22 novembro 2014

Poesia: Filhos, milagre da vida.


Filho, quando você chegou, o meu mundo se transformou.

Eu não sabia, que o coração fora do peito, também batia.

As prioridades mudaram e mesmo assim, o meu amor por ti só aumentava.

No dia do seu nascimento, era como se a terra tivesse parado, para ouvir somente o som mais esperado... O som da sua chegada...
O som do choro estridente, era o que a sua mãe aguardava ansiosamente...

Com a retirada de você do ventre, o choro confirmou a sua chegada.
E em minutos pude tê-lo em meus braços.

Sim, foi como um milagre, você encostou seu rosto no meu e aquele choro desapareceu.
Como isso pode acontecer?
Se os seus olhos, mal podiam me ver...
Será o instinto?
Será o milagre da vida?
E como a mim, você reconheceu?
Com o simples toque, do seu rosto no meu...

O papai estava lá, e tudo que eu disse ele pode confirmar.

Nada disso eu sei explicar.

Mas uma coisa eu sei: Eu quero te amar e te amar...

Obrigada meu Deus, por essa vida confiar e me entregar...
Para eternamente, cuidar e amar.
Filho, o papai e a mamãe ama muito você.

Essa poesia eu escrevi no dia 19 de novembro de 2013 as 00:30h, mas só agora estou publicando. Escrevi pensando em meu filho Vitor. Poesia dedicada, vivida e inspirada nele.

19 novembro 2014

Após o parto os cabelos não param de cair, e agora?

Após o parto os cabelos não param de cair, e agora?

Esse assunto é muito relativo e muda de mulher para mulher, mas no geral, em sua maioria, a queda de cabelos após o parto e durante a amamentação do bebê, é muito comum.

Durante a gravidez, são os hormônios, principalmente a progesterona, que fazem com que a maioria das mulheres adorem seus cabelos.
Na gravidez ocorre a fase Anágena. Fase de crescimento do cabelo, por causa dos hormônios, e com isso os cabelos ficam mais encorpados.
Após o nascimento do bebê, a mulher passa pela fase Telógena, de queda, e isso é normal.

Isso acontece principalmente com as mulheres que amamentam, mas não é exclusividade delas não, eu que não amamentei, tive uma queda grande de cabelo, e o que me ajudou foi tomar vitaminas por um período de 2 a 3 meses.

Uma boa alimentação, principalmente as mamães que amamentam, é fundamental. As vitaminas são depositadas no leite, então a mamãe precisa ter um cuidado muito rígido e rigoroso com a sua alimentação, que é a base de sustentação dela própria e do bebê, através do leite materno.

Como o cabelo da gestante dá uma incorporada na gravidez, essa queda após o parto é normal, mas a falta de vitaminas e cuidados com a alimentação pode ajudar nessa queda, por isso você pode e deve conversar com seu obstetra para orientar sobre o problema da queda, e tirar suas dúvidas, e se houver necessidade, o médico vai indicar algum complemento.

Algumas mamães tomam o Materna poli vitamínico ou o Natele.
Natele é um suplemento vitamínico usado durante a gravidez para dar à mulher nutrientes necessários para o desenvolvimento do bebê e amamentação. A composição da Natele consiste em vitaminas A, C, D, E e complexo B, ácido fólico, ferro, zinco e cálcio.

Mas qualquer uma das opções deve ser direcionada pelo seu médico. 
Não tome nenhum medicamento sem orientação médica, porque somente o seu médico poderá avaliar sua situação e medicar a quantidade e período correto, sem prejudicar a amamentação.

O mais importante é saber que essa queda é normal, por casa dos hormônios.

Na dúvida, converse com seu médico, e procure fazer uma alimentação saudável diariamente, para o seu bem-estar e também do bebê, que recebe todas as vitaminas e nutrientes através do leite materno.

17 novembro 2014

Muito se ouve falar em ser feliz, mas pouco se ouve dizer: Quero fazer alguém feliz...


Só vejo e escuto as pessoas querendo Ser Felizes, mas dificilmente escuto: vou fazer alguém feliz.

