Invenções de Mãe: Ringue de Boxe.

Olá pessoal, tudo bem?

Já faz um tempinho que fizemos esse Ringue de luta de Boxe para o Vitor, e desde então, ele brinca direto com o seu ringue.

Dessa vez a Invenções de Mãe, teve a colaboração e mão na massa do Pai, então podemos dizer que foi Invenções de Mãe e Pai (risos).

Faz um tempo que o Vitor vem pedindo para o pai fazer um ringue para ele, mas o pai gostaria de fazer algo bem mais elaborado, de madeira... Foi ai que sugeri o de papelão, para suprir sua vontade de ter um ringue feito pelo pai.

Oportunamente, apareceu uma caixa de papelão que serviu direitinho para esse propósito, porque a caixa tem um formato retangular.

Indiquei para o pai, que cortasse os meios das laterais, deixando apenas os cantos, para prender os barbantes, que seriam as cordas do ringue.

Não tem muito segredo, a fotos já mostram como foram feitas.

Eu tenho um rolo de crochê, que comprei faz tempo (e é bem baratinho, menos de R$ 10 reais), porque sempre usei para fazer atividades e brincadeiras aqui em casa, e para fazer o ringue foi útil. Você pode medir o tamanho da caixa e cortar bem maior, faz os furinhos em cada canto, amarra nas pontas, deixando o barbante bem esticadinho e depois corta o que sobrar nas pontas.

Porém tem um detalhe, deixamos uma parte aberta, para o Vitor colocar os braços dentro do ringue, paras as lutas e batalhas começarem, e os braços não cansarem...rs

O papai colocou 3 barbantes esticados em cada lateral e na frente, onde ele coloca os braços para brincar com os bonecos. Foi cortado tudo com estilete, que acaba deixando algumas rebarbas, mas para dar um acabamento, o pai passou cola quente, para deixar mais bonitinho e é só.

O Vitor adora luta, então não deu nem tempo de pintar a caixa de outra cor, como por exemplo vermelho e preto, ou colar adesivos para deixar mais bonito. Mas enfim, o importante é que ele adorou e brinca muito com seu Ringue de Boxe.

E por ai, você tem feito algum brinquedo, como carrinho, avião, ou algum bichinho ou personagem para seu filho brincar?

Se fez, conta ai para a gente nos comentários, ou se nunca fez, não perca a oportunidade de criar algo bacana com seu filho ou filha. Mesmo que o brinquedo não dure muito tempo, o que vale mesmo é a diversão e interação juntos.

Grande beijo, até a próxima.

Mamãeeeee!!!!! Como lidar com as birras!

No mês passado, a psicoterapeuta Monica Pessanha, abriu um espaço aqui no blog, para dúvidas ou questões que algumas mamães pudessem ter, com relação ao cotidiano materno, comportamento, entre outras coisas do dia-a-dia que surgem na vida e nas famílias.

E duas questões surgiram, e uma delas será respondida hoje, que é o assunto e tema, Birras.

Por isso, Monica enviou esse texto abaixo, para falar e enfatizar um pouquinho sobre o assunto.

Por: Monica Pessanha.

As birras variam de choramingar e chorar, a gritos, chute, soco, e suspensão da respiração (algumas se desesperam nessa hora). Algumas crianças podem ter acessos de raiva, muitas vezes, e outros têm deles raramente.

Birras são uma parte normal do desenvolvimento infantil. Eles são a maneira como as crianças pequenas mostram que estão chateados ou frustrados.

Geralmente podem acontecer quando as crianças estão cansadas, com fome, ou desconfortável; ou porque eles não podem ter alguma coisa (por exemplo, um objeto ou um dos pais). Aprender a lidar com a frustração é uma habilidade que as crianças ganham ao longo do tempo. Esses comportamentos acontecem tanto em meninos quanto em meninas, e geralmente acontecem entre as idades de 1 a 3. E deixam qualquer mãe de cabelos em pé!

As birras são comuns durante o segundo ano de vida, um momento importante em que as competências linguísticas estão começando a se desenvolver. Porque as crianças ainda não podem dizer o que querem, sentir, ou que precisam, uma experiência frustrante pode causar um acesso de raiva.

Crianças querem a independência e controle sobre seu ambiente - mais do que eles podem ser capazes de lidar. Isso pode levar a lutas de poder, veja como uma criança pensa: "Eu posso fazer isso sozinho" ou "Eu quero isso, dá-la a mim." Aí está o problema, ao descobrirem que não são tão poderosas assim?

