18 abril 2019

Nossa maternidade nada perfeita.


Caminhando juntos.

Eu vejo toda a maternidade como oportuna de ser boa e feliz, sendo cada uma ao seu modo, contexto, história, escolhas. Perfeição não existe, mas podemos buscar referências, apoio, direção, porém toda a maternidade é única e pode ser Feliz!

Não é ser Pollyana, ou pode ser se você desejar (risos), mas é encarar a vida como ela é, sem interferência, é aceitar, viver, e buscar alegria nos dias, na vida, na natureza, em Deus.

Às vezes tenho até vergonha em dizer (risos), mas nunca tive expectativa de nada sobre meu filho, “a não ser em EU estar disponível para cuidar e amar tudo que chegasse para mim, e a minha total responsabilidade em guiar, respeitar, amar e educar no amor e na verdade”.

Sempre deixei o futuro para o futuro, não crio expectativas, não ensino nenhum tipo de competição ou obsessão por ilusão, mas ensino a observar os gostos e oportunidades, instinto e aptidão, mediante aos caminhos da verdade.

Eu decidi estar disponível para caminhar junto, diminuir o passo para acompanhar o ritmo e assim vivendo na prática e nos dias, as demandas e os enfrentamentos diários da vida...

E tem algo importantíssimo na vida que é ignorado pelas pessoas, e vem fazendo falta nessa e nas gerações passadas, que é o discernimento, flexibilidade, equilíbrio...

Nossa missão é essa, ensinar a observar e discernir as demandas da vida, assumir responsabilidades, para depois fazer escolhas...

Tudo que é forçado, obrigado, manipulado, usado como moeda de troca, o resultado não é passivo, mesmo que seja aparentemente com boa intenção.
E depois que os filhos crescem vão escolher seus próprios caminhos, isso é fato, mas ainda podemos aconselhar, porém não escolher!

E é nessa parte que vejo muitos pais perdidos e frustrados, porque planejam e sonham um futuro incrível para os filhos, porém esquecem e ignoram a própria essência dos filhos.

A missão de pai e mãe não é fácil e “Perfeito só tem um, Deus”.
Mas podemos ser aperfeiçoados através dos ensinamentos e caminhos de Deus, e assim viver um dia de cada vez, ao lado da família, acolhendo e direcionando filhos, esposo, nas demandas e imprevistos que ocorrem diariamente. Esse é um dom natural das mulheres, que é direcionar, acolher, aconselhar, porém para fazer com resultados positivos é necessário buscar sabedoria em Deus, porque não é por força ou manipulação, e sim com paciência e amor.

Um dia fizemos as nossas escolhas, não é verdade... No outro serão os filhos...
A caminhada não é fácil, mas com paciência, oração, amor, respeito, a gente segue em frente, na fé e na temperança.
Beijos e até a próxima.
Ju. 

Tema de participação do “Projeto Na Casa da Vizinha”, uma Blogagem Coletiva das amigas Te Nolasco e Cris Philene.

05 abril 2019

Pronto para a prova!



Final de semana “às vezes” é uma extensão da semana, por que tem estudo para a prova, pesquisa e conclusão de trabalho, leitura dos livros da escola.

Entre brincar, passear e descansar, também tem compromisso e responsabilidade.

Nosso dever como pais, “na minha visão e entendimento”, é de acompanhar, auxiliar, tirar dúvidas, orientar e direcionar como se organizar e administrar as responsabilidades, tarefas e atividades...

Acredito que esse é também nosso papel e dever, o de ajudar e apoiar, com motivação e compreensão, empenho e paciência...

- No Ensino Fundamental I (antigo primário), as crianças têm mais dúvidas e precisa de ajuda dos pais, principalmente do nosso direcionamento e apoio para organizar tudo, seja material escolar, as lições, trabalhos... 
- No Ensino Fundamental II (antigo ginásio), os filhos estão entrando na adolescência, e as demandas são outras, mas o olhar atento dos pais para direcionar e colocar limites ainda permanece, para auxiliar nas dúvidas quando necessário, reforçar e relembrar as demandas diárias.

Cada filho é de um jeito, uns precisam de mais ajuda e auxílio, outros menos, mas o olhar e atenção dos pais “são interpretados pelos filhos como gestos de amor e cuidado”, e quando os pais compreendem isso, tudo pode mudar no dia a dia e nas relações familiares.

Toda nossa ação seja positiva ou negativa, de tudo que chega para a família, os filhos aprendem e copiam dos pais.

E esses preparos apesar de ser para os estudos, refletem para a vida.

Quando a gente tem essa percepção e orienta com paciência, sem reclamar dos filhos ou da vida, percebendo que tudo faz parte, tudo vai ficando mais leve, e pais e filhos vão criando laços de amor, cumplicidade, ternura, confiança.

E nesses deveres diário da vida, procuro ensinar a fazer o melhor em tudo que chega, e não “Em Ser o Melhor”.

Não incentivo a ser o melhor ou tirar nota máxima, ensino e incentivo a se esforçar, prestar atenção na aula, respeitar os amigos e os professores, as pessoas em geral... Incentivo a se dedicar tanto na escola quanto em casa nas tarefas diárias de cada fase, e depois o resultado vem, mas sem competição, apenas resultados...

Meu desejo é: Ser a “mulher e mãe” que Eu precisava ter em cada fase da minha vida, desde a infância até a vida adulta... Desejo brincar, cuidar, acolher, corrigir, abraçar, beijar, orientar, escutar, colocar limites, etc.

Tudo que a gente precisa de parâmetro e de referencia, seja de coisas boas ou rins, para reproduzir ou não repetir é possível acessando nosso baú de memórias, mergulhando no nosso Eu interior, que um dia foi criança e tem registros fortíssimos da infância, da vida...

Eu sei às vezes a demanda é grande, mas acredite um dia você sentirá falta de tudo isso, porque a vida é assim...

Pronto para a prova na escola, preparando para as provas que virão na vida, assim seguem os “pais e famílias” que compreendem como é bom e importante esse “tempo junto com os filhos”, seja nos momentos de diversão, seja nos enfrentamentos diário da vida... E com isso os filhos vão saber que podem contar com os pais, e no seu baú de memória ficara essa lembrança e referência de valores, de cumplicidade, que terá grandes chances de ser reproduzida no futuro...

Tudo que a gente planta a gente colhe, então vamos caminhando e plantando boas atitudes, gestos de amor, responsabilidade, respeito, parceria, vivendo e ajudando os filhos a passar com bom ânimo os enfrentamentos diários da vida...
Beijos e até a próxima.
Ju.