Está errado querer ser feliz, fazer as coisas que gosta, correr atrás da felicidade?
Não, não está.

Mas o que estou querendo dizer com esse título, com esse post, é sobre o excesso, o exagero, a fantasia que se cria em Ser Feliz, deixando muitas vezes de viver o hoje, e até se esquecendo das pessoas que estão ao lado, ao seu redor, que é a sua família.

Muito se houver dizer que vai trabalhar, passear ou viajar, sair com os amigos, porque se tem urgência em Ser Feliz.

Mas pouco tem se ouvido dizer:
- Eu não vou trabalhar fora, porque quero dedicar meu tempo com o carinho exclusivo aos filhos, educação e cuidados a eles.
- Eu não vou fazer tal viagem agora, porque gostaria de levar meus filhos junto, e agora eles têm pouca idade.
- Vou diminuir as minhas saídas noturnas e semanais, porque quero aproveitar para brincar e interagir mais com meus filhos, ou ajudá-los nas atividades escolares.
- Vou trancar meus estudos ou curso temporariamente, até meus filhos crescerem um pouco e ficarem mais independentes, a ponto de não depender tanto de mim.
- Pretendo diminuir minha carga horária no trabalho, não fazer tantas horas extras, para aproveitar mais a família, os filhos e o convívio familiar.

Parece que o prazer familiar, o convívio, as pequenas coisas feitas em família, não tem valor, não faz ou traz mais felicidade para ninguém, a não ser o prazer individual.

Eu escrevi esse texto, baseada nessa matéria da Educar para Crescer, que achei muito importante e interessante, que vale a pena ler e serve como um alerta aos pais. (Link disponível no final)

Você dedica o tempo necessário a seu filho?
A participação de mães e pais no dia a dia dos filhos é fundamental para seu desenvolvimento emocional e educacional.
Nos dias de hoje, em que pais e mães trabalham fora, o tempo é um bem cada vez mais raro. E essa escassez de tempo é um problema que pode afetar negativamente o desenvolvimento emocional e educacional das crianças. Por isso é que muitos psicólogos são a favor de que as famílias façam uma revisão - e se for o caso uma mudança - em suas rotinas para poder garantir que os pais tenham uma convivência de qualidade com seus filhos.
Não existe convivência ou o chamado "tempo de qualidade" com as crianças sem uma quantidade de tempo adequada. "Tempo de qualidade é presença, dedicação, compromisso. Não há tempo de qualidade sem quantidade de tempo", afirma o psicólogo e escritor argentino Sergio Sinay, da Escola de Psicologia da Asociación Gestáltica de Buenos Aires. "Em qualquer trabalho, profissão ou arte, só se alcançam resultados de qualidade quando se dedica tempo, concentração e responsabilidade à tarefa. Com os filhos não é diferente. Nenhuma obra de arte nasceu em cinco minutos, nenhum profissional faz bem seu trabalho em dois minutos. Portanto, é impossível a qualidade na maternidade ou na paternidade se só dedicamos poucos minutos a ela ou o tempo que nos sobra. Os pais precisam dar conta da responsabilidade que assumiram ao trazer um filho ao mundo", afirma.

Então, pessoal, Ser Feliz é um estado de espírito, e todos podem e devem dedicar seu tempo aos seus prazeres, e a felicidade própria, mas não se esqueça da família, da realização e da felicidade em conjunto, familiar.

E estar presente, brincar com os filhos, é a melhor forma de fazer alguém feliz, de fazer os filhos felizes.

Não deixe a sobra de tempo, para as pessoas que estão sempre ao seu lado, que te ama, que é a sua família.

Após o casamento, a chegada dos filhos, a gente precisa se renovar, se adaptar e estar disposta a aprender e a amadurecer com a maternidade, com as novas rotinas.
Um texto que adorei e fala bem dessas mudanças é o da Adriana, do blog Mamães Facilidade e Dicas, leia que você vai gostar: http://www.mamaesfacilidadesedicas.com/a-maternidade-e-o-meu-eu/        

Vamos Ser Felizes, mas podemos ser mais felizes ainda, quando fazemos os outros felizes, ou conquistamos essa tal da felicidade em família.
Espero que esse post, toque seu coração.
Beijos,

11 novembro 2014

Cinema Mudo, uma referência ainda nos dias atuais. Desenhos Mudos, encantam as crianças do século XXI.