​Como evitar birras: 
É importante tentar evitar antes mesmo que elas aconteçam. Aqui estão algumas ideias que podem ajudar:

• Dê muita atenção positiva. Recompense seu pequeno com elogios e atenção para o comportamento positivo.

• Tente dar para as crianças, algum controle sobre pequenas coisas. Oferecer opções menores, tais como "suco: Você quer suco de laranja ou maçã?" ou "Você quer escovar os dentes antes ou depois de tomar um banho?" Dessa forma, você não está pedindo "Você quer escovar os dentes agora?" - O que inevitavelmente serão respondidas "não".

• Distrair o seu filho. Aproveite seu um pouco curto espaço atenção, oferecendo algo mais interessante que ele possa querer e que possa ter. Ou simplesmente mude o ambiente. Leve a sua criança para fora ou para dentro ou para um quarto diferente.

• Ajudar as crianças a aprender novas habilidades e ter sucesso. Ajude as crianças a aprender a fazer as coisas, por exemplo faça massinhas de modelar com trigo e gelatina ao invés de comprá-las prontas, assim ele poderá aprender a custodiar as coisas.  Elogie-os para ajudá-los se sentir orgulhoso de que eles podem. Além disso, começar com algo simples antes de passar para tarefas mais desafiadoras.

• Analise o pedido com cuidado quando seu filho quiser alguma coisa. É importante? Ele precisa? Ele se contentará por quanto tempo? Escolha suas batalhas; acomodar quando puder, ou ceder sempre?!
• Conheça os limites do seu filho. Se você sabe que seu bebê está cansado, não é o melhor momento para ir às compras de supermercado ou tentar fazê-lo estudar, caso seja mais velho.

Se uma questão de segurança está envolvida e uma criança repete o comportamento após ser dito para parar, use um limite de tempo em uma sanção e ajude-o a refletir sobre o assunto, nunca diga: "você vai ficar aí sentando pensando", pensar é a coisa mais maravilhosa que saber fazer e nunca pode estar relacionada a castigos.

Isso não quer dizer que você não possa ajudá-lo a pensar, de forma adequada, sobre o comportamento dele. Aplique a sanção e ajude-o a entendê-la!

Mônica Pessanha, Psicoterapeuta infantil e de adolescentes, além de ser MÃE DA MEL. Trabalha a mais de 10 anos atendendo e auxiliando pais e famílias, onde também desenvolve um trabalho e projeto de interação entre Mães e Filhos, que chama-se BRINCADEIRAS AFETIVA.
Você pode encontras outros trabalhos e textos da Monica aqui: https://www.facebook.com/brincadeirasafetivas?fref=ts e http://monicapessanha.tumblr.com/

Contato: monicatpessanha@hotmail.com

Livro: A Bola – Michele Iacocca.

Olá pessoal, tudo bem?

Esses dias atrás, o meu filho Vitor estava dizendo que gostaria de receber um correio, que estava com saudades de receber correio, e por sorte e carinho recebemos um mimo...rs

Na semana passada, recebemos da Saraiva, através da Camila Ingles, um livro chamado A Bola, de Michele Iacocca.

E veio na hora certa, para a pessoa certa, porque o Vitor adora jogar bola e gosta de histórias.

Nós adoramos o livro e sua proposta, porque é um livro diferente do habitual, ele tem apenas desenhos, figuras, e a gente precisa contar interpretando essas figuras e suas sequências.

Eu achei demais, fazia tempo que não lia um livro interessante como esse.

E além do livro ser fantástico em sua forma de ser contada, o desenrolar da história é maravilhoso, porque estimula a imaginar, criar, pensar, e também a dividir.

Vou contar rapidamente um pouquinho da história.

O menino ganha a bola de presente de seu pai, e ai começa a desfrutar do presente...

Começa a jogar, brincar e convidar a todos para entrar na brincadeira.

Como não conseguiu ninguém para brincar com ele, não perdeu tempo, foi até o seu quintal e criou todo um cenário alegre e propício para a brincadeira. Porém quando a brincadeira estava no auge da diversão, a bola cruza o muro de sua casa e ai começa outra imaginação... Como será que vai terminar essa história?

Bom, a história termina do jeito que eu amo, ou seja, termina com o menino dividindo a bola dele com outro amigo e com isso a diversão ficou melhor ainda, porque fez novos amigos e brincou de futebol com tudo que tinha direito, no campo, com trave de gol e os jogadores que tanto desejava ter, para brincar.

