Eu vejo toda a maternidade como oportuna de ser boa e feliz, sendo cada
uma ao seu modo, contexto, história, escolhas. Perfeição não existe, mas
podemos buscar referências, apoio, direção, porém toda a maternidade é única e
pode ser Feliz!
Não é ser Pollyana, ou pode ser se você desejar (risos), mas é encarar a
vida como ela é, sem interferência, é aceitar, viver, e buscar alegria nos
dias, na vida, na natureza, em Deus.
Às vezes tenho até vergonha em dizer (risos), mas nunca tive expectativa
de nada sobre meu filho, “a não ser em EU estar disponível para cuidar e amar
tudo que chegasse para mim, e a minha total responsabilidade em guiar,
respeitar, amar e educar no amor e na verdade”.
Sempre deixei o futuro para o futuro, não crio expectativas, não ensino
nenhum tipo de competição ou obsessão por ilusão, mas ensino a observar os
gostos e oportunidades, instinto e aptidão, mediante aos caminhos da verdade.
Eu decidi estar disponível para caminhar junto, diminuir o passo para
acompanhar o ritmo e assim vivendo na prática e nos dias, as demandas e os enfrentamentos
diários da vida...
E tem algo importantíssimo na vida que é ignorado pelas pessoas, e vem
fazendo falta nessa e nas gerações passadas, que é o discernimento,
flexibilidade, equilíbrio...
Nossa missão é essa, ensinar a observar e discernir as demandas da vida,
assumir responsabilidades, para depois fazer escolhas...
Tudo que é forçado, obrigado, manipulado, usado como moeda de troca, o
resultado não é passivo, mesmo que seja aparentemente com boa intenção.
E depois que os filhos crescem vão escolher seus próprios caminhos, isso
é fato, mas ainda podemos aconselhar, porém não escolher!
E é nessa parte que vejo muitos pais perdidos e frustrados, porque
planejam e sonham um futuro incrível para os filhos, porém esquecem e ignoram a
própria essência dos filhos.
A missão de pai e mãe não é fácil e “Perfeito só tem um, Deus”.
Mas podemos ser aperfeiçoados através dos ensinamentos e caminhos de
Deus, e assim viver um dia de cada vez, ao lado da família, acolhendo e
direcionando filhos, esposo, nas demandas e imprevistos que ocorrem
diariamente. Esse é um dom natural das mulheres, que é direcionar, acolher,
aconselhar, porém para fazer com resultados positivos é necessário buscar
sabedoria em Deus, porque não é por força ou manipulação, e sim com paciência e
amor.
Um dia fizemos as nossas escolhas, não é verdade... No outro serão os
filhos...
A caminhada não é fácil, mas com paciência, oração, amor, respeito, a
gente segue em frente, na fé e na temperança.
Beijos e até a próxima.
Ju.
Tema de participação do “Projeto Na Casa da Vizinha”, uma Blogagem
Coletiva das amigas Te Nolasco e Cris Philene.