Desde que meu filho tinha 1 ano e meio de idade, ele assiste e gosta dos desenhos mudos, ou com linguagem abstrata, como o Chaplin, Pingu, Bernard.

Desde que o canal Gloob foi criado e começou a passar o Chaplin, meu filho se interessou pelo desenho mudo, e a partir daí sempre assistiu e adorou.
Interessante uma criança tão pequena (tinha apenas 18 meses), muito falante como sempre foi o meu Vitinho (começou a falar com 1 ano e 4 meses), gostar de desenhos sem falas...rs
Veja um dos epsódios do Chaplin aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Yh_LZ4ZIJKs

Depois do Chaplin, o Vitor começou a assistir o Bernard, conhecido como Bernardo em Portugal e no Brasil. Uma animação de curta duração, com cenas desastrosas e bastante engraçadas, de um Urso Polar. O Bernard emite alguns sons ou ruídos, para indagar algumas situações ou cenas, porém não tem fala nenhuma. Veja um exemplo de vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=T7Zn3ijxhGk

O desenho Pingu, também faz muito sucesso aqui em casa. Compramos vários DVDs do desenho. O Pingu é um pinguim muito brincalhão, curioso, que vive sua vida e travessuras diárias, com sua família e amigos. Também é um desenho de curta duração, porém tem um diferencial do cinema mudo, os pinguins emitem sons, chamados de linguagem abstrata, que não tem definição ou tradução e foi denominado pelo criador do desenho como "Penguinese" (essa fala dos pinguins).

Todos esses desenhos, seja com sons ou ruídos em determinadas situações, ou sons abstratos, mesmo assim, podemos definir todos como um modelo baseado no Cinema Mudo, porque a essência é a mesma, ou seja, não tem uma fala real, concreta e definida entre os atores. Toda a interação é interpretada pelas cenas e não pela fala. 
E depois de assistir aos desenhos mudos, principalmente aos desenhos e filmes do famoso Chaplin, o grande e temido dia chegou...
O dia em que o Vitor perguntou:
- O Chaplin não fala, mamãe?           

Parece fácil explicar, mas não é. (risos)
O nosso mundo globalizado, está muito distante da época que não havia energia elétrica, televisão, eletrônicos...

Explicar que um dia os filmes eram sem cor, ou apenas preto e branco para meu filho, é muito difícil. Explicar que um dia, as pessoas não tinham TV em casa, parece um absurdo para ele, porque a realidade dele é outra...
Não quero dar resposta de cientista, gerando mais e mais dúvidas no meu filho, e não suprindo a real necessidade daquele momento, ou seja, matar a curiosidade.

Então, eu expliquei que o Chaplin falava sim, mas que aquele filme era muito, muito antigo, e naquela época os filmes eram assim, sem fala, algumas falas apareciam escritas e a imagem era preto e branco, sem cor, por não ter computadores e tecnologia como hoje em dia, para ajustar a cor e o som da imagem.
E no caso do desenho do Chaplin, ele é colorido por ser atual, mas manteve a essência dos filmes antigos, sem a fala entre as pessoas.
                                                                                
Apesar dos primeiros filmes serem conhecidos como Cinema Mudo, as cenas são tão engraçadas, que dispensa até as falas... As cenas por si só, interpretam seus sentimentos, sua importância e coerência, com um resultado muito satisfatório e engraçado.

Curiosidades:
- No Cinema Mudo, as pessoas assistiam, mas quase não se escutavam sons.
- As Novelas de Rádio ou Radionovelas, fizeram muito sucesso nos anos 40, e as pessoas escutavam, mas não podiam ver, tinham apenas que imaginar...
Essas épocas são encantadoras, com suas magias, no simples poder da interpretação ou imaginação das cenas...