Eu amo histórias com finais felizes, onde ensinam as crianças e estimulam a dividir, compartilhar, a ter atitudes boas e positivas, diante de uma adversidade, do medo, da angústia...

Eu não contei a história inteira, se não perde a graça, vocês precisam adquirir essa joia de livro, e compartilhar com seus filhos (as), essa maneira interessante de ler o livro através de imagens, desenhos, e descobrir durante a leitura, porque o menino teve medo, ficou irritado, bravo, angustiado, antes de dividir a bola e encontrar um novo mundo... Também descobrir como foi esse processo de criação e imaginação do campo de futebol, feito no quintal dele...

O Vitor e eu amamos a história. Quando ele chegou da escola, abriu entusiasmado o presente e tive que contar a história na mesma hora (risos).

E quando o papai chegou do trabalho, ele pegou o livro todo feliz e empolgado, para mostrar o correio que havia chegado para ele, e contou toda a história para o pai. Foi tão gostoso ouvir ele contando a história para o papai e mostrando com os dedinhos, as cenas da história.

E isso foi o que deixou ele mais empolgado, ele pode contar a história sozinho, porque não tem nada escrito e é tudo interpretação do desenho.

Nossa, quanto encanto, amor, carinho, imaginação e aproximação, um livro, uma história, pode fazer na vida de uma criança, de uma família.

Por isso, sempre leia para seus filhos, é lendo que se descobre como seu filho vê e interpreta o mundo e a vida.

Como perguntar ao filho: Como foi o seu dia na escola, hoje?

Esse assunto é sempre muito comentado, principalmente no início de todo ano letivo.

- Filho (a), como foi seu dia na escola, hoje?

E nem sempre esse assunto é muito positivo para alguns pais (pai e mãe), por vários motivos.

Na primeira infância, que vai até os 6 anos de idade, a criança nem sempre sabe, como indagar ou como detalhar seu dia, dando ou não importância para aquilo que foi bom ou chato. Sem contar que na maioria das vezes, a criança vai observando e direcionando o que é chato para ela, podendo ser diferente daquilo que os pais chamam de chato, verdadeiramente...

Muitas crianças são tímidas, quietas ou simplesmente não são muito de falar, ou não são tão detalhistas como os pais esperam que sejam. Até pela idade, nem sempre isso é possível, esse detalhamento, em ordem dos acontecimentos.

Tem um detalhe muito importante: A criança que fica o dia todo fora, tem um cansaço físico e mental muito mais elevado que o adulto, então pode ocorrer de ficar com preguiça de falar, explicar ou simplesmente ter que ficar lembrando ou recordando o que ocorreu na escola aquele dia. Porém, nem tudo está perdido assim, a criança pode começar a lembrar durante um processo corriqueiro noturno, como na hora do banho, do jantar ou na hora de dormir, se recordar e comentar algum fato que ocorreu na escola aquele dia. E se isso ocorrer, não despreze e ouça atentamente, dando lhe atenção e aproveitando o momento para conversar e ouvir suas histórias e ocorridos na escola.

E para facilitar esse diálogo entre pais e filhos, vou dar algumas sugestões de perguntas diretas, para fazer com as crianças, como:

- Você comeu tudo o lanchinho hoje?

- O que teve de lanche na escola hoje (caso o lanche seja servido na escola)?

- Você emprestou seu brinquedo para algum amiguinho (a) hoje? (Sabe aqueles dias de levar brinquedos na escola, então, explore as perguntas sobre as trocas, sobre quais brinquedos interessantes os amiguinhos levaram hoje...).

- Apendeu algo novo ou diferente na aula de balé ou de judô hoje?

- Como foi aquela atividade especifica que você fez hoje (tipo aula de trânsito, gincana, aula de inglês)?

- Você lembra alguma palavra nova, que você aprendeu hoje, na aula de inglês?

- Está sendo fácil ou difícil, o ensaio para a dança da festa junina?

- Seu amiguinho fulano de tal (e fale o nome do amiguinho ou amiguinha), foi hoje na escola?

- Como foi a aula de futebol, hoje?

- Você brincou no parquinho, hoje?

- Hoje a professora leu algum livro ou contou alguma história? (Aqui, a criança pode recordar de outro dia, mas o interessante é a conversa, sem se preocupar com o dia exato).

- Quando tiver alguma comemoração na escola, como o dia do índio, páscoa, o dia do circo, o dia das mães, pergunte o que a criança fez na escola nesse dia? O que teve de legal que você gostou?

