesmo... Daí vem o contentamento, e a paz!

O contentamento trás a paz, trás dias de mansidão, de felicidade, simplicidade, aproxima de Deus! Mas para haver contentamento é necessário aproximar-se de Deus e desacelerar!

Eu consegui me refazer na maternidade, com muito amor, olhar atento, carinho, mas foi necessário mais do que isso, foi preciso ir além e compreender a história dos meus pais, dos meus avós, tataravôs... Toda pessoa trás sua própria bagagem, sua história, e compreender e perdoar é seguir em frente.

Mas essa trajetória não é fácil, é necessário ajuda externa, com boas leituras, meditação, terapias, conversas com pessoas de confiança, enfim, é um processo em longo prazo, porque na verdade é uma cura interior que requer despertar, coragem (desejo), ajuda e paciência. Vou indicar uma pessoa que faz trabalhos incríveis, com grupos de pessoas nesse processo de cura interior, que é a Coach Cristã Helen Klein.
Várias leituras, vídeos, me ajudaram nessa caminhada, por isso não dá para indicar tudo (risos), mas deixo aqui uma pessoa incrível que indico de coração!

Eu acredito que toda pessoa precisa desse despertar, seja com situações e bagagem do passado ou atual, enfim, todo mundo de certa forma tem algo a aprender, melhorar, mudar, refazer...

O baú é pesado e pode paralisar a caminhada, mas o esvaziamento e o preenchimento de amor e perdão permitem a gente se refazer, seguir a jornada...

“Perdão e amor” não são sentimentos, são escolhas.
Escolha amar, perdoar, entregar o seu melhor nesse mundo.

Somos o que espalhamos e não o que juntamos! Espalhe amor, seja luz!

Até a próxima.
Beijos,
Ju.

19 junho 2019

Maternidade: Uma oportunidade de refazer-se!


Maternidade: Uma oportunidade de refazer-se!

Passamos por muitas fases nessa vida, que nos levam as inúmeras oportunidades de aprendizagem, de se refazer, mudar, recomeçar, e a maternidade é uma delas...

A maternidade trás uma oportunidade de a gente se conhecer por inteiro, um mergulho no nosso interior, voltar às raízes, procurar as referências lá no nosso baú de lembranças da vida, e descobrir o que serve e o que não serve mais...

É necessário desejar, muitas das vezes ter coragem para um encontro muito importante, com a nossa criança interior, que está ai no seu baú de lembranças e recordações.
Eu fiz esse caminho reverso, para encontrar e ser a mãe que eu escolhi ser hoje.

Confesso que olhar para o passado, vasculhar o “baú” muitas vezes dói, porque no baú têm todas as lembranças inclusive as tristes! Mas essas lembranças servem apenas para a gente “olhar e perdoar”, para ai SIM conseguir ir em frente diferente, mudar o rumo da história...

Por isso que muitas pessoas evitam esse mergulho no seu próprio interior, essa busca no seu baú de lembranças, porque para se refazer é necessário se despir do que já não serve mais... E para se despir é preciso encarar o passado, perdoar pessoas e depois perdoar a si mesmo, isso é se refazer na minha visão!

E mesmo que a gente não revire nosso baú, o inconsciente sempre vai trazer a mente, às lembranças do passado, do nosso baú...
Outra possibilidade e fato são os filhos terem atitudes que façam a gente lembrar de algo ou situações que precisamos aprender, para ai sim se refazer...

A nossa mente tem uma tendência para “julgar ou culpar” algo ou alguém, por isso é importante à gente encarar esses enfrentamentos da vida, às vezes algo do passado que precisamos perdoar, para somente assim seguir em frente.
Às vezes precisamos deixar o passado, mesmo que tenha sido maravilhoso, para assim seguir em frente e recomeçar, se refazer...

Tudo que a gente resiste, persiste.
E quando a gente não aceita, não perdoa, julga, a vida vai trazer lembretes para compreender, acolher, perdoar e se refazer, mudar a história e os caminhos. Eu acredito nessa dinâmica, porém sem Deus e às vezes uma ajuda externa como uma terapia, a gente não consegue...
  
Na maternidade ficamos totalmente vulneráveis, vêm à tona todos os enfrentamentos da vida... Ao mesmo tempo em que precisamos exercitar a paciência, o auto-controle, sem esquecer da nossa responsabilidade e exemplo como pais...

E nessa jornada, está ai uma oportunidade de se refazer, que é amadurecer, mudar o que não é bom, a fim de entregar nosso melhor, se assim à gente despertar das ilusões do lado de fora (mundo)!

Muitas das minhas escolhas e caminhos eu trago das experiências e vivências da infância até os dias de hoje, e as “dores e dificuldades” servem apenas de exemplo para evitar esses caminhos, e procurar novas alternativas. Porém, para mudar o rumo é necessário esse encontro com nosso interior, não fugir desses enfrentamentos... O inconsciente trás a consciência (a luz) continuamente, o que precisamos aprender para assim mudar.

Nunca use as dificuldades para se vitimizar, julgar ou achar culpados, porque isso só empaca a vida e os caminhos...

Somente com humildade, perdão, respeito pelas pessoas, consciência em nossas escolhas (despertar), conseguimos seguir nossa jornada com mais leveza.

Enquanto a gente não aprender que tudo está ligado, que nenhuma ação ou reação fica sem conseqüência, e que precisamos de Deus para tudo, parece que nossa vida fica empacada e tudo que já vivemos um dia, se repete novamente até que trazemos a nossa consciência e mudamos. (minha percepção).

Claro que podemos se refazer no exterior, das coisas externas, por fora aparentar estar ótima, mas a melhor mudança, a libertação de amarras antigas, sempre começa de dentro para fora.

Posso dizer e afirmar, a minha melhor versão é hoje, porque a paz sempre começa de dentro para fora, e nunca o contrário. Cure o passado e reescreva o futuro.

Esse assunto é muito interessante e importante, e amanhã trarei a continuação de como foi a minha caminhada nessa transformação de dentro para fora, como foi toda essa dinâmica na minha vida...

Projeto Na Casa da Vizinha, das amigas Cris Philene e Tê Nolasco. Tema inspirado pela Psicóloga Silvia Barbosa. Participe com a gente no projeto, basta publicar seu texto e comunicar a criadoras.

Até a próxima.
Beijos,
Ju.