E os desenhos mudos, tem encantado hoje em dia, em pleno século XXI, principalmente o público infantil.
O Vitor morre de rir com as trapalhadas do Bernard, do Chaplin ou do Pingu.
Ele fica vidrado com as cenas, para poder entender e interpretar suas ações e reações, e morrer de rir...

O Cinema Mudo foi criado, devido a tecnologia escassa da época, pela falta de sincronia entre a fala e a ação, ou a cena.
Hoje em dia ainda fazem histórias, desenhos mudos são criados, baseados nos métodos antigos (cinema mudo), devido ao sucesso de público.

O método de histórias e cenas do Cinema Mudo, continua a encantar e conquistar públicos, principalmente o infantil.

E eu como mãe, fico feliz em ver meu filho gostar de algo simples, que foi criado em outra época, para suprir, entreter e alegrar as pessoas... Sendo satisfatória e interessante para ele (o Vitor e outras crianças), nos dias de hoje, em pleno século XXI, como os desenhos mudos.

Isso só afirma e confirma, que as coisas boas, nunca morrem, só se aperfeiçoam.

10 novembro 2014

Depressão pós-parto ou também conhecido como Baby Blues.


Depressão Pós-Parto, pode acontecer com qualquer mulher, e quando acontece, o melhor a fazer é procurar uma ajuda profissional.

Qualquer mulher ama seu filho (a), mas as vezes pode passar ou estar passando por algum problema de depressão e ajuda-la, é a melhor forma de amor ao próximo...
Na maioria das vezes, a própria pessoa não percebe, sendo necessária intervenção, observação e ajuda de terceiros.

E como saber se a pessoa está ou não com Depressão e como ajuda-la?
Eu encontrei esse texto na internet, achei muito interessante, por isso decidi compartilhar aqui no blog. (Crédito no final do texto).

Existem três tipos de transtornos psiquiátricos pós-parto, o mais comum é a tristeza pós-parto, também conhecido como blues puerperal. Este atinge até 60% das mães e acontece nos primeiros dias que seguem o parto podendo durar até uma ou duas semanas. Os principais sintomas do blues são: mudanças repentinas de humor, perda do apetite e sentimento de solidão.

Além do blues, existem a depressão e a psicose pós-parto. Nesses casos, os sintomas são mais fortes e podem durar mais tempo. Na depressão pós-parto, que atinge 10% das mulheres, os sintomas começam a se apresentar após alguns dias do nascimento e podem durar até meses, são eles: falta de interesse sexual, perda ou ganho de peso excessivo, sentimento de incompetência, baixa autoestima e isolamento social.

O transtorno pós-parto mais grave é a psicose puerperal, que atinge quatro entre 1000 mulheres. Esta é uma doença psiquiátrica grave, onde a mãe apresenta sintomas como: alucinações, insônia, agitação e raiva. Tem relação com o transtorno bipolar e oscila a indiferença com a agressão, explica o obstetra Jorge Rezende Filho.

As depressões acontecem por causa da queda brusca de hormônios que ocorre quando a placenta é expelida. “Com a queda dos hormônios, o organismo tem um aumento da enzima monoamina oxidase no cérebro. Essa enzima quebra os neurotransmissores serotonina, dopamina e noradrenalina, que, além de serem responsáveis por transmitir os sinais entre as células nervosas, também influenciam o nosso humor”, esclarece o especialista.

Existem fatores biológicos envolvidos nas alterações psiquiátricas do pós-parto, mas também há fatores psicológicos e sociais importantes. É cada vez maior a frequência de casos de depressão pós-parto em mães que tem conflitos pessoal ou familiar, gravidez não planejada e instabilidade profissional, familiar ou econômica.

O mais importante é a mãe ou os familiares perceberem a alteração e procurarem ajuda. Existe tratamento para qualquer um dos três tipos de transtornos. O tratamento do blues é bem simples, muitas vezes, apenas algumas noites bem dormidas podem resolver o quadro. Há também a possibilidade de frequentar grupos de mulheres que estejam passando pela mesma situação, que juntas se ajudam a superar o problema.
Já a depressão pós-parto sempre precisa ser acompanhada por um profissional. Se não houver resposta ao tratamento psicológico, em uma ou duas semanas é aconselhável começar o tratamento com antidepressivos.