Eu citei alguns exemplos de perguntas específicas e objetivas, que ajuda essa interação entre as crianças e os pais, porém VOCÊ precisa adaptar as perguntas, conforme as atividades e rotinas dos seus filhos.

E conforme a criança começa a conversar e explicar, outros acontecimentos do dia podem surgir na lembrança e o bate-papo começar a desenrolar... Ai é só dar continuidade e deixar bate-papo rolar...

Mas para que essa interação gostosa e produtiva aconteça, os pais precisam fazer a parte deles, ou seja, saber que o se passa na vida das crianças, acompanhar a agenda diária da criança e as atividades corriqueiras da semana, como o dia do balé ou do judô, o dia de levar brinquedo, o dia de aula de inglês ou trânsito, o dia da aula de futebol, etc.

Faça perguntas diretas e específicas, que o resultado será positivo e muito prazeroso, tanto para a criança que vai perceber que os pais sabem o que está se passando na vida delas, como será prazeroso para os pais, porque poderão escutar atentamente como seus filhos estão indo na escola, como estão sendo seus dias, suas dúvidas, medos e aproveitamento...

E outro detalhe muito importante é após fazer a pergunta e escutar a resposta, corresponder e interagir com a criança, evitando respostas curtas e pouco entusiasmada como: que legal, a tá, ok, tudo bem.

Se for possível (e sei que é), responda com entusiasmo, complemente a conversa com alguma associação bacana, tipo algo da sua infância, algo que aconteceu de interessante no seu dia ou no seu trabalho, etc.

Faça isso, e confira os bons resultados. Tenho feito isso na prática, com meu filho de 4 anos, e os resultados são fantásticos. Invista em um bom relacionamento com os filhos, não façam perguntas vagas ou vazias e despejam uma falta de atenção, porque isso dói no coração e na alma.

Beijos e fiquem com Deus, até a próxima.

O que mudou nas comemorações de aniversários infantis, dos últimos séculos?

Olá pessoal, tudo bem?

Fazer esse post me trouxe muita alegria e satisfação, porque amo festa de aniversário, desde criança ficava ansiosamente esperando o dia do meu aniversário.

E muita coisa mudou e tem mudado de um tempo para cá.

Sim, as festas do final do século XX para as festas do século XXI, mudaram e muito seu estilo de se realizar e comemorar. 
O estilo e todo o contexto de como elas aconteciam mudou bastante, mas a essência não, que é ver a alegria e felicidade das crianças.

E para me ajudar a fazer essa gostosa comparação, nada melhor do que usar as fotos de suas respectivas épocas. E por isso que digo que é uma gostosa comparação, porque estou revivendo e relembrando momentos prazerosos através de fotos.

Então, vamos lá.

Aniversários de crianças do Século XX.

Calor humano: Nossa, como eu AMO as fotos de aniversário de infância. A gente quase que pode sentir o calor humano através do que as fotos nos revelam. O aniversariante ali, e ao seu redor todo mundo bem pertinho, coladinho, para bater palmas, cantar, sorrir. É uma disputa bem acirrada por um espaço ao lado do aniversariante. E depois de muito brincar, cantar parabéns, é hora de comer docinhos, um delicioso pedaço de bolo e tomar um copo de refrigerante de garrafa, que na minha época de criança parecia que tinha outro sabor.

Carinho de Mãe: Denominei esse item como carinho de mãe, porque as mães merecem esse título de Carinho. Pois é, cuidar da casa, das refeições, das roupas para lavar e passar, da ida e retorno da escola, e ainda ter que fazer doces, salgados e bolo, não era uma tarefa muito fácil, sem esquecer que as crianças estão sempre rodeando a mãe e sempre necessitando de olhares para não se machucarem... Ufa, tarefa nada fácil para as mães dessa época. E quanto carinho, né? Sem contar que muitas mães repetiam essa maratona 1, 2, 3, ou mais vezes por ano, conforme o número de filhos. Muito carinho dessas mães guerreiras, que faziam nossos dias de comemorações serem os melhores do ano e da vida.

Diversão: A diversão era total e garantida, porque as crianças faziam o que mais gostavam, que era correr, brincar, pular e fazer brincadeiras com todos os amigos e primos reunidos em seu dia especial. Lembro perfeitamente de um aniversário de uma amiga (a Dani), onde a gente brincou de ser e se apresentar como Paquitas (belas lembranças).

Trabalho e custo: Aqui o trabalho era total da mãe. Com o passar dos anos, as encomendas de salgados, doces e bolo começaram a aparecer, dando uma folga para as mães e famílias que podiam contratar o serviço. E o custo não era tão alto na época, comparada com as festas do século XXI.

Decoração: As decorações eram mais simples, muitas vezes baseadas em algumas bexigas na parede, um bolo com um desenho de campo de futebol para meninos e com glace rosa para as meninas, uma toalha de papel crepom colorido e pronto. A festa estava pronta para começar.

Presentes: Os presentes eram abertos na mesma hora, e a criança já sabia quem tinha dado cada um dos presentes. Porém, na minha época de criança, existia apenas uma referência de marca de brinquedos, a Estrela. Não existia outras opções e facilitação de pagamento, como existem hoje... Antigamente os brinquedos eram caros, e não tinha a variedade que se tem hoje.
Fotos: Ai as fotos, tanto a dizer...rs Fotos era uma atração à parte. Eram máquinas fotográficas, geralmente com filmes de 12 ou 24 poses, e tínhamos que torcer para que tudo desse certo, tipo: que a pessoa tivesse colocado o filme e tivesse colocado direito (para não queimar o negativo); as fotos eram assim, quadradinhas com suas pontas arredondas; tinha uma cor meio amarelada; cortava-se muitas vezes a cabeça ou os pés, ou então não tinha muito ângulo (falta de foco nas pessoas ou nas poses)... Enfim, as fotos era um sinal de sorte, se tudo desse certo, desde pose, melhores momentos, até a as revelação e apreciação.

Aniversários de crianças do Século XXI.

Calor humano: Aqui o calor humano está um pouco mais distante, como a própria foto pode mostrar. Nas festas de hoje a mesa é um espetáculo à parte, tanto quanto o aniversariante. Sim, a mesa é repleta de personagens lindos, com arcos de balões ao fundo, algumas mesas são compostas por doces que são uma verdadeira arte, e atrás da mesa ficam os pais e a criança aniversariante, e se tiver irmãos, ficam juntos também. E na frente da mesa, do outro lado, ficam os convidados olhando e admirando a beleza da mesa e da família. Tem bastante calor humano sim, na recepção dos convidados, na alegria e diversão das brincadeiras de crianças, mas são épocas diferentes e sensações bem diferentes também. É até difícil descrever em palavras, mas quem viveu sabe, como eram especiais as festas do século passado, com todos os parentes e amiguinhos ao redor da mesa...

Carinho de Mãe: Aqui já não entra mais aquele carinho feito à mão, pelas mamães, porém o carinho é expressado de outra forma, e não menos importante quanto ao século passado. Nos dias de hoje, os pais da criança recebem os convidados com muito carinho e satisfação na festa, ficam felizes pelos convidados terem comparecido, e esbanjam sorrisos de alegria, por mais uma data comemorada dos filhos. Ainda tem festas feitas e realizadas em casa, ou em salões de festas do prédio, com mamães que fazem questão de fazer o bolo e docinhos, mas é uma opção bem menos praticada, até pela falta de tempo. Hoje em dia, muitas mulheres optaram por trabalhar fora, e não tem muito tempo, ou preferem contratar os serviços, devido a praticidade ou falta de jeito na cozinha, enfim, o carinho de mãe e pai (também), são expressados de outras maneiras, com uma boa recepção, entre outras coisas...

Diversão: A diversão aqui é realizada através de brinquedos radicais, brinquedos eletrônicos, brinquedos e brincadeiras com muita diversão e sempre acompanhado e monitorado por adultos. Cada espaço oferece um tipo de brinquedo, brincadeiras e atividades diferentes, mas todos agradam as crianças de uma forma geral.

Trabalho e custo: Aqui todo o trabalho é feito e realizado pelo espaço contratado, desde decoração, alimentos e bebidas servidos, todo o desenrolar da festa é servido e conduzido pelo local da festa. O custo é bem mais alto, porém os pais conseguem através desse investimento, participar da festa como um convidado e não como o organizador da festa, podendo assim desfrutar desse momento agradável, junto com os convidados.

Decoração: O assunto decoração é uma atração à parte, como comentei logo acima, porque a decoração encanta a todos, com os personagens escolhidos pelos pais ou pela criança. 

As mesas, a mesa do bolo, a entrada do local, tudo é bem decorado e planejado com enfeites e personagens lindos. Como comentei também, tem decoração que é ainda mais detalhada, quando são encomendados doces e enfeites personalizados e caracterizados com a escolha do tema, ou seja, um espetáculo toda a decoração.