O tratamento nos casos da psicose puerperal, em pacientes gravemente deprimidas, com ideias suicidas e quadros de catatonia (forma de esquizofrenia que se caracteriza pela alternância de humor) pode haver a necessidade de internação e, normalmente, o tratamento nesses casos é o eletrochoque.

Não existe tratamento preventivo para depressão pós-parto. “Não há formas de prevenção, o melhor é admitir o problema e buscar ajuda. Também não é possível afirmar que a depressão ocorra apenas na primeira gravidez, não há uma regra para isso. Mas a tendência é que com as repetidas gestações, a insegurança gerada pelo desconhecido tenda a desaparecer”, explica o médico.

Fernanda Segantini



06 novembro 2014

Televisão no carro. Uma distração para as crianças.

Muitos pais e crianças passam horas no carro, em situações diversas, pode ser por motivos de viagem, passeios ou até mesmo durante a semana, na ida e volta da escola, junto com o horário de trabalho dos pais...

Hoje existem várias possibilidades de entretenimento eletrônico, como os celulares, tablete e DVDs portáteis...

Mas o que me chama mais a atenção, são as TVs de carro, porque as crianças podem ficar com as mãos livres e a coluna ereta. Porque os eletrônicos nas mãos das crianças, corre o risco de cair no chão e as crianças acabam ficando encurvadas para olhar e manusear os portáteis.
E no caso da TV no carro, ela fica fixa no encosto de cabeça, do banco da frente, conforme as fotos abaixo.


Nesse dia, a gente estava indo para a praia, no litoral Sul de São Paulo, e estávamos assistindo Toy Story.

E para assistir, você pode colocar uma programação de preferência da criança, pode ser desenhos, filmes, canções como Galinha Pintadinha, Patati e Patata, enfim, colocar a programação que agrada a criança, conforme a idade.

A TV vem com um local para colocar um cartão de memórias, onde você insere a programação desejada através do computador, e quanto maior for a memória do cartão, mais atrações terá para assistir... Ou também, você pode fazer um revezamento de desenhos e filmes, conforme a criança assiste, você apaga posteriormente e coloca outros.

Aqui em casa, quem coloca a programação no cartão de memória é o maridão, porque eu não manjo muito de baixar e compactar para colocar no cartão (rs), mas garanto que não é um bicho de sete cabeças, é que o marido gosta e sabe fazer, então facilita a minha vida...rs

A Televisão de automóvel, você pode encontrar em qualquer loja de venda de eletroeletrônicos, e posteriormente levar para fazer a instalação nessas lojas que instalam aparelhos de sons, alarmes, etc. Você pode manusear a TV pelos botões que ficam abaixo da tela ou através do controle remoto que vem junto.

A TV é uma ótima opção para entreter as crianças, em caminhos e trajetos longos, deixando eles (elas) mais tranquilos, sem ficar ansiosos pela chegada ao local, ou irritados por ficar tanto tempo sentados na cadeirinha.


Então é isso pessoal, fica a dica para deixar as crias mais calma, sem estresse, no banco de trás do carro. Eu uso e recomendo.

Livros: Papai e Gato pra Cá e Rato pra Lá.

Os livros da campanha do Itaú chegaram, que são: Papai e Gato pra Cá e Rato pra Lá.

Essa campanha do Itaú é muito bacana e nós já aderimos e fizemos o nosso pedido.

O Vitinho achou muito engraçado os livros, e pediu para o Pai ler os livros para ele, principalmente o livro Papai, porque o título é Papai...rs

O livro Papai, aborda que as diferenças existem, mas quando tratada com respeito, com diálogo, e não como uma ameaça, ninguém precisar temer. Os medos existem, principalmente quando as crianças são pequenas, e que a presença protetora e corajosa do Pai, também é bem-vinda.