Presentes: Os presentes são entregues e nomeados logo na recepção e entrada da festa, e a criança só vai receber tudo no final, depois que a festa acabar, e abrir tudo em casa. Alguns presentes a gente consegue marcar bem quem deu, outros a gente acaba até esquecendo...
Fotos: Aqui podemos dizer que as fotos são um show à parte, para se apreciar depois da festa. Hoje com a tecnologia avançada, temos câmeras fotográficas (e não mais máquinas fotográficas) digitais, com zoom, de última geração, que deixam todos sempre lindos, devido ao acabamento que pode ser dado nas fotos (foto shop), e pelo número de fotos que podem ser tiradas, até a pose ficar boa. Hoje em dia temos 2 opções, ou contratamos um profissional para tirar as fotos da festa, ou podemos nós mesmos tirar as fotos, com uma vantagem das câmeras serem mais práticas e com um avanço incrível de tecnologia e definição. Aqui, nesse contexto, dificilmente se perdem as fotos, se comparado ao século passado. Porque sempre tem um amigo ou parente com câmera, registrando a festa também, coisa que antigamente não acontecia. Os álbuns também são lindos, uma coisa maravilhosa de se ver e recordar. Nem se compara com as fotos e álbuns de antigamente, mas cada um tem seu encanto e época.

E ai, o que acharam? Teve ou não bastante mudanças nas comemorações de aniversários infantis de um tempo para cá? Ou melhor dizendo, do final do século XX, para o século XXI?

Sim, teve bastante mudanças, mas eu particularmente sou fã das festas de aniversário da minha época de criança, por causa do calor humano, dos amigos e primos ali coladinhos ao meu lado, e pretendo um dia, fazer uma festa assim para meu filho.

Hoje em dia as pessoas aderem as festas em Buffet, devido a diversão garantida para as crianças, a praticidade, e os pais acabam aproveitando e curtindo a festa, tanto quanto as crianças.

Outro fator dominante na escolha das festas em buffets, são a falta de espaço das residências. Antes, a maioria morava em casa e tinha quintal para correr e as ruas não eram tão perigosas e violentas como hoje. Hoje uma boa parte das famílias moram em apartamento, onde tem regras de barulho, horário, não tem espaço para brincar, enfim, mesmo os apartamentos tendo salões de festas, alguns pais optam pelos Buffets Infantis.

Não importa se nos salões de festas, nos buffets ou na sala de casa ou do apartamento... O importante mesmo é comemorar os aniversários das crianças ao lado da família, amigos, vizinhos, e ter registrado para sempre, esses momentos de alegria e diversão.

E isso não mudou, seja no século passado ou nesse, a diversão e alegria de fazer aniversário, de ser criança, e de brincar muito, seja no quintal de casa, na rua ou nos brinquedos eletrônicos do buffets, essa magia e encantamento não mudou.

Bolinhos de Chuva para a minha filha.

Hoje estou muito alegre e com o coração cheio de alegria e boas recordações.

Estava acompanhando uma página que amo, o Bolhinhas de Sabão para Maria, e a Teresinha colocou um bolo feito logo pela manhã, de fubá, e ela colocou a seguinte frase, acompanhada da foto do bolo: Adoro meus bolinhos pela manhã! Tem aroma e sabor de carinho! 

E aquela frase e o bolo me fizeram recordar de um momento muito bom, importante e de muito carinho, feito pela minha mãe, na minha infância. Minha mãe tinha esse mesmo carinho, ao fazer seus deliciosos Bolinhos de Chuva. Por isso o título é: Bolinhos de Chuva para a minha filha.

Já contei em vários posts aqui no blog, que minha mãe sempre trabalhou fora e eu fui praticamente criada e cuidada por tias e avó... E isso fez uma grande diferença na minha vida hoje, porque sei o quanto uma mãe faz falta na vida de um filho, quanto a presença de uma mãe é importante na vida de um filho, então decidi parar de trabalhar fora, para cuidar do meu filho, casa e família como um todo.

Mas nem tudo está perdido assim na minha infância, porque tive muitos momentos bons e importantes ao lado dos meus pais (e tenho até hoje, porque Graças a Deus, estão vivos e bem), brinquei muito na rua, nos parques, no sítio dos meus avós maternos, enfim, tive uma infância muito feliz...

E um momento muito marcante e importante vivido na minha infância, foram os Bolinhos de Chuva, que minha mãe fazia especialmente para mim.

Minha avó paterna também fazia seus deliciosos bolinhos de chuva, mas eram feitos aos domingos, no café da tarde, quando os filhos e filhas, noras, genros e netos se reuniam para prosear. Mas o que minha mãe fazia, eram especialmente para mim.

Quando eu digo especialmente, é porque ela sabia exatamente o jeito que eu gostava e assim o fazia.

Eu gostava que eles fossem moreninhos por fora, com uma massa mole por dentro, como se fossem recheados (risos), e de vez em quando com uns galhinhos crocantes, que se formavam no final da massa, colocada para fritar no óleo bem quente.

Minha mãe costumava fazer esses bolinhos bem cedo para me agradar, antes mesmo de sair para trabalhar, sempre que eu ficava ou estava doente...

E eu sei que isso era complicado para a minha mãe, porque ela tinha que acordar pelo menos uma meia hora mais cedo, para preparar o bolinho e não se atrasar para ir ao trabalho. E sei também, que aquele cheiro de fritura pela manhã, deixava a minha mãe com o estomago embrulhado, mas mesmo assim ela fazia os Bolinhos de Chuva para a sua filha (que sou eu). Que mãe querida e especial que eu tive.

E essa é a minha homenagem ao Dia das Mães que está chegando, que será no domingo, dia 10 de Maio. Obrigada mãe, por todo seu amor e carinho.

Pequenos gestos, fazem toda a diferença na vida das crianças, dos filhos. Por isso, nunca deixe de demonstrar seu carinho e afeto pelos filhos, através de uma refeição deliciosa ou especial, um passeio, sentar e brincar no chão da sala. Pequenos gestos, podem mudar o mundo.

Bom, sabemos que todos os dias é nosso dia, mas ter um dia só nosso, como o dia das mães, é maravilhoso, especial e muito merecedor. Então, desejo antecipadamente, um feliz e maravilhoso dia das Mães para a minha mãe, para todas as mães do mundo todo, e para mim, que também tive a felicidade e benção de ser Mãe.

Infância feliz é feita de: Brincar no Parque.

Domingo, sol, é sinônimo de alegria e muita brincadeira, e não tem nada melhor para as crianças na infância, do que ir brincar no Parque, ao ar livre e puro.

Sempre chego a certas conclusões, inspirações e criações de textos, baseada nas minhas referências vividas na infância e nas informações que meu filho passa diariamente para mim, do que realmente é bom e saudável para as crianças viverem uma infância feliz.

Não tem nada mais urgente e importante na vida da criança, do que brincar.

E no parque a criança brinca, gasta energia, e desenvolve muito suas habilidades motoras, cognitivas e afetivas.

Motora, porque está em movimento.

Cognitiva, porque precisa desafiar seus medos, limites, e enfrentar os desafios de subir, descer, escalar os brinquedos do parque.

Afetiva, porque está convivendo e dividindo espaços com outras crianças, conhecendo outras crianças, expressando suas emoções...

Quando lembro da minha infância feliz, além de lembrar das brincadeiras que fazíamos na rua, lembro dos maravilhosos momentos de brincar no Parque aos domingos. E na minha infância eu Brincava no Museu do Ipiranga e na Cidade das Crianças de São Caetano.
E essa é uma foto que tenho de recordação de estar feliz, brincando no Parque Cidade das Crianças, em São Caetano do Sul (que hoje está totalmente diferente). Mas tenho fé, que um dia volte a ser tão bom quanto antigamente.

Eu sempre levei o Vitor para brincar no parque, mas para quem não pode, trabalha, não deixei de propiciar esses momentos de alegria e brincadeiras para as crianças aos sábados ou domingos. Esses momentos de alegria ficarão guardados na memória dos filhos a vida toda, como bons momentos de alegria e diversão.

E no domingo passado, fez calor e muito sol, então decidimos conhecer um parque que tem em Santo André e explorar para conhece-lo melhor. Porque o parque é muito grande, mas finalmente achamos os brinquedos para as crianças. O Parque chama-se: Parque Central (Santo André). Agora fiquem com algumas fotos do local.

Bom, é isso ai pessoal. Se quer fazer uma criança feliz, leve-a para brincar no Parque.

O que é o Teatro em Casa?

Olá pessoal, tudo bem?

Aconteceu um fato interessante esses dias, que me deixou pensativa.