O livro Gato pra Cá e rato pra Lá, mostra que as diferenças existem, que há momentos que desejamos deixar as diferenças de lado, que podemos ficar sensibilizado com o outro, mas o medo do desconhecido (da situação desconhecida), afasta essa aproximação, prevalecendo sempre o ataque, as forças que identificam cada um... E que uma intervenção externa, uma luz vinda de fora, é necessária para cada um seguir o seu rumo, e tudo voltar a ser, como deve ser (assim como um leão não pode ser amigo de uma zebra, um gato não consegue ser amigo de um rato)...
Bom, essas foram as minhas reflexões do livro.

O Vitor adorou os livros, a leitura e eu também. Ler para uma criança é bom demais.

Até a próxima leitura.

05 novembro 2014

Resultado do Sorteio de comemoração de 1 ano de blog Mãe Sem Fronteiras.

Olá pessoal.
O blog completou 1 ano em setembro, por isso realizei um sorteio lá na fanpage, de um lindo par de brincos, da marca Morana.

O sorteio estava previsto para o dia 14.10, mas realizei no dia seguinte, no dia 15.10, devido a problemas de queda da internet.
O sorteado e felizardo foi: Welinton Barbosa de Lima.

Foram realizados 3 sorteios, sendo que as duas primeiras pessoas sorteadas, não cumpriram as regras, sendo necessário realizar outro sorteio, até encontrar a pessoa que cumprisse as regras básicas, que foram descritas aqui.
O par de brincos já foi enviado ao sorteado, e ele informou que recebeu e a esposo adorou.


Obrigada a todos que participaram, até os próximos sorteios. 
Beijocas,
Ju.

02 novembro 2014

Manhê, fulano tem, eu quero. Manhê, fulano vai, eu também quero ir.

Google

Bom, esse título é muito conhecido por pais e mães, desde a adolescência, eu diria até um pouco antes, eu creio que a partir dos 7 anos, é quando tudo começa...

Mas, antes de dizer qualquer coisa sobre o tema, quero tomar partido das crianças e adolescentes... Sim, um dia fui criança e adolescente, e partindo desse princípio, me lembro bem dessa sensação de eu querer e não ter.
Sim, essa sensação de que todos vão, como uma onda gigante, para tal lugar específico, e você não vai... Ou quando seu amigo (a) tem tal coisa maneira, que você também gostaria de ter e não tem, é uma sensação no primeiro momento dolorosa, mas quando levada a sério e tratada com o devido respeito pelos adultos, pode ser calmamente amenizada e compreendida pelas crianças e jovens... Sim novamente, eu acho que essa sensação que os filhos (as) sentem, deve ser tratada com respeito, e muito bem entendida pelos pais (pai e mãe), porque os filhos (as) e até a gente tem desejos, mas o que a criança e o jovem talvez não tenha, é maturidade para entender como os desejos devem ser tratados e administrados, quando não podem ser possuídos de imediato...
                                     
Desejar e querer algo, é bem natural do ser humano, todos nós temos desejos, sonhos, vontades, e alguns podem ser conquistados com esforços, ou no momento certo, e outros desejos não estão ao nosso alcance....

E o que a criança precisa, é entender essa diferença, que na vida vamos nos deparar com essas hipóteses, de ter que se esforçar para conseguir, de ter a hora certa e paciência para conseguir outras coisas e que também terão coisas na vida, que não nos pertence...

E mesmo que os desejos e sonhos dos seus filhos sejam impossíveis, fique calma, mamãe ou papai, porque nós não podemos controlar os sonhos e desejos, eles veem, eles surgem, e não adianta se irritar, o que temos a fazer é orientar, e orientar da melhor forma possível.

Vamos aos exemplos:

Meu filho só tem 4 anos de idade, mas eu já controlo alguns pequenos desejos, por exemplo, de comprar aqueles ovinhos, sabe aqueles ovinhos de chocolate, que vem um brinquedinho no meio? Então, ele tem uma vontade desenfreada de comprar esse ovinho, toda vez que a gente sai de casa ou quando vamos ao mercado. E esse ovo de chocolate, tem hoje o mesmo preço quase, de uma barra de chocolate grande, ou seja, um absurdo de caro.... Eu faço assim, já converso e combino em casa mesmo, antes de sair, que não vou comprar o tal do ovinho. Chega lá na hora ele até pede, mas eu costumo lembra-lo do combinado, e compro uma bala ou um chiclete e fica tudo certo. Ou simplesmente não compro nada e explico que em casa tem ou depois a gente compra, que hoje a mamãe não tem dinheiro...

A conversa franca, ou combinados feitos em casa, com crianças a partir dos 3 anos, tem dado muito certo, com resultados positivos.

Vamos aos filhos maiores. Quero dormir na casa do amiguinho, porque todos meus amigos dormem, só eu que nunca dormi. Olha, essa questão é muito particular, mas se a sua resposta é não, então é não e ponto final. Mas se você puder e tiver espaço em sua casa ou apartamento, faço o inverso, converse com o seu filho ou a sua filha, veja quais amigos são esses, e peça para seu filho (a) fazer o convite, assim você pode cuidar e acompanhar as conversas, a maturidade dos papos, analisar se pode confiar, no caso de um futuro, você quiser mudar de ideia, etc. E se você achar que não deve dormir fora e não quiser deixar chamar ninguém, seja honesta, converse que você não gosta, não se sente bem, quando o filho ou a filha dorme fora de casa e pronto.

Lendo comentários de alguns psicólogos e médicos sobre esse assunto do Não Pode, eles dizem que nem tudo precisa ter uma explicação lógica. Claro que conversando em um tom normal, sem brigas e exaltação, nem tudo precisa ter explicação, porque ai a criança ou o jovem começa a achar justificativa, então apenas o seu Não como vontade sobre o desejo, já é suficiente em alguns casos.

Quero comprar tal roupa, calçado, brinquedo, etc e tal. Primeiro você precisa ser sincera com você, ou seja, você pode e quer comprar tal coisa para seu filho ou filha, você tem condições?
Se as respostas forem não, então podemos trabalhar nada mais, nada menos, do que a sinceridade dos casos. Aqui em casa eu faço isso. Desde sempre eu explico que só o papai trabalha, que ele recebe e depois precisa pagar as contas que vem em formato de cartas todo mês, que tudo nessa vida a gente precisa pagar, e olha que tem dado resultado. E assim eu tenho feito até quando tenho e posso comprar, porque dessa forma vou mostrando e controlando os desejos e impulsos desenfreados do simples QUERO COMPRAR ou EU QUERO.

Quero sair, viajar ou ir na balada. Primeiro lugar, seu filho ou filha tem idade para isso?
Se não tem, é outro caso que não tem muita explicação, além dessas respostas a princípio: Você ainda não tem idade; Vai chegar a hora que você vai poder sair, tenha paciência; Eu tenho medo da violência lá fora e você é ainda muito novo ou muito nova;
Aqui nesse caso acima, você pode até bater um papo sobre o assunto, explicar seus motivos e razões como pai e mãe, mas em outro momento, não no dia e hora do pedido. Porque nessa hora o jovem vai insistir e insistir, e nenhum argumento ou motivo seu, vai entrar na cabecinha desse jovem. Seja breve e objetivo nas palavras e depois, em outras oportunidades, chame o filho ou filha para um bate papo franco, explique suas justificativas, medos, mostre através de notícias como anda a cidade e país que vivemos... Nada como um bom bate papo, para abrir as ideias desses futuros jovens.