Como será que estou repassando as minhas expectativas quanto ao Teatro em Casa, para quem lê e acompanha o blog?

Fiquei por um período de mais de um mês, trazendo semanalmente aqui no blog, uma peça de teatro que assistimos em casa, em família.

E quando essa proposta de assistir e compartilhar o que achamos das peças chegou a mim, eu abracei a ideia, porque é uma experiência nova, é um entretenimento a cultura, é uma maneira de eternizar os espetáculos que estão acontecendo e posteriormente ser assistido a qualquer hora, ou em qualquer lugar.

Nunca a emoção de assistir uma peça de teatro no teatro, será igual ao de assistir em casa, mas essas duas propostas não estão competindo e sim aumentando a oportunidade de acesso, de nunca serem esquecidas e estarem disponíveis, porém nos formatos de DVDs.

Eu tenho falado com muito entusiasmo, empolgação, porque foi assim que enxergarmos essa nova proposta, que é inédita, interessante e nos cativou... Mas é teatro, feito do seu jeito de ser, com sua produção específica, iluminação, som, trajes, encenação, etc. E também tem um detalhe, os espetáculos são filmados conforme estão sendo apresentados para o público, ou seja, são gravados e editados, mas são mantidos no seu formato original que foi transmitido, porque isso é o interessante, não modificar, não iluminar, não isolar o som da plateia, e sim manter a originalidade do espetáculo.

Não estou falado do teatro de uma forma inferior ou pejorativa, mas teatro é uma coisa, cinema é outra, circo é outra, show é outra, porém todas se encaixam em uma palavra única, todas são um ESPETÁCULO.

Sim, podemos dizer que toda apresentação é sim um espetáculo. Porque em todos os momentos tem pessoas, seres humanos trabalhando direta ou indiretamente para o espetáculo acontecer, e merecem ser tratadas e contempladas como um grande espetáculo.

Pessoal, precisamos valorizar as pessoas que ali estão, dispostas, disponíveis, se apresentando de corpo e alma, para um público grande ou pequeno, mas estão ali... A peça de teatro apresentada pelo seu filho ou filha de 5 anos, no encerramento do ensino infantil da escola, por exemplo, também é um espetáculo, basta olhar com esses olhos... Olhos de compaixão por alguém que está ali, e se dedicou muito para que aquele espetáculo acontecesse.

A proposta do Teatro em Casa, criada pela Cennarium, também é uma forma de levar o teatro até onde ele não chega. Sabemos que muitas peças de teatro passam por muitas cidades e estados do Brasil, mas não chegam a todos os lugares.

Sendo assim, um DVD de uma peça de teatro, pode ser assistida em qualquer lugar, por qualquer pessoa. Pode ser levada até as escolas, como um meio de comunicação e interação para as crianças, ou até como inspiração para criação de suas próprias peças de teatro.

O Teatro em Casa, não é um DVD para ser colocado como mais uma distração para a criança, enquanto os pais têm algum compromisso ou se ocupam com seus afazeres. Os espetáculos têm como objetivo principal, reunir a família para uma atração diferente, vista por toda a família.

Não dá para colocar o DVD e deixar a criança assistindo sozinha, assim como comentei em todos os posts que fiz até hoje. São DVDs para assistir em família, porque alguns espetáculos abordam temas, músicas, e até piadas que a criança ainda não entende ou nunca ouviu, e ai cabe aos pais interagir com a criança, conversar e explicar sobre os acontecimentos da peça (se a criança for muito pequena).

Se os pais levam seus filhos até o Teatro, porque não sentar no sofá de casa, para assistir as peças de teatro com eles também, como uma alternativa a mais?

Na oportunidade, se você não pode ir até o Teatro, o Teatro vai até você, até a sua casa, que tal?

Bom, essa é a proposta da Cennarium, levar cultura, entretenimento, alegria, diversão para as casas, famílias, escolas, enfim, todo o público que aderir a ideia de assistir Teatro em DVDs, e aderir à proposta de assistir aos espetáculos em seu formato original. E apesar de manter a originalidade das peças apresentadas, existe uma equipe muito profissional, trabalhando e fazendo com que esses espetáculos cheguem a todos, com qualidade em todos os aspectos, como filmagem, designer de cores, fotos, capa, marketing, etc.

Espero que tenham gostado do meu depoimento, que seja esclarecedor, e indico a todos a assistir aos espetáculos em formato de DVD, que é uma novidade fantástica, que vem agradando a todos os públicos, tanto adulto como o infantil.