E quando o filho ou a filha querem seguir uma carreira de jogar de futebol, ou atriz de televisão, jogadora de vôlei, enfim, querem seguir algum esporte, algo que está sendo muito mostrado na mídia. Nesse caso, não vai jogando um balde de água fria logo no começo. A gente sabe que a trajetória desses caminhos é longa, e que requer as vezes mais do que esforço, batalhas e dedicação, as vezes requer apenas um bom QI, ou seja, Quem Indica, e nesse caso nem todos estão inseridos. O ideal, é ir junto na batalha com o filho (a), ou seja, desde procurar na internet um lugar específico, depois saber o custo e o caminho a ser percorrido, e juntos correr atrás do sonho. Se for apenas um desejo do momento, a própria criança ou jovem vai perceber que não é ali o seu caminho e vai mudar de ideia, não se preocupe. No esporte, se a criança não tiver talento, se estiver em um local bom, logo o treinador (a) vai dar a direção e resposta sobre o desempenho. Se for o meio artístico, tenha paciência, leve a criança ou o jovem para os testes, procure uma boa agência e vai... Muitos desses testes são cansativos, estressantes, porque tem que chegar cedo, ficar na fila, depois vai, faz, e no final, muitas das vezes a criança nem é escolhida... Se esse for o sonho da criança, ela vai enfrentar esses desafios numa boa, e se não for, no segundo teste a criança já vai desistir, vai por mim.
Seja lá qual for o caso, invista seu tempo e deixa a própria criança ver e perceber se é aquilo que realmente ela ou ele deseja. E se a criança ou o jovem tiver talento mesmo, abençoa e vai acompanhar tudo de pertinho, porque esse é o nosso papel como pais, cuidar e acompanhar seus objetivos e caminhos pela frente.

Bom, em todos os casos acima citados, a gente precisa ter como primordial a paciência, porque sonhos e desejos são o que nos move, então é normal qualquer tipo de desejo, e a gente precisa estar disposta para em todos os casos, ensinar, orientar, conduzir e conversar muito com nossas crianças e jovens.

Esses dias atrás, foi o dia das crianças, e todas as propagandas de brinquedos que passava na televisão, o Vitinho virava e me dizia: Mãe, eu quero esse, ?; Mãe, eu quero aquele; Mãe, eu quero todos esses, VIU...rs (só rindo mesmo)

Virei para o meu filho e falei séria e francamente, mas em tom bem sereno:
- Olha filho, sinceramente, eu acho que vou ter que trabalhar assim como o papai, eu vou matricular você na escola para ficar o dia todo, e ai sim, terei dinheiro para comprar todos esses brinquedos e muito mais...
Ele não pensou 2 vezes, me abraçou e falou que não precisava eu ir trabalhar, que ele só queria um brinquedinho, ou seja, meu filho de 4 anos entende como é bom ter uma mãe dentro de casa, para brincar e cuidar dele, e que as coisas custam dinheiro... Lógico, que as vezes ele esquece, começa a pedir as coisas novamente, porque as propagandas são maçantes, aguçantes, estimulantes, e eu nem culpo meu filho por esse desejo desenfreado que ele tem por comprar brinquedos, porém não deixo de conversar e dar os exemplos, explicar a situação real, etc.

Somos os exemplos em todas as circunstancias, e não tenha medo de dizer Não, mesmo que todos digam Sim. Uma coisa é certa, a autoridade dentro de casa, deve ser os pais, e na hora os filhos as vezes não entendem os nossos Nãos, mas no futuro eles entenderam, assim como hoje, eu sendo mãe, entendo bem os Nãos da minha mãe lá trás.

É melhor o filho chorar um pouquinho, do que a gente chorar depois, o resto da vida (isso em alguns casos ou situações).

E para terminar, sempre peça a orientação e benção de Deus, porque ele sabe de tudo, e ele é que nos orienta nesses momentos de aperto, onde os desejos são frenéticos.
Fiquem em paz e sigam os vossos corações e intuições, porque intuição de mãe não falha, eles são recados de Deus, enviados a nós, para cuidar e orientar nossas crianças e jovens.

Os desejos sempre vão existir, mas nós como adultos e responsáveis, temos o dever de cuidar e orientar os filhos nos caminhos que eles devem seguir. E muitas vezes as crianças e jovens não tem juízo e maturidade, sendo necessário um adulto conduzir.

O texto é exclusivo meu, mas tenho esses livros como referências: A Culpa é da Mãe – Elizabeth Monteiro; Cuidado Afeto e Limites – Ivan Capelatto e José Martins Filho; A Criança Terceirizada – José Martins